Com patrocínio do Santander, primeira temporada do Farol.live contará com 20 performances ao vivo e atividades formativas;
Performance é desdobramento do processo artístico vivido nas três semanas da residência artística Formigueiro e a exposição CÖCÖCÖCÜ , que integram o Festival Kino Beat
Nesta terça-feira, 28 de fevereiro, o Farol.live promove performance inédita com entrada franca a partir das 20h: CÖCÖCÖCÜ REMIX poderá ser conferida no Cine Farol Santander (retirada de ingressos pela plataforma Sympla). A atividade é uma parceria do Festival Kino Beat e o Farol.live. Em 2023 o festival Kino Beat chegou à sua 8ª edição, na qual propôs para artistas, biólogos, urbanistas e pesquisadores uma residência artística, que resultou na exposição CÖCÖCÖCÜ, em cartaz na Galeria Sotero Cosme da Casa de Cultura Mario Quintana.
Para a participação no Farol.Live a exposição é transposta para uma performance audiovisual, intitulada CÖCÖCÖCÜ REMIX, que a partir de imagens, sons, textos e objetos produzidos ao longo das três semanas de imersão da residência, apresenta um experimento performático de improvisação e imbricamento de linguagens. CÖCÖCÖCÜ é uma palavra inventada, que carrega em sua formação as sílabas iniciais de alguns dos principais termos que simbolizaram a residência artística formigueiro: coexistência, colaboração, comunicação e cuidado.
Com obras de Feral Practice, Vicente Carcuchinski, Estevão da Fontoura, Leonardo Brawl, Livia Koeche, Coletivo Grupelho, Moinho Edições, Beto Mohr, Tuane Eggers, Leo Caobelli, Camila Leichter e colaboradores, a exposição CÖCÖCÖCÜ segue até 09 de abril com visitação das 10h às 18h, de terça a domingo, com entrada gratuita.
O projeto produzido pelo festival Kino Beat e Cuco Produções é um espaço de incentivo à criação e experimentação em diversas linguagens e tecnologias, suas intersecções e desdobramentos. A programação conta com variadas imersões artísticas envolvendo nomes da cena cultural brasileira, apostando no cruzamento de música, artes visuais, artes cênicas, audiovisual e tudo mais que couber no imaginário de cada artista envolvido.
Com curadoria de Gabriel Cevallos, fundador e curador do Kino Beat Festival, as apresentações serão desenvolvidas de forma inédita ou em adaptações pensadas especificamente para o espaço, explorando os recursos e limitações da sala enquanto dispositivo criativo. Ao longo de 10 meses, o público poderá conferir 20 performances da primeira edição reunindo artistas de diferentes vertentes, com projetos comissionados ou adaptados que serão gravados ao vivo na sala e difundidos pelos canais do projeto.
Além das performances, atividades formativas gratuitas também serão promovidas como oficinas, palestras, vivências e workshops, criados a partir de tópicos práticos e teóricos derivados das apresentações artísticas. “O corpo presente, seja na prática dos artistas envolvidos ou na fruição do público, será premissa das apresentações. O objetivo é promover e difundir a produção artística autoral do estado do RS em intercâmbio com a produção nacional”; revela o curador.
Esse projeto é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio do Santander e realização da Secretaria Especial da Cultura – Ministério do Turismo – Governo Federal.
Sobre o Farol Santander Porto Alegre
Criado para relembrar o passado, marcar o presente e iluminar o futuro, o Farol Santander Porto Alegre completou três anos em março de 2022. Neste período, recebeu 11 exposições de artes visuais, em diversas temáticas, com artistas nacionais e internacionais, divididas entre os espaços do Grande Hall e do Átrio. Em 2022, o Farol Santander ampliou sua atuação cultural com concertos de música clássica e popular, além de espetáculos de dança. Participaram respectivamente a Orquestra de Câmara da ULBRA e a Cisne Negro Cia. de Dança.
O Cine Farol Santander, no subsolo do prédio, exibe programações com títulos e mostras cinematográficas de cineastas brasileiros e internacionais.
O histórico edifício no Centro da capital gaúcha, construído na década de 1930 e tombado pelo patrimônio histórico e artístico estadual, também possui atrações permanentes.
Na Galeria, a exposição fixa Memória e Identidade apresenta a história da cidade, do prédio e da política monetária brasileira. Já no subsolo, a outra mostra permanente, Os Dois Lados da Moeda, conta com um importante acervo de numismática do Rio Grande do Sul, propondo uma analogia entre as moedas “oficiais” e “não oficiais” que circulavam na região Nas laterais da sala é contada a evolução da moeda oficial do estado brasileiro.
Além dos espaços já citados, o Farol Santander Porto Alegre conta ainda com duas arenas para discussões e debates acerca de temas como cultura e gastronomia. O subsolo, que já conta com o Cine Farol Santander e a mostra Os Dois Lados da Moeda, ainda oferece aos visitantes um café.
As oficinas foram criadas pela turma do 2º Ciclo de Aulas Plataforma – Artes Visuais e integram as atividades de conclusão do curso
A exposição de conclusão do 2º Ciclo de Aulas Plataforma – Artes Visuais, Notas para depois de amanhã, contará com duas oficinas com inscrições gratuitas e voltadas para o público infantil e infantojuvenil, que ocorrerão no Centro de Desenvolvimento da Expressão – CDE, 5º andar da Casa de Cultura Mário Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre/RS). As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 15 de fevereiro.
Realizadas em parceria com o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) e Instituto Estadual de Artes Visuais (IEAVi), a exposição e as atividades educativas que a compõem foram desenvolvidas de forma colaborativa através da articulação dos diferentes grupos de trabalho formados na turma do 2º Ciclo de Aulas, como curadoria, expografia, produção e propostas educativas, e coordenadas pela criadora do projeto e gestora cultural, Jaqueline Beltrame e pela pesquisadora e curadora Gabriela Motta. “Buscou-se a formulação de um programa que pudesse atender ao público para além da visita à exposição e que servisse também como exercício para as alunas interessadas em desenvolver atividades educativas. Com isso, o projeto ganha mais uma entrega ao público, para além da realização da exposição”, declara Jaqueline.
No domingo, 05 de março, das 14h30 às 16h30, a mestra e doutoranda em Artes Visuais, pesquisadora e aluna do 2º Ciclo de Aulas, Gabriela Traple Wieczorek, ministra a oficina Imagens para depois de amanhã. Inspirada nas obras Anônima, ManasLisas da Periferia e A imperatriz na paisagem, dos artistas Aline Bispo, Jorge Aguiar e Élle de Bernardini, respectivamente, e que integram a exposição Notas para depois de amanhã, a atividade propõe uma reflexão sobre quais as caras do Brasil e o que desejamos, individual e coletivamente, para o futuro do país. Apropriando-se da metodologia da artista e educadora Lorraine O’Grady com o uso de molduras, a ação questiona o que consideramos arte, quem são os rostos e lugares considerados importantes ou destacados o suficiente para serem emoldurados, expostos e preservados. Voltada para o público de 8 a 12 anos, a oficina convida os participantes a criarem, através de desenho e pintura, representações de pessoas ou lugares que eles gostariam de ver preservados e representados no futuro do país. São 12 vagas disponíveis e as inscrições ocorrem até o dia 4 de março, através do preenchimento de formulário de inscriçãohttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScTvZV_sffvyNdaGOkt3yExZ5GiDzMHd1C8glwQetKHd8hANA/viewform.
Na quarta-feira, 12 de março, das 14h às 16h30, a licenciada em Artes Visuais, professora de artes e aluna do 2º Ciclo de Aulas, Maíra Ochoa, promove a oficinaMorada de papel. Inspirada especialmente no díptico “Vibrações Paralelas I” de Mari Yoshimoto, e que de certa forma conversa com a obra “Lumen” de Regina Silveira, obras que também integram a exposição, a atividade tem como metodologia inicial um viés de investigação e exploração individual das possibilidades, em que cada participante irá construir, através de dobras e recortes, representações de casas ou edificações. Posteriormente, serão apresentados modelos de dobras e recortes já estipulados que podem ser incorporados no projeto de suas edificações de papel. Direcionada para o público de 12 anos em diante, a ação convida os participantes a criarem, através de dobradura e recortes, sua construção arquitetônica através da leveza do papel que Mari Yoshimoto destaca. A atividade tem 12 vagas, com inscrições por formulárioaté o dia 11 de marçohttps://docs.google.com/forms/u/0/d/e/1FAIpQLSfvtnVIov-jazcpPJKNdzL60YKWST5nf2pHMY-656M2td7s0g/closedform.
Realizado com recursos do PRÓ-CULTURA RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, e com apoio do MACRS e IEAVi, o 2º Ciclo de Aulas ofereceu uma formação gratuita permitindo o acesso aos conhecimentos das áreas de curadoria, produção, educativo, direitos autorais, expografia, mercado de arte, com o grande diferencial da realização da exposição ao final do curso. Foram 20 vagas gratuitas, oferecidas a residentes de qualquer cidade do Rio Grande do Sul. Os encontros ocorreram no período de novembro de 2022 a janeiro de 2023. O projeto conta também com Coordenação de Produção de Nicole Quines e Adauany Zimovski nas Redes Sociais.
Além de promover cursos, o Plataforma tem uma área destinada ao compartilhamento de conteúdos online como textos críticos, outras plataformas de arte, projetos culturais e bibliografia dos cursos que promove.
Notas para depois de amanhã segue em cartaz até 19 de março, de terça a domingo das 10h às 18h, no 3º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre/RS).
Inspirada nas obras “Anônima”, “ManasLisas da Periferia” e “A imperatriz na paisagem”, dos artistas Aline Bispo, Jorge Aguiar e Élle de Bernardini, respectivamente, e que integram a exposição “Notas para depois de amanhã”, a oficina “Imagens para depois de amanhã” propõe uma reflexão sobre quais as caras do Brasil e o que desejamos, individual e coletivamente, para o futuro do país. Apropriando-se da metodologia da artista e educadora Lorraine O’Grady com o uso de molduras, a ação questiona o que consideramos arte, quem são os rostos e lugares considerados importantes ou destacados o suficiente para serem emoldurados, expostos e preservados.
A oficina convida os participantes a criarem, através de desenho e pintura, representações de pessoas ou lugares que eles gostariam de ver preservados e representados no futuro do país.
Local: Centro de Desenvolvimento da Expressão – CDE (5º andar da Casa de Cultura Mário Quintana, Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre/RS)
Público: 8 a 12 anos
Vagas: 12
Horário: 14h30 às 16h30
Data: 05/03
Mini-bio: Gabriela Traple Wieczorek é mestra e doutoranda em Artes Visuais, com ênfase em História, Teoria e Crítica, pelo PPGAV/UFRGS. Desenvolve pesquisa e atividades relacionadas às práticas sociais da arte na contemporaneidade.
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Oficina “Morada de papel”
Inspirada especialmente no díptico “Vibrações Paralelas I” de Mari Yoshimoto, e que de certa forma também conversam com a obra “Lumen” de Regina Silveira, obras que integram a exposição “Notas para depois de amanhã”, a oficina “Morada de papel” tem como metodologia inicial um viés de investigação e exploração individual das possibilidades, em que cada oficineiro irá construir, através de dobras e recortes, representações de casas ou edificações. Posteriormente, serão apresentados modelos de dobras e recortes já estipulados que podem ser incorporados no projeto de suas edificações de papel.
A oficina convida os participantes a criarem, através de dobradura e recortes, sua construção arquitetônica através da leveza do papel que Mari Yoshimoto destaca.
Local: Centro de Desenvolvimento da Expressão – CDE (5º andar da Casa de Cultura Mário Quintana, Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre/RS) Público: 12 anos em diante Vagas: 12 Horário: 14h30 às 16h30 Data: 12/03
Mini-bio: Maíra Ochoa é licenciada em Artes Visuais (UFRGS), e tem pós em AEE- Atendimento Educacional Especializado, e está cursando Técnico em Tradução e Interpretação em Libras (IFRS- Alvorada). Tem interesse em trabalhar arte com públicos diversos e incluir o máximo possível.
Exposição de conclusão do 2º Ciclo de Aulas Plataforma – Artes Visuais conta com obras de 28 artistas que integram o acervo do MACRS
Inaugura na próxima quarta-feira, 15 de fevereiro, a exposição de conclusão do2º Ciclo de Aulas Plataforma – Artes Visuais, na Galeria Augusto Meyer na Casa de Cultura Mario Quintana.Notas para depois de amanhã conta com obras de 28 artistas (confira a lista completa abaixo) que integram o acervo do MACRS, parceiro do projeto. A mostra coletiva com curadoria assinada pelos 19 participantes do curso, usou os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro como norte desta seleção: “as obras escolhidas apresentam algumas Notas para depois de amanhã, tensionando as recentes crises políticas e sanitárias pelas quais o país passou, assim como a ideia de Brasil e as nossas perspectivas para o futuro”, revelam os alunos curadores.
A mostra foi realizada de forma colaborativa através da articulação dos diferentes grupos de trabalho formados na turma, como curadoria, expografia, produção e propostas educativas. Além disso, a escolha dos artistas foi pautada pela importância da igualdade de gênero, em diálogo com outras mostras já apresentadas pelo MACRS. Notas para depois de amanhã contou com acompanhamento e orientação da criadora do projeto, gestora, produtora e curadora, graduada em Artes Plásticas pela UFRGS, Jaqueline Beltrame e da pesquisadora e curadora Gabriela Motta, parceira do Plataforma desde sua primeira edição, e permitiu que os alunos colocassem em prática os aprendizados das 13 aulas online que formaram o 2º Ciclo. “A realização desta exposição como resultado das aulas do Plataforma marca uma importante evolução do projeto, criado em 2021 com o objetivo de atender uma demanda de formação para novos profissionais que buscam atuar em exposições e projetos de artes visuais. A turma deste segundo ciclo foi formada por alunos com diferentes experiências, contando com profissionais já atuantes nas artes visuais, e outros que estão iniciando. É muito gratificante realizar um projeto que resulta em experiência profissional que já parte do princípio da criação coletiva”, afirma Jaqueline.
Realizado com recursos do PRÓ-CULTURA RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, e com apoio do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) e Instituto Estadual de Artes Visuais (IEAVi), o 2º Ciclo de Aulas ofereceu uma formação gratuita permitindo o acesso aos conhecimentos das áreas de curadoria, produção, educativo, direitos autorais, expografia, mercado de arte, tendo como o grande diferencial a realização da exposição ao final do curso. Foram 20 vagas gratuitas, oferecidas a residentes de qualquer cidade do Rio Grande do Sul. Os encontros ocorreram no período de novembro de 2022 a janeiro de 2023.
“A exposição Notas para depois de amanhã é o resultado exuberante de um processo colaborativo de formação, produção e troca de conhecimentos. Realizado em parceria com o MACRS e IEAVi, que disponibilizaram acervo e espaço expositivo para a proposta, este projeto concretiza o desejo de pensarmos as atividades de curadoria, produção e educativo como indissociáveis, buscando o diálogo e a colaboração entre todas as etapas de construção de uma exposição de artes visuais”, afirma Gabriela.
Integraram a lista de ministrantes a curadora e pesquisadora em artes visuais Izis Abreu, a diretora de arte, arquiteta, pesquisadora e doutoranda em Design na FAU-USP Isabel Xavier, o artista, pesquisador e professor Felipe Caldas, a advogada atuante na área do direito de entretenimento, direito autoral e propriedade intelectual Patrícia Goulart, além de Jaqueline Beltrame e Gabriela Motta.
Notas para depois de amanhã segue em cartaz até 19 de março, de terça a domingo das 10h às 18h, no 3º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736). Além de promover cursos, o Plataforma tem uma área destinada ao compartilhamento de conteúdos online como textos críticos, outras plataformas de arte, projetos culturais e bibliografia dos cursos que promove.
Turma do 2° Ciclo de Aulas Plataforma – Artes Visuais
Aline Zimmer
Ana Claudia Vettoretti
Bárbara Larruscahim
Bruna Dalla Méa
Carolina Bouvie Grippa
Fernanda Soares da Rosa
Gabriela Pegorini
Gabriela Traple Wieczorek
Gisele Teixeira
Janaína Falcão
Jessica Porciuncula
Juliana Proenço de Oliveira
Klau’s Kellermann
Maíra Ochoa
Maristoni Lima de Moura
Maurício Bittencourt
Sabrina Stephanou
Valeska Conti
Vilma Sonaglio
DATA DE ABERTURA
15 de fevereiro de 2023, às 18h
VISITAÇÃO
16 de fevereiro a 19 de março de 2023
De terça a domingo, das 10h às 18h
LOCAL
Galeria Augusto Meyer
3º andar da Casa de Cultura Mario Quintana
Rua dos Andradas, 736
Centro Histórico, Porto Alegre/RS
FICHA TÉCNICA
Artistas:
Alex Topini
Alexandra Eckert
Aline Bispo
Daniel Santiago
Didonet Thomaz
Eduardo Tavares
Élle de Bernardini
Gelson da Silva Soares
Gilberto Rodrigues
Grupo Observatório-Móvel (Bruna Maresch, Juliano Menegaes Ventura, Nara Beatriz Milioli
Tutida)
Gustavo Tabares
Igor Sperotto
Joana Burd
Jorge Aguiar
Marcela Tiboni
Mari Yoshimoto
Maria Helena Bernardes
Mariana Silva
Paulo Bruscky
Paulo Dias
Regina Silveira
Roberto Santos
Umbelina Barreto
Vasco Prado
Walderes Martins de Aguiar
Walmor Corrêa
Turma do 2º Ciclo de Aulas Plataforma – Artes Visuais – curadoria, produção, expografia e
programas públicos:
Aline Zimmer
Ana Claudia Vettoretti
Bárbara Larruscahim
Bruna Dalla Méa
Carolina Bouvie Grippa
Fernanda Soares da Rosa
Gabriela Pegorini
Gabriela Traple Wieczorek
Gisele Teixeira
Janaína Falcão
Jessica Porciuncula
Juliana Proenço de Oliveira
Klau’s Kellermann
Maíra Ochoa
Maristoni Lima de Moura
Maurício Bittencourt
Sabrina Stephanou
Valeska Conti
Vilma Sonaglio
Equipe do 2º Ciclo de Aulas Plataforma – Artes Visuais:
Direção Geral: Jaqueline Beltrame
Coordenação de Produção: Nicole Quines
Coordenação de Exposição e de Aulas: Jaqueline Beltrame e Gabriela Motta
Assessoria de Imprensa: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor
Redes Sociais: Adauany Zimovski
Ajustes no Site: Quanta Design Digital
Ministrantes: Felipe Caldas, Gabriela Motta, Isabel Xavier, Izis Abreu, Jaqueline Beltrame e Patrícia Goulart
Apoio: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) e Instituto Estadual de Artes Visuais (IEAVi)
Equipe do Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS):
IEAVi | MACRS | CDE: Adriana Boff
Produção: Raissa Leal (coordenação) e Jordi Tasso
Educativo: Daniele Alana Niewinski (coordenação), Kamille Pederiva e Lucas Bairros
CDE: Vladimir Cavalheiro (coordenação)
Comunicação: Aline Costa (coordenação), Nayana Celeste e Leonhard Bravo
Setor de Acervo: Izis Abreu (coordenação), Ana Paula krämer, Bruna Martin e Maria Luiza Mello
Comitê de Acervo Biênio 2021/2022: Francisco Dalcol, Igor Simões e Maria Amélia Bulhões
Comitê de Curadoria Biênio 2021/2022: Andrei Moura, Camila Monteiro Schenkel, Diego Groisman, Fernanda Albuquerque, Jaqueline Beltrame, Mel Ferrari e Valéria Barcellos
Equipe da Associação dos Amigos do MACRS (AAMACRS):
Presidente: Maria Fernanda Santin
Diretora Técnica Cultural: Jaqueline Beltrame
Diretor Financeiro: Luis Wulff Junior
Diretor de Captação e Compliance: Fabiano Machado Rosa
Exposição integra a programação da 8ª edição do Festival Kino Beat
A partir desta quinta-feira, 09 de fevereiro, às 18h, o público poderá conferir a mostra com resultados da residência Formigueiro, principal ação da 8ª edição do Festival Kino Beat.CÖCÖCÖCÜ estará em cartaz na Galeria Sotero Cosme no MACRS na Casa de Cultura Mario Quintana, com entrada franca.
CÖCÖCÖCÜ é a onomatopeia de um processo. Uma forma inusitada de traduzir em linguagem uma experiência intensa de encontros e criações. Também pode ser o som amplificado do caminhar de uma formiga sobre as folhas secas que cercam o formigueiro. A palavra é um neologismo, que carrega em sua formação as sílabas iniciais de alguns dos principais termos que simbolizaram a residência artística formigueiro: coexistência, colaboração, comunicação e cuidado.
Ao longo de três semanas, dezenove pessoas, entre artistas, biólogos, urbanistas, curadores e produtores, foram residentes e parceiros, borrando suas funções pré-estabelecidas e propondo interferências em prol da realização desta exposição. Diferentemente das formigas, que vivem para executar atividades estritamente definidas por milhões de anos de evolução. As formigas foram as guias no decorrer desta experiência compartilhada na Casa de Cultura Mario Quintana e na cidade expandida. Trabalhar com/sobre elas, foi um exercício de alteridade e reflexão geradora de mundos. Para o antropólogo Bruno Latour, “o mundo sempre transborda da natureza, mundo e natureza são marcos temporais: a natureza é o que está estabelecido; o mundo, o que vem.”
O que veio dessa junção de pessoas/cidades/formigas/COCOCOCU também pode ser percebido enquanto um experimento de articulação dos dualismos: arte e vida, natureza e cultura. Todos emaranhados em um superorganismo de relações e afetos, materializados em uma série de trabalhos artísticos desenvolvidos na residência formigueiro.
Com obras de Feral Practice, Vicente Carcuchinski, Estevão da Fontoura, Leonardo Brawl, Livia Koeche, Coletivo Grupelho, Moinho Edições, Beto Mohr, Tuane Eggers, Leo Caobelli, Camila Leichter e colaboradores, a exposição COCOCOCU segue em cartaz até 26 de março com visitação das 10h às 18h, de terça a domingo, com entrada gratuita.
A 8ª edição do Festival Kino Beat e a residência formigueiro foram contempladas no programa Cultura Circular 2022 com realização do British Council e apoio do Oi Futuro. Apoio cultural da Casa de Cultura Mario Quintana, Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul, Museu de Arte Contemporânea do RS e Farol Santander. Mais informações, acesse: https://kinobeat.com/ e https://www.instagram.com/kinobeatfestival/
CÖCÖCÖCÜ
Inauguração – 09 de fevereiro, 18h
Em cartaz até 26 de março
visitação das 10h às 18h, de terça a domingo, com entrada gratuita
Galeria Sotero Cosme – MACRS – Casa de Cultura Mario Quintana
CURADORES
Gabriel Cevallos
Possui graduação em Cinema e Produção Audiovisual pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Pós-graduação em Práticas Curatoriais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Mestrando em Artes Visuais pelo mesmo programa, com orientação da Profa. Dra. Ana Albani de Carvalho, na área de História, Teoria e Crítica, dentro da linha de pesquisa Relações Sistêmicas da Arte, com pesquisa que relaciona o sistema da arte e o antropoceno. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em curadoria, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, audiovisual ao vivo, música ao vivo e arte digital. Atualmente é diretor e curador do Festival de artes integradas Kino Beat. Recebeu os prêmios de Destaque em Curadoria e Ações de Inovação e Difusão no 13 ̊ prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2019) promovido pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Porto Alegre-RS.
Artista e pesquisadora. Doutoranda em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na área de História Teoria e Crítica, dentro da linha de pesquisa Imagens, Culturas e Memória, com orientação da Profª Drª Mônica Zielinsky. Foi pesquisadora visitante na Columbia University, em Nova York, onde realizou sua pesquisa de doutorado-sanduíche (bolsista CAPES-PRINT) entre outubro de 2021 a março de 2022. Faz parte do grupo de pesquisa ‘Apagamentos da memória na arte. Políticas espaciais e temporais’, coordenado pela Profª Drª Mônica Zielinsky. Entre 2007 e 2012 foi artista integrante e gestora do Atelier Subterrânea, onde atuou na elaboração e produção de projetos, curadorias, workshops, palestras e performances. Participou do 6ª Festival Kino Beat (2019) com a performance Neblina, juntamente com Marion Velasco, e foi assistente curatorial na 7ª edição do Festival (2021).
É uma artista e pesquisadora que trabalha com seres humanos e não humanos como para criar projetos de arte e eventos interdisciplinares que desenvolvem conexões éticas e imaginativas através das fronteiras das espécies. Muitas vezes as pessoas estabelecem uma divisão entre seres humanos e não humanos, e entre diferentes categorias de conhecimento e compreensão. A Feral Practice visa conversar através dessas barreiras. Suas pesquisas se baseiam em práticas de conhecimento artístico, científico e subjetivo para explorar estéticas diversas e criar espaços sugestivos de conhecer a natureza.
Ativista Social, Urbanista, Arquiteto, Designer de Processos Cívicos, Placemaker e Músico. Co-fundador do coletivo TransLAB.URB e do Instituto de Pesquisa em Inovação Social – Translab (rede internacional de Laboratórios Cidadãos). Co-fundador da Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo, Placemaking Brasil e dos projetos Raíz Urbana (rede FAO-ONU) e Corredor Sur. Faz parte das redes Placemaking LatinoAmérica, Jane’s Walk, PlacemakingX, CivicWise, BrCidades e Frena La Curva. O TransLAB.URB tem o foco na Cidade, partindo de um entendimento do Urbanismo enquanto cultura coletiva, cruzando com conhecimentos transdisciplinares e empíricos dos agentes transformadores da vida urbana. Amparados pela certeza de que a cultura urbanística da população é indispensável para sua atuação na melhoria dos territórios urbanos, buscamos criar, difundir e testar diversas metodologias que possibilitem transformações dos espaços, dentro das lógicas do ativismo cidadão e da cidade como um bem comum. Entre tantas coisas, utilizamos abordagens oriundas do Urbanismo Tático, Placemaking, Urbanismo Hacker, Sociologia, Psicologia Social, Pedagogia, Etnografias, Cartografias, e Mapeamentos. Acreditamos na criação, manutenção e ampliação de redes distribuídas, com ações locais e conexões globais.
Hélio Soares Júnior (Insect Ecology Lab – Laboratório de Ecologia de Insetos)
Possui graduação em Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura) pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2008). Mestrado em Biologia Animal pela Universidade Estadual de Campinas (2018). Tem experiência na área de entomologia com ênfase em mirmecologia (história natural, ecologia e comportamento). Atualmente é aluno de doutorado em Biologia Animal e membro do LEI (Laboratório de Ecologia de Insetos) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Fotógrafo autodidata com experiência como coordenador em cursos de macrofotografia de natureza. Exposições, prêmios e publicações fotográficas nacionais e internacionais. Possui grande acervo de macro fotografias de natureza, principalmente de formicidae e aracnida. O Laboratório de Ecologia de Insetos (LEI) é engajado com divulgação científica, seja na mídia ou com visitas de alunos e público de todas as idades. O laboratório é vinculado ao ao programa de pós-graduação em biologia animal da UFRGS.
Estêvão da Fontoura é artista multimídia e professor inquieto que acredita na transformação da sociedade pela educação e pela arte. Doutorando em “Poéticas de Processos Híbridos” no Instituto de Artes da UFRGS, sua trajetória conta com participação em projetos reconhecidos no contexto nacional, como o “Projeto Casa Grande”, vencedor do Prêmio FUNARTE de Arte Negra (2012), regional, como a seleção para o 67º Salão Paranaense (2021), estadual, como o projeto “Desobeciência: arte e ciência no tempo presente”, contemplado pelo edital FAC Movimento (2019) da SEDAC-RS, e local, como o projeto “Fora da Gaiola: tensionamentos da paisagem sonora”, realizado com fomento do edital “Jogue Limpo com a Cultura”, da Prefeitura Municipal de Osório/RS em 2020.
Artista visual, docente e pesquisadora em estética háptica. Licenciada em Artes Visuais em 2014 (UFRGS, Brasil) e Mestra em Poéticas Visuais em 2018 (UFRGS, Brasil), atualmente realiza o doutorado na Facultat de Belles Arts, Universitat de Barcelona, onde também é professora de Arte Sonora. Seu trabalho desenvolve-se em arte, física e tecnologia através de esculturas interativas, vídeos e instalações sonoras, colaborando com artistas, intérpretes e engenheiros. Concentra sua prática em um hibridismo de colagens entre low-tech e plataformas open source. As experiências visam oferecer vivências táteis para o público interagir e envolver seu corpo com o fenômeno da vibração. Pesquisa como motores e alto falantes, podem questionar objetos de desejo e a perspectiva de gênero no campo digital. Também se interessa no impacto afetivo da tecnologia e em como criar novas formas de diálogo por meio de dispositivos táteis e hápticos.
O Coletivo Grupelho trabalha com experimentações performáticas em Porto Alegre desde 2016, desenvolvendo pesquisa de corpo e sitespecific na rua com base na dança contemporânea, na performance, em explorações físicas e somáticas. De origens multidisciplinares (Psicologia, Teatro, Jornalismo, Artes Visuais, Dança, Licenciatura) es artistes têm em comum a formação do Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre. O Coletivo é formado por Bruna Chiesa, Bruno da Rosa Cunha, Débora Poitevin, Janaína Ferrari e Roberta Fofonka. Entre suas obras destaca-se Tiger Balm // Experimento cênico, vencedor do Prêmio Açorianos de Dança 2019 na categoria Direção e ILHA, de 2022, que venceu o Prêmio Açorianos de Dança na categoria Intérprete Destaque pela performance de Janaína Ferrari. O Coletivo também assina as performances urbanas BOLHA e Banho de Sol na Rua da Praia. O método de criação proposto pelo Coletivo se dá no cruzamento entre os interesses físicos e referenciais teóricos. Para pensar a dança, buscamos referências não só deste campo, mas da literatura, das artes visuais, das artes marciais, do cinema, da filosofia e da antropologia. Os conceitos de “pedagogia do afeto” e “dramaturgia do convívio” são chaves nos processos do Coletivo Grupelho, que aposta na sustentação da pesquisa sem anseio de buscar um ponto final ou fechamento absoluto de um processo criativo, apostando na transformação dos materiais e tendo a experimentação enquanto escolha estética e dramatúrgica. Essa soma entre es integrantes permite crescimento individual potencializando também os trabalhos solos des artistes.
Livia Koeche é Arquiteta Urbanista formada pela UFRGS em março de 2017. Desenhista de animação tradicional frame-a-frame formada pelo curso AnimaEdu, teve sua trajetória profissional vinculada ao estúdio Otto Desenhos Animados, onde trabalhou de 2009 a 2014 e pôde colaborar com os filmes Até que a Sbórnia nos Separe (2014) e Castillo y el Armado (2014). Em 2017, animou as ilustrações de Eloar Guazzelli para cenografia em vídeo para o show do Vitor Ramil na abertura do FestiPoa Literária no Theatro São Pedro. Realizou seu primeiro curta-metragem de animação autoral Esqueleto (2019) mediante o Fundo de Apoio à Cultura (FAC/RS). Mestre em Poéticas Visuais no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (2018-2020) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAV-UFRGS) com a Pesquisa Situações Públicas: Projeção e Projeto, na qual pesquisa e desenvolve instalações site-specific dentro da linha de pesquisa Linguagens e Contextos de Criação, orientada pela Profa. Dra. Maria Ivone dos Santos. Desenvolve e executa projetos audiovisuais, de videomapping, cenografia e arquitetura efêmera desde 2014, nos quais aplica suas competências técnicas como arquiteta na criação de cenários estruturados fisicamente em articulação com sua prática da criação audiovisual. Pesquisadora integrante do Grupo de Pesquisa Identidade e Território (GPIT-PROPUR/UFRGS) desde 2010, junto ao qual iniciou seus estudos sobre cinema na pesquisa intitulada Identidade Territorial na Cinematografia Brasileira. Em colaboração com este Grupo de Pesquisa já realizou diversos trabalhos, inclusive um documentário: Pela UFRGS (2015) produzido pela Panda Filmes. Atualmente reside em Porto Alegre, Brasil.
Artista visual. Trabalha principalmente nas áreas da fotografia, vídeo e instalação. Graduado em Jornalismo (2003), pós-graduado em Fotografia (2012), mestre (2017) e doutorando em Poéticas Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS. Foi repórter fotográfico da Folha de S.Paulo (2006-2009). Fundou e fez parte do coletivo Garapa (2008-2015). Vencedor do Prêmio Brasil Fotografia, expôs no FoLa, em Buenos Aires (2017) e na Ecarta, em Porto Alegre (2019). É representado pela galeria Bailune Biancheri e possui obras em coleções de museus como MASP, MAM(SP), MON Curitiba, entre outros.
Vicente Carcuchinski é fotógrafo, produtor cultural, diretor de fotografia e artista visual multimídia. Graduado em jornalismo pela PUCRS em 2015 com certificação adicional em Escrita Criativa, iniciou seus estudos em fotografia e audiovisual obtendo grau máximo no trabalho de conclusão sobre a relação da imagem e da palavra na construção narrativa. Durante sua formação, atuou como fotógrafo na Assembleia Legislativa do RS e no setor de fotografia da Câmara Municipal de Porto Alegre. Em 2012, realizou sua primeira exposição individual na Assembleia Legislativa do RS. No mesmo ano, se especializou no módulo avançado do Photography Course London, em Londres, onde se aprofundou em diversas áreas da fotografia. Participou como produtor, oficineiro, fotógrafo e diretor de fotografia em projetos contemplados por editais públicos de financiamento como Fauna Festival (FAC 2015), Fábulas Contínuas (FAC 2015), Desencontro Online de Fotografia (Edital Emergencial PMPA 2020), Jardim de memórias (Edital Emergencial PMPA 2020) e Todos os pessegueiros estão floridos (FAC 2019). Como artista visual, participou de exposições coletivas na galeria Airez (Curitiba), Planta Baja (Porto Alegre), Casa de Cultura Mário Quintana (Porto Alegre), Les Rencontres d’Arles (França) e Foto Haus (Berlim).
Projeto editorial dos artistas Camila Leichter e Mauro Espíndola iniciado em 2016, a partir de um envolvimento com experiências mnemônicas e fenomenológicas no Moinho da Capivara, um ecossistema de três hectares de mata nativa às margens do arroio Serraria que desperta aproximações com a agroecologia em coexistência com um conjunto arquitetônico formado por um moinho d’água de arquitetura enxaimel em ruínas, supostamente construído por volta de 1855, contíguo a uma casa de alvenaria, localidade a 65 km ao norte de Porto Alegre. A editora compartilha em pequenas tiragens uma produção gráfica, imagética e processual das especificidades do habitar e ser habitado pelo lugar, que abre um campo de imersões, aprofundando e trocando interações sobre o Moinho, para expandir convivências com artistas e pesquisadores, não só a permitir a realização de seus trabalhos, mas também a partilhar suas práticas com estudantes e professores da rede pública de ensino enquanto se partilham as lidas cotidianas de cuidado, manutenção e sustentação da relação com o lugar. A participação em feiras de artes gráficas e publicações independentes vem sendo uma forma de colocar em movimento o Moinho, integrar redes e compartilhar propostas editoriais pela circulação de trabalhos como: Parada Gráfica, Folhagem, Papelera, Noa Noa, Quadrúpede e Garganta (Porto Alegre); Paraguay (Buenos Aires); Miolo(s) (São Paulo); Feira Sub (Campinas); ReTina, (Santa Maria); Impressionante (Santiago do Chile) e Microutopias (Montevidéu).
Beto Mohr é mestre em Ecologia (Biologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA (2014) e biólogo pela UNISC (2011). Também atua como fotógrafo e músico. Além disso, tem experiência em bioacústica, métodos de monitoramento acústico passivo, entomologia, zoologia (morcegos e aves). Possui interesse em temas como Ecologia, Evolução, Conservação, Inventário de Biodiversidade, Comportamento, Taxonomia, Técnicas de Amostragem, Bioacústica e Filosofia da Ciência. É idealizador do projeto Dilúvio Vivo (@diluvio.vivo), com o qual pretende resgatar a percepção da biodiversidade que existe e resiste no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre.
Tuane Eggers é doutoranda em Poéticas Visuais pela UFRGS, mestra em Poéticas Visuais pela mesma instituição (2021) e jornalista pela Univates (2015). Seu trabalho em artes visuais é focado na fotografia, com temáticas relacionadas aos fluxos e à impermanência da vida. Possui cinco publicações independentes em fotolivros. Seu trabalho já foi exibido em países como Japão, Alemanha, Argentina e Rússia. Além da fotografia, também atua no campo audiovisual.
Com patrocínio do Santander, primeira temporada do Farol.live contará com 20 performances ao vivo e atividades formativas;
Performance é desdobramento do processo artístico vivido nas três semanas da residência artística Formigueiro, que integra o Festival Kino Beat
Nesta quarta-feira, 08 de fevereiro, o Farol.live promove performance inédita com entrada franca a partir das 19h: Céu-duro poderá ser conferida na Praça da Alfândega, em frente ao Farol Santander, apresentada pelo Coletivo Grupelho. A atividade é uma parceria do 8o Festival Kino Beat e o Farol.live. O projeto produzido pelo festival Kino Beat e Cuco Produções é um espaço de incentivo à criação e experimentação em diversas linguagens e tecnologias, suas intersecções e desdobramentos. A programação conta com variadas imersões artísticas envolvendo nomes da cena cultural brasileira, apostando no cruzamento de música, artes visuais, artes cênicas, audiovisual e tudo mais que couber no imaginário de cada artista envolvido.
Como despertar a percepção para as relações interespécies que ocorrem na praça? A partir desta pergunta, o Coletivo Grupelho elabora a performance Céu-duro, desdobramento do processo artístico vivido nas três semanas da residência artística Formigueiro. A tentativa de resposta se esboça na criação de um momento performativo em que as percepções do corpo individual revelam sentidos coletivos. Para pensar o espaço, é preciso reelaborar o corpo. Esta re-elaboração enquanto ocupante da cidade é mediada por um objeto relacional desenvolvido pelo Grupelho, inspirado na relação do peso das formigas com a tensão superficial da água – fenômeno causado por uma teia de moléculas na superfície do líquido, altamente associadas entre si por ligações de hidrogênio – característica que possibilita que as formigas transportem gotículas de água na própria mandíbula. Céu-duro refere-se à maneira com que a matéria é sentida, dada a proporção de uma formiga.
O Coletivo Grupelho trabalha com experimentações performáticas em Porto Alegre desde 2016, desenvolvendo pesquisa de corpo e sitespecific na rua com base na dança contemporânea, na performance, em explorações físicas e somáticas. De origens multidisciplinares (Psicologia, Teatro, Jornalismo, Artes Visuais, Dança, Licenciatura) es artistes têm em comum a formação do Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre. O Coletivo é formado por Bruna Chiesa, Bruno da Rosa Cunha, Débora Poitevin, Janaína Ferrari e Roberta Fofonka. Entre suas obras destaca-se Tiger Balm // Experimento cênico, vencedor do Prêmio Açorianos de Dança 2019 na categoria Direção e ILHA, de 2022, que venceu o Prêmio Açorianos de Dança na categoria Intérprete Destaque pela performance de Janaína Ferrari. O Coletivo também assina as performances urbanas BOLHA e Banho de Sol na Rua da Praia. O método de criação proposto pelo Coletivo se dá no cruzamento entre os interesses físicos e referenciais teóricos. Para pensar a dança, buscamos referências não só deste campo, mas da literatura, das artes visuais, das artes marciais, do cinema, da filosofia e da antropologia. Os conceitos de “pedagogia do afeto” e “dramaturgia do convívio” são chaves nos processos do Coletivo Grupelho, que aposta na sustentação da pesquisa sem anseio de buscar um ponto final ou fechamento absoluto de um processo criativo, apostando na transformação dos materiais e tendo a experimentação enquanto escolha estética e dramatúrgica. Essa soma entre es integrantes permite crescimento individual potencializando também os trabalhos solos des artistes.
Com curadoria de Gabriel Cevallos, fundador e curador do Kino Beat Festival, as apresentações serão desenvolvidas de forma inédita ou em adaptações pensadas especificamente para o espaço, explorando os recursos e limitações da sala enquanto dispositivo criativo. Ao longo de 10 meses, o público poderá conferir 20 performances da primeira edição reunindo artistas de diferentes vertentes, com projetos comissionados ou adaptados que serão gravados ao vivo na sala e difundidos pelos canais do projeto.
Além das performances, atividades formativas gratuitas também serão promovidas como oficinas, palestras, vivências e workshops, criados a partir de tópicos práticos e teóricos derivados das apresentações artísticas. “O corpo presente, seja na prática dos artistas envolvidos ou na fruição do público, será premissa das apresentações. O objetivo é promover e difundir a produção artística autoral do estado do RS em intercâmbio com a produção nacional”; revela o curador.
Ainda em fevereiro, o projeto promoverá mais uma performance resultado da residência Formigueiro, que será divulgada em breve. Para mais informações, acesse: https://www.instagram.com/farol.live.poa/
Esse projeto é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio do Santander e realização da Secretaria Especial da Cultura – Ministério do Turismo – Governo Federal.
Sobre o Farol Santander Porto Alegre
Criado para relembrar o passado, marcar o presente e iluminar o futuro, o Farol Santander Porto Alegre completou três anos em março de 2022. Neste período, recebeu 11 exposições de artes visuais, em diversas temáticas, com artistas nacionais e internacionais, divididas entre os espaços do Grande Hall e do Átrio. Em 2022, o Farol Santander ampliou sua atuação cultural com concertos de música clássica e popular, além de espetáculos de dança. Participaram respectivamente a Orquestra de Câmara da ULBRA e a Cisne Negro Cia. de Dança.
O Cine Farol Santander, no subsolo do prédio, exibe programações com títulos e mostras cinematográficas de cineastas brasileiros e internacionais.
O histórico edifício no Centro da capital gaúcha, construído na década de 1930 e tombado pelo patrimônio histórico e artístico estadual, também possui atrações permanentes.
Na Galeria, a exposição fixa Memória e Identidade apresenta a história da cidade, do prédio e da política monetária brasileira. Já no subsolo, a outra mostra permanente, Os Dois Lados da Moeda, conta com um importante acervo de numismática do Rio Grande do Sul, propondo uma analogia entre as moedas “oficiais” e “não oficiais” que circulavam na região Nas laterais da sala é contada a evolução da moeda oficial do estado brasileiro.
Além dos espaços já citados, o Farol Santander Porto Alegre conta ainda com duas arenas para discussões e debates acerca de temas como cultura e gastronomia. O subsolo, que já conta com o Cine Farol Santander e a mostra Os Dois Lados da Moeda, ainda oferece aos visitantes um café.
Cantora e compositora apresenta canções autorais e versões de jazz, blues e música francesa
Nesta quinta, 09 de fevereiro, às 21h, o público poderá conferir no Sgt Pepper’s o show de Luana Pacheco Trio. A cantora e compositora apresenta, ao lado de Luciano Leães no piano e Miriã Farias no violino, diversas versões de jazz, blues e música francesa ao lado de canções autorais.
Arrume sua mala, pois para ouvir (e ver ao vivo) a música de Luana, é preciso estar impregnado pelo espírito Wanderlust (do alemão wandern: “caminhar”, “vagar” + Lust : “desejo”; em português, desejo de viajar), termo que descreve um forte apetite de descobrir novos lugares, de explorar o mundo, de nos levar ao desconhecido, a algo novo. Não há dúvidas de que ao embarcarmos nessa trip sonora iremos conhecer (e reconhecer) ambiências diversas.
E assim, como suas inspirações alicerçadas em grandes nomes femininos da música norte-americana, francesa e brasileira, o conjunto de canções que compõem seu trabalho de estreia, revelam um trânsito de Luana pelos três idiomas que a auxiliaram a construir sua persona artística – com influências principalmente de Jazz, Blues e Música Francesa. Neste show, ao lado de Luciano Leães (piano) e Miriã Farias (violino), Luana traz as canções autorais e também releituras de grandes divas que a inspiram a cantar.
Intérprete e compositora, Luana fez seu debute autoral em 2018, em CD homônimo. Em 2022 lançou a faixa chamada Peixe, que abre uma nova fase, com composições em portugues. A música, gravada no Estúdio do Arco, tem produção de Luciano Leães, que também toca baixo, guitarra, teclados e faz as percussões (e demais arranjos).
Os ingressos, à venda pela plataforma Sympla, custam R$ 30,00 – primeiro lote, mais taxas. O Sgt Pepper’s fica na Quintino Bocaiúva, 256
Sobre Luana Pacheco
As origens da palavra jazz remetem aos dialetos falados nos estados do sul dos EUA em meados de 1800 e já tiveram sinônimos como energia e entusiasmo; já foi um vocábulo usado para indicar uma mulher particularmente apaixonada; já significou valor, força, talento e virilidade. Tudo isso é Luana Pacheco. Dona de uma voz que é ao mesmo tempo doce e poderosa, seu talento reside no cruzamento entre o jazz, a chanson e o blues. Iniciou a vida na música cedo, assim como algumas das divas que mais admira: Ella Fitzgerald, Edith Piaf, Etta James, Dinah Washington e Elza Soares.
Luana Pacheco é daqueles talentos que nascem para viver de música. Venceu um festival de canto em São Paulo ainda criança e – após rodar o estado durante a adolescência com diversos grupos – a cantora ganhou o III Festival da Canção Francesa da Aliança Francesa de Porto Alegre, aos 21 anos, em 2010. Desde então, ela tem sido uma das principais referências da cultura francesa no sul do país. Prova disso, é que, em março de 2017, Luana Pacheco foi convidada para abrir o show da cantora francesa ZAZ em Porto Alegre. A apresentação aconteceu no Auditório Araújo Vianna.
Em 2012 Luana Pacheco graduou-se em Música com ênfase em Canto pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Entre dezembro de 2010 e abril de 2011 participou do quadro Jovens Talentos do Programa Raul Gil, em rede nacional, onde chegou até a semifinal, defendendo um repertório recheado de clássicos do jazz, da chanson e do blues.
Em novembro de 2017 Luana Pacheco lançou uma campanha de financiamento coletivo, para a gravação do seu primeiro álbum, pela plataforma do site catarse. O projeto atingiu 103% da meta em junho de 2018. O trabalho autoral conta com canções em francês, em português e em inglês. O lançamento aconteceu em dezembro de 2018 no Centro Histórico – Cultural Santa Casa em Porto Alegre. Em fevereiro de 2020, Luana teve a oportunidade de se apresentar pela primeira vez em Paris, na França, no mítico Café des Deux Moulins, cenário do filme: “Le Fabuleux Destin d’Amélie Poulain”, que marcou a vida de gerações.
Atualmente, Luana se apresenta em formato trio, acompanhada de Luciano Leães no piano e Miriã Farias no violino.
Sgt Peppers (Quintino Bocaiúva, 256 – Porto Alegre)
INGRESSOS:
* O VALOR DO INGRESSO INTEIRO NA HORA DO EVENTO É DE R$ 70,00 (MEIA-ENTRADA: R$ 35,00 * Mediante comprovação). ABAIXO OS VALORES DOS INGRESSOS PROMOCIONAIS ANTECIPADOS: