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Bruna Paulin

Assessoria de Flor em Flor

Térreo Bar celebra dois anos de inauguração no domingo, 21 de abril, com entrada franca

Térreo Bar – divulgação

Evento conta com programação musical com DJ Joelma Terto, Jessie Jazz Trio e Frescoboys, com curadoria da pesquisadora musical e jornalista Bruna Paulin

Celebrando seus dois anos de inauguração, o Térreo Bar promove no domingo, 21 de abril, uma programação musical com a participação da DJ Joelma Terto, Jessie Jazz Trio e Frescoboys, a partir das 17h. O evento, com entrada franca, conta com a curadoria da pesquisadora musical e jornalista Bruna Paulin. As atrações ocuparão a Travessa dos Cataventos (confira a ordem das apresentações abaixo). 

Joelma Terto – Henrique Salgado

Abrindo a programação, às 17h, a DJ Joelma Terto recebe o público. Com 10 anos de atuação na noite de Porto Alegre, Joelma é especialista em música brasileira e seus setlists são recheados de sons de diferentes gêneros, épocas e cantos do país – dos clássicos das brasilidades à MPB contemporânea. É residente das festas Cadê Tereza?, Goodbye Lenin e Tieta, além de presença confirmada em lines de outras festas, espaços consagrados na capital e eventos de rua.

Jessie Jazz – crédito @ienlow

Nome que vem despontando na cena musical do RS, Jessie Jazz se apresenta acompanhada de Iago Schaeffer na guitarra e Milena Barros na bateria. Diversidade LGBTQIAP+ ao lado de nostalgias com sonoridade vintage, a cantora e compositora performa suas músicas autorais trazendo jazz, soul e música Black.

Frescoboys – Isadora Bergoli

E o evento encerra com a banda Frescoboys, grupo formado por quatro integrantes talentosos e apaixonados pela música brasileira. Com Erick Endres na guitarra e voz, Caio Mello no baixo, Bruno Neves na bateria, e Bárbara Martins na voz, teclado e sax, eles trazem uma energia contagiante tocando clássicos de artistas renomados como Rita Lee, Marina Lima, Tim Maia e adicionam um toque moderno ao interpretar nomes atuais como Dingo Bells, Luedji Luna e Ana Frango Elétrico. Com um repertório diversificado, proporcionam uma experiência musical autêntica e envolvente.

“Após a experiência do projeto Ao Vivo no Térreo e de outras ações musicais promovidas pelo bar, voltamos à Travessa dos Cataventos para celebrar os dois anos do empreendimento em grande estilo, proporcionando mais uma oportunidade ao público de conhecer nossos artistas locais”, revela a curadora. 

O Térreo fica na rua Travessa dos Cataventos, na Casa de Cultura Mario Quintana. Para reservas e mais informações, acesse – https://www.instagram.com/terreo.ccmq/ 

Saiba Mais

Inaugurado em 2022, o Térreo é um empreendimento idealizado pelos sócios Rafael Schneider e Gustavo Bordignon – proprietários da cerveja Vento Livre – que há mais de 10 anos produzem e vendem chopp artesanal em bares e eventos do RS. Com entrada pela Travessa dos Cataventos, no térreo da Casa de Cultura Mario Quintana, o bar tem uma excelente curadoria nas suas 12 torneiras de chope: seis delas conectadas com cervejas da Vento Livre, e as outras seis com cervejas de outros pequenos produtores locais, valorizando o que há de melhor em produção de cerveja artesanal no RS.

A carta de drinks é variada: encontram-se desde drinks tradicionais, como a Mimosa, Aperol Spritz e Negroni até os autorais, batizados  com nomes que remetem às referências do centro cultural, como é o caso do Majestic e do Eu Passarinho. Entre os destaques da culinária temos o hambúrguer de cogumelos empanados: uma combinação ímpar de diferentes texturas com o sabor umami do cogumelo e o sweet chilli da Casa. Também o suculento sanduíche de carne de panela com rúcula e parmesão.  O Térreo funciona de terça a domingo das 12h às 23h, indo até mais tarde nos sábados e vésperas de feriados.

Sobre a curadora: Bruna Paulin é artista, jornalista e mestre em Comunicação, e atua como pesquisadora musical há 21 anos. Assinou projetos de curadoria e produção de conteúdo na área para editora Belas Letras, Cubo Play, Fábrica do Futuro, entre outros. É criadora e apresentadora do podcast A História do Disco, um dos programas de música mais ouvidos no Spotify Brasil e curadora e produtora do Samba do Quintana, projeto realizado pela Casa de Cultura Mario Quintana que promove uma roda de samba no primeiro domingo de cada mês. Também é produtora executiva da reedição em vinil de Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina de Nei Lisboa, lançamento da Toca do Disco Records. 

TÉRREO DOIS ANOS

Térreo Bar – Casa de Cultura Mario Quintana – Travessa dos Cataventos

21 de abril, domingo – entrada franca

17h – DJ Joelma Terto

18h – Jessie Jazz Trio

19h – DJ Joelma Terto

20h – Frescoboys

Café Fon Fon recebe Luana Pacheco e Luciano Leães para “Nós amamos Ella” 

Fotos: Daniel Fontana.

Tributo à Ella Fitzgerald ocorre neste sábado, 13 de abril

Café Fon Fon recebe neste sábado, 13 de abril, o show Nós amamos Ella – um tributo à Ella Fitzgerald por Luana Pacheco Duo. A cantora é uma das principais influências de Luana Pacheco. Foi na faculdade de música que Luana descobriu a paixão pelos repertórios em inglês e pela Primeira Dama do Jazz, uma das principais motivações para seguir na carreira musical. Acompanhada do pianista Luciano Leães, o público poderá conferir uma série de clássicos que ficaram eternizados na voz de Ella, considerada a grande intérprete do songbook estadunidense. 

Segundo Stéphane Koechlin, em Jazz Ladies, uma história de luta, “Ella Fitzgerald moldou sua educação musical quase inconscientemente. Suas primeiras lembranças iam até as harmonias vocais das Boswell Sisters, grupo feminino de New Orleans. Voz de ouro a partir de 1935 na orquestra de Chick Webb enfrentou muitos percalços no começo. No passado, a jovem frequentara o Savoy Ballroom no coração do Harlem, onde aos 13 anos pensava em vencer numa atividade popular: a dança. Mas porque não cantar? Ela gostava do desafio, as gigantescas batalhas de orquestras, os concursos de calouros que surgiram com a crise. Tentou a sorte. Antigos sucessos das Boswell Sisters estavam de volta , e ela os interpretou. Ella nunca tinha cantado de verdade, mas o timbre quente de sua voz fascinou imediatamente”.

O tributo à Ella surgiu em 2020, em projeto para a sala Jazz Geraldo Flach, sendo apresentado também em diversos espaços da cidade, em especial no Instituto Ling, integrando o projeto “Audições comentadas de Jazz” do jornalista Paulo Moreira, em 2021. Arrume sua mala, pois para ouvir (e ver ao vivo) a música de Luana, é preciso estar impregnado pelo espírito Wanderlust (do alemão wandern: “caminhar”, “vagar” + Lust : “desejo”; em português, desejo de viajar), termo que descreve um forte apetite de descobrir novos lugares, de explorar o mundo, de nos levar ao desconhecido, a algo novo. Não há dúvidas de que ao embarcarmos nessa trip sonora iremos conhecer (e reconhecer) ambiências diversas. 

E assim, como suas inspirações alicerçadas em grandes nomes femininos da música norte-americana, francesa e brasileira, o conjunto de canções que compõem seu trabalho de estreia, revelam um trânsito de Luana pelos três idiomas que a auxiliaram a construir sua persona artística – com influências principalmente de Jazz, Blues e Música Francesa. 

Intérprete e compositora, Luana fez seu debute autoral em 2018, em CD homônimo. Em 2022 lançou a faixa chamada Peixe, que abre uma nova fase, com composições em português. A música, gravada no Estúdio do Arco, tem produção de Luciano Leães, que também toca baixo, guitarra, teclados e faz as percussões (e demais arranjos). 

Os ingressos custam R$ 40,00 e podem ser adquiridos pela plataforma Sympla, ou no horário do evento, no local por R$ 50,00. O show inicia às 21h e o Café Fon Fon fica na Rua Vieira de Castro, 22 – Farroupilha

Nós amamos Ella – um tributo à Ella Fitzgerald por Luana Pacheco Duo

Sábado, 13 de abril, 21h 

Rua Vieira de Castro, 22 – Farroupilha

Ingressos

Antecipados via Sympla – R$ 40,00

No local – R$ 50,00

Ladrões de Relíquias conta com gravações em Porto Alegre e Gravataí até 10 de abril

Websérie de ação inspirada em clássicos da aventura como Indiana Jones venceu em seis categorias, incluindo melhor série brasileira, no Rio Webfest 2023

Projeto conta com a participação do ator Bruno Gissoni

Iniciaram nesta segunda-feira, 01 de abril, as gravações de três episódios da série Ladrões de Relíquias, projeto da Riggs Productions. A produtora 100% independente começou a produzir curtas e webséries em 2019 e desde então já lançou dez curtas-metragens, duas webséries e rodou seu primeiro longa em 2021, no momento em finalização.  Após o sucesso do piloto do projeto no Rio Webfest 2023, maior festival de conteúdo web do mundo, onde ganhou seis prêmios, incluindo melhor série brasileira, a equipe se prepara para rodar mais três episódios, fechando a primeira temporada do projeto.

Criada por Allan Riggs, a ideia surgiu da vontade de trazer à vida os clássicos de aventura  que fizeram parte de sua infância, podendo usar isso também como uma vitrine para criar coreografias de luta e cenas de ação, gênero pouco usual no mercado local, e que pautam as criações do diretor, ator e roteirista. “Pelo envolvimento e recepção de todos com o piloto, acabei expandindo a série para uma uma temporada completa, em um formato não convencional com episódios curtos, mas que se adequa ao web conteúdo que existe hoje”, revela.

O piloto, rodado em agosto de 2023, foi produzido com R$15.000,00 e uma equipe de dez profissionais. “Com a atenção que o projeto recebeu após o festival, conseguimos diversos apoios para gravar os episódios restantes pro fechamento da temporada, que está acontecendo agora”, conta.

A série, inspirada em produções como Indiana Jones, conta a história de Kevin, um impulsivo ladrão de antiguidades, que se alia a Lúcio, um honesto professor de história. Juntos, a dupla caça relíquias antigas pela América Latina, enfrentando adversários ambiciosos. A trama começa quando Kevin e Lúcio invadem a propriedade de um miliciano poderoso chamado Raul de La Santa para roubar uma relíquia. Os dois são capturados durante o roubo e precisam lutar contra as forças de Raul para fugir com a relíquia e desvendar o mistério dessa perigosa antiguidade.

No elenco, além de Riggs, que assina roteiro com Leandro Duarte Pedro Bugarin Rimoli, também diretor, estão Bruno Gissoni, Cássio Nascimento, Kaya Rodrigues, Bruno Krieger, Leandro Duarte e Rubens Sant’Ana.

A produção já filmou cenas em Porto Alegre, São Leopoldo e Gravataí, e deve passar por locações como a Pinacoteca Aldo Locatelli, Museu Colégio Anchieta e o Bar El Aguante em Porto Alegre, além da Cerâmica Cherubini em Gravataí. 

O realizador já trabalha há sete anos assinando produções voltadas para o gênero de ação e drama. Seu curta-metragem mais recente é o filme “SIGMA”, que já obteve quatro prêmios no Brasil e teve estreia internacional no Mammoth Film Festival, nos Estados Unidos, em março de 2024. Em 2025 está previsto o lançamento do seu primeiro longa-metragem “Refúgio do Inferno”, thriller de ação com plano de estrear nos cinemas do Brasil.

As gravações de Ladrões de Relíquias seguem até 10 de abril e a previsão de lançamento é no segundo semestre de 2024. Para mais informações, acesse @ladroesdereliquias.

Prêmios:

🏆Melhor Ator – Allan Riggs

🏆Melhor Elenco – Allan Riggs, Cássio Nascimento, Bruno Krieger e Kaya Rodrigues

🏆Melhor Direção – Allan Riggs e Pedro Bugarin Rimoli

🏆Melhor Edição – Allan Riggs

🏆Melhor Figurino – Allan Riggs

🏆Melhor Série Brasileira

SINOPSE:

Kevin, um impulsivo ladrão de antiguidades, se alia a Lúcio, um honesto professor de história. Juntos, a dupla caça relíquias antigas pela América Latina, enfrentando adversários ambiciosos.

A trama começa quando Kevin e Lúcio invadem a propriedade de um miliciano poderoso chamado Raul de La Santa para roubar uma relíquia. Os dois são capturados durante o roubo e precisam lutar contra as forças de Raul para fugir com a relíquia e desvendar o mistério dessa perigosa antiguidade.

Ficha Técnica:

Criado por: Allan Riggs

Co-criadores: Leandro Duarte e Pedro Bugarin Rimoli

Direção de Produção: Néftali Maibi Jung

Produção Executiva: Allan Riggs

Direção: Pedro Bugarin Rimoli e Allan Riggs

Assistência de Direção: Aline Gutierres e Vinícius Franco

Preparação de Elenco: Rubens Sant’Ana

Direção de Fotografia: Vinícius Linhares Macedo

Chefes de Elétrica: Will Tesch e Guilherme Kroeff

Equipamento de Elétrica: Tesch Lighting

Direção de Arte: Vicky Guella e Ana Wolf

Assistência de Arte: Beatriz Lopes

Técnico de Som Direto: Julio Carissini 

Trilha Sonora Original: Nick Audy

Armas de Cena: Emerson Prestes

Fotografia Still: Tiffany Stardust Photos e Edson Filho

VFX: Guilherme G. Pacheco

Montagem e Finalização: Allan Riggs

APOIO:

Humvee Imports Brasil

Unisinos

Elite Artes Marciais

Sofia Karaokê

Doces Rita Lara

Elenco: Allan Riggs, Bruno Gissoni, Cássio Nascimento, Kaya Rodrigues, Bruno Krieger, Leandro Duarte e Rubens Sant’Ana

Assessoria de imprensa – Assessoria de Flor em Flor 

RIGGS PRODUCTIONS: Produtora independente criada em 2019 com  foco em conteúdo de ação. Já recebeu mais de 30 prêmios pelo mundo e sempre busca criar desafios de produção, fazendo grandes cenas, com poucos recursos.

Allan Riggs, cineasta americano, atualmente morando no Brasil. Cursou Produção Audiovisual na PUCRS, além de outros cursos nos Estados Unidos. Começou como ator na TV Brasileira aos 17 anos e, depois disso, continuou sua carreira como ator e começou também a produzir seus próprios projetos, trabalhando em diversas áreas da indústria do cinema. Em 2019, fundou sua produtora independente, por onde, desde então, produziu 10 curtas, 2 webséries e 1 longa. Seu trabalho mais recente é o curta-metragem “SIGMA”, que recebeu 4 prêmios em seu primeiro ano no circuito de festivais e, sua série “Ladrões de Relíquias”, um projeto de paixão que busca reviver clássicos de aventura dos anos 80 com grandes coreografias de luta e perseguições de carro.

Casa de Cultura Mario Quintana promove segunda edição 2024 do Samba do Quintana no domingo, 07 de abril

Evento contará com as participações da banda residente, Thiago Ribeiro & Amigos e Claudio Barulho

Projeto com entrada franca tem como objetivo promover a cena do gênero e conta com curadoria e programação da jornalista e pesquisadora musical Bruna Paulin

O Samba do Quintana, promovido pela Casa de Cultura Mario Quintana, retorna à Travessa dos Cataventos no domingo, 07 de abril, com programação gratuita trazendo performances da banda residente Thiago Ribeiro & Amigos e de Claudio Barulho, a partir das 16h.

O projeto realizado pela CCMQ, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), foi criado e  tem curadoria da jornalista e pesquisadora musical Bruna Paulin. Lançado em junho de 2023, tem como objetivo promover mensalmente a cultura do samba e oferecer espaço para os compositores locais apresentarem suas obras, além de clássicos do gênero, através de formação de público e de cena. Evento já consolidado na agenda cultural da cidade, o Samba do Quintana dialoga com outros núcleos da CCMQ, que abriga o Instituto Estadual de Música (IEM) e a Discoteca Natho Henn, além de manter no ar a Rádio Quintanares, uma emissora pública e inclusiva de rádio, com programação 24 horas por dia. 

O sucesso das edições de 2023, que mobilizou mais de 4.000 pessoas e promoveu o trabalho de 19 artistas locais e uma participação nacional, e a estreia da temporada em 2024, no início de março, confirmam o interesse no estilo pelos porto-alegrenses. “Encontramos um público diverso e animado, que se interessa tanto pelos clássicos do samba quanto por descobrir novas canções e compositores”, revela a curadora do evento. “A importância de um evento de rua, seguro, acessível e diverso para a população de Porto Alegre se confirma na resposta do público”, completa. Para Germana Konrath, diretora da CCMQ, o Samba do Quintana já se consolidou no calendário da Casa de Cultura e da cidade como um ponto de encontro entre diferentes públicos, gerações, gêneros e raças, que ocupam a travessa de modo festivo, celebrando seu direito à cidade e à cultura em uma programação de alta qualidade. “O Samba do Quintana corrobora com este movimento de resgate da cultura negra e do seu tradicional samba ao mesmo tempo que aponta para a produção musical das novas gerações, apresentando composições autorais. Tudo isso em grande clima de festa e descontração, ao ar livre, valorizando o acesso e a pluralidade que marcam a Casa de Cultura. Para este ano, prevemos ampliar nossas atrações, buscando maior diálogo com músicos do cenário nacional”, afirma. 

Nesta edição, o Samba do Quintana contará com a banda residente, Thiago Ribeiro & Amigos. Formada por Thiago Ribeiro (vocais e cavaquinho), Fernando Duarte (repique de mão, tamborim, bongô), Julia Gregório (flauta), Marcelo Rossi (violão), Paulo Wolff (pandeiro, carrilhão e chocalhos) e Rogério Menezes (tantan). Thiago Ribeiro começou na música aos 15 anos, quando ganhou seu primeiro cavaquinho, mas o samba vem de berço, começando com a influência de seu pai, o violonista e cantor Antonio Lima. Já na infância demonstrava amor ao estilo, batucando em todos os cantos e formando bandas com os amigos. Entre suas referências musicais estão nomes como Fundo de Quintal, Jovelina Pérola Negra, João Nogueira, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Duda do Cavaco, Alemão Charles, grupo Flor de Ébano, entre outros artistas locais e nacionais. Há 20 anos Thiago se apresenta profissionalmente, em casas de shows em Porto Alegre, no litoral e no interior do estado. Já acompanhou Eliana de Lima por duas vezes em performances na cidade e abriu shows de Fundo de Quintal, Diogo Nogueira e Luiz Carlos da Vila. No momento está gravando seu primeiro single de seu álbum de estreia. 

Claudio Barulho atua como músico há 65 anos e iniciou sua carreira em 1960 como baterista amador e percussionista na extinta orquestra do mestre Valdemarino. Descobriu que além de ser percussionista, também tinha talento para cantar e soltou sua voz firmando-se como cantor de MPB. Dos anos em que trabalhou em casas noturnas em Porto Alegre, destaca o Bar Batelão, aberto em 1968 por Lupicínio Rodrigues na Av. Cristóvão Colombo. Como intérprete de samba enredo, trabalhou em quase todas as escolas de samba de Porto Alegre e também em no interior. Este trabalho o colocou no rol dos conhecidos músicos da noite e do carnaval, lhe rendendo 43 troféus e várias medalhas. Em 2006 lançou o álbum “Sou do Samba”, que registra parte de seu trabalho e em 2011 “Cantar Samba É”, com composições de “Nego Izolino”, poeta e sambista gaúcho. Em 2022 comemorou seus 80 anos no palco do teatro Renascença com o show “Samba é meu Dom”.

Bruna Paulin é artista, jornalista e mestre em Comunicação, e atua como pesquisadora musical há 22 anos. Assinou projetos de curadoria e produção de conteúdo na área para editora Belas Letras, Cubo Play, Fábrica do Futuro, musical Nara entre outros. É criadora e apresentadora do podcast A História do Disco, um dos programas de música mais ouvidos no Spotify Brasil. É produtora executiva e curadora do selo Toca do Disco Records que lança no primeiro semestre deste ano a reedição em vinil de Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina, de Nei Lisboa. 

O Samba do Quintana ocorre no domingo, 07 de abril, das 16h às 20h com um intervalo. Em caso de chuva o evento é transferido para 14 de abril. Para mais informações, acesse https://www.instagram.com/ccmarioquintana/

Este projeto é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, conta com o patrocínio direto do Banrisul, Patrocínio Ventos do Sul, apoio Banco Topázio, DLL, Panvel, Navegação Aliança, Tintas Renner e realização do Ministério da Cultura – Governo Federal. 

SAMBA DO QUINTANA

Com Thiago Ribeiro & Amigos e Claudio Barulho

Domingo, 07 de abril, a partir das 16h

Na Travessa Rua dos Cataventos – térreo da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre) 

Entrada Franca

Em caso de chuva o evento será transferido para 14 de abril

Festival Olhe pra Cima promove walking tour comemorando o aniversário de Porto Alegre


O primeiro festival de muralismo e arte pública de Porto Alegre já realizou duas edições 
e conta com nove obras no Centro Histórico e Cidade Baixa

Evento gratuito, com inscrições pela plataforma Sympla


Celebrando os 252 anos de Porto Alegre, o Festival Olhe pra Cima promove no sábado, 06 de abril, um walking tour do projeto, com entrada franca. O primeiro festival de muralismo e arte pública da cidade já realizou duas edições, em 2021 e 2022 e contabiliza nove obras em prédios do Centro Histórico e Cidade Baixa, somando mais de 4 mil m2 de intervenções artísticas pelo município. 

Cada mural conta uma história e vários simbolismos estão escondidos atrás das cores e formas que compõem cada uma das obras de arte. Segundo o criador e curador do projeto, Vinicius Amorim, “estes murais ressignificam a maneira como nos relacionamos com a cidade e também com a arte, e por isso resolvemos promover o evento, para aproximar mais ainda a comunidade dessas criações artísticas”.

A caminhada, que terá em torno de 2 horas de duração, conta com um percurso de aproximadamente 5km, onde cada um dos murais contará com uma visita e a história e curiosidades por trás de cada um deles. “Nosso convite é fazer com que a gente olhe pra cima e descubra ângulos novos da nossa cidade, que  se transformou em uma galeria de arte a céu aberto – com arte pública, democrática e  acessível para todos”, revela Amorim.

O passeio inicia no Centro Histórico, saindo da Casa de Cultura Mario Quintana em direção ao Mercado Público, passando pela Praça Dom Feliciano, rua Jerônimo Coelho, Praça da Matriz, Escadaria da Borges, Viaduto João Pessoa e finalizando o percurso pela rua Sarmento Leite até a rua da República. 

O evento ocorre às 15h no dia 06 de abril, com inscrição através do link, com entrada franca. 

FREE WALKING TOUR FESTIVAL OLHE PRA CIMA

06/04/2024 (quarta) das 15h às 17h
link para ingressos
https://www.sympla.com.br/free-walking-tour—olhe-pra-cima–0604—sabado__2382722 

Percurso: aproximadamente 5 km (2h)
Inclusos: Visita guiada com o Curador e Idealizador do Festival Olhe Pra Cima
Valor: GRATUITO


MANIFESTO 2024

QUAL É O LUGAR DA ARTE? 
Já foi dito que a Arte Cura, a Arte Salva, a Arte É Vida… Também que a Arte é Ancestral, a Arte é Clássica, a Arte é Moderna, a Arte é Contemporânea, a Arte é Urbana…

Agora não queremos dizer, queremos gritar a plenos pulmões: Olhe Pra Cima!

Olhe pra cidade sob o céu, olhe pras paredes nas grandes vias urbanas e veja um verdadeiro jogo de xadrez colorido, sinta esse acervo vivo, aproprie-se dessa poesia visual, brinque com essa coleção de arte pública e acessível a todos.

Ao primeiro contato acredita-se que se está olhando para uma obra de arte urbana de um novo artista, e se descobre um universo extraordinário. Isso não tem só a ver com apreciação estética de uma obra de arte nos museus e galerias, mas é de extrema importância, porque mostra que toda obra verdadeiramente grande produz também mudanças no mundo real, onde a vontade criadora pode desenvolver-se com a liberdade que só o espaço urbano compartilha. 

O Festival Olhe Pra Cima, assim como a cidade que é seu suporte artístico, se transforma constantemente. Eleva obras de diferentes artistas acima do horizonte labiríntico de ruas e avenidas, rompe o tédio da selva de pedra, e segue na construção de um Museu Infinito ao ar livre. Obras que pairam fantasticamente na atmosfera urbana, que alegram e atraem o nosso olhar para o alto, atenuam as tensões no ir e vir da população de pedestres e motoristas, para suspender nossa percepção e exaltar nossos sentidos.

Mais que salvar, a arte é um convite ao olhar.

“OLHE PRA CIMA” não é apenas um novo nome para um mesmo projeto. É um eterno manifesto para não vivermos com a cabeça para baixo, mas sonhar grande, colorido, ter sempre um destino para onde olhar, para não se perder por aí…

Flamenco Negro terá única apresentação gratuita no Theatro São Pedro na quarta, 27 de março

Espetáculo da Cia de Arte La Negra Ana Medeiros foi vencedor do Troféu Açorianos de Dança em 2021

Ingressos podem ser retirados na recepção do Multipalco

Na quarta-feira, 27 de março, às 20h, o palco do Theatro São Pedro recebe para única apresentação o espetáculo de dança flamenca, ganhador do Troféu Açorianos 2021, Flamenco Negro, da Cia de Arte La Negra Ana Medeiros. No elenco, La Negra Ana Medeiros, que também assina a direção geral e coreografia, Patrícia Correa, La Paloma, Bianca Benevenuto La Senhora,  Jemima Ruedas e Rose Correa, acompanhadas de Gabriela Vilanova na viola, todas artistas negras. 

Flamenco Negro trata de temas como a influência e diáspora negra presentes no flamenco quem permitem dar luz à grande contribuição que o negro tem feito para as artes tanto no Brasil, quanto na Espanha. “E indo além do conhecimento, revelar o que os artistas flamencos vivem na «pele»  compartilhando experiências e falando do seu vivido”, afirma a bailaora e criadora do projeto. 

“A obra se propôs a narrar formas de opressão racial vividas por mulheres negras no meio flamenco brasileiro e a representar a temática do hibridismo cultural entre danças e musicalidades afrodiaspóricas”, declara.  O espetáculo reverbera, assim, as revisões históricas que situam o flamenco como cultura negra que, através de suas conexões atlânticas, influenciam a experiência negra contemporânea na dança possibilitando a essas dançarinas reafirmarem o seu posicionamento e o seu modo de dançar dentro da cena artística flamenca brasileira.

Com direção artística de Everson Silva e Kacau Soares, a performance tem entrada franca e os ingressos devem ser retirados na recepção do Multipalco de segunda a sexta, das 13h30 às 18h (até 4 ingressos por pessoa)

Flamenco Negro no Theatro São Pedro

Quarta-feira, 27 de março de 2024, 20h

Theatro São Pedro – Praça Mal. Deodoro, S/N – Centro Histórico, Porto Alegre – RS

ENTRADA FRANCA

Retirada na recepção do Multipalco de segunda a sexta, das 13h30 às 18h (até 4 ingressos por pessoa)

Toca do Disco Records chega ao mercado com edição comemorativa de 40 anos de Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina, de Nei Lisboa

Primeiro lançamento do selo conta com produção executiva e curadoria de Bruna Paulin, masterização de Marcos Abreu e design de André Coelho, à venda com exclusividade pela loja

Comemorando os 40 anos de Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina, a loja Toca do Disco lança seu primeiro projeto do selo Toca do Disco Records: a reedição em vinil do álbum de estreia de Nei Lisboa, lançado em 1983 de forma independente. Fabricado pela Vinil Brasil em vinil transparente 180g, o disco conta com produção executiva e curadoria da jornalista e pesquisadora musical Bruna Paulin, masterização de Marcos Abreu e design de André Coelho. O encarte duplo vem com a versão original e no verso textos e fotos inéditas.

Fundada por Rogério Cazzetta em 1989 no bairro Bom Fim em Porto Alegre, a Toca do Disco é uma das lojas mais antigas em operação na cidade, comercializando CDs e vinis novos e usados e acompanhando e fomentando diversas gerações da cena musical local. Em 2013 patrocinou a prensagem em vinil de A Vida Inteira, álbum de inéditas de Lisboa e agora inicia as atividades de selo com Pra Viajar no Cosmos

À venda com exclusividade pela loja, o disco custa R$ 185,00 e conta com 300 cópias. Para mais informações, acesse https://www.instagram.com/tocadodisco/ 

FICHA TÉCNICA

Um disco do selo Toca do Disco Records

Coordenação Geral – Rogério Cazzetta

Produção Executiva, redação e comunicação – Bruna Paulin

Masterização – Marcos Abreu 

Projeto gráfico – André Coelho

Equipe Toca do Disco – Rafael e Francisco Cazzetta

Fabricado pela Vinil Brasil

Agradecimentos: Nei Lisboa, Dedé Ribeiro, Augusto Licks, Carmen Silva Rial, Luiz Carlos Galli, Equipe ACIT (Alan e Ivete), equipe Vinil Brasil (Veridiana e Nicole), Roberto Silva, Gustavo Pimentel, Adriana Duarte

Saiba Mais

Um dos álbuns mais icônicos da nossa música celebra quatro décadas de existência, reafirmando seu papel como um marco de sua geração, em um retrato da juventude urbana porto-alegrense dos anos 1980. Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina é fruto das vivências de um Bom Fim efervescente e pujante, construído pela “fauna ensandecida do Ocidente” e retratado pelo olhar de cronista do jovem Nei Lisboa. Não é por acaso que a faixa título foi batizada no 10º andar de um prédio na avenida Cauduro, à mesa da cozinha da família Lisboa, a poucos metros da João Telles e do coração da boemia da época na Osvaldo Aranha: Nei e Augusto Licks trabalhavam em uma canção para concorrer ao Musipuc de 1980, festival que lançou grandes nomes da música local. De acordo com as lembranças da dupla, Nei sugeriu “Pra viajar no cosmos” e Augusto completou. No festival, enquanto cantava o trecho “o povo passa fome, o povo quer comer”, o músico jogava pedaços de pão para a plateia, o que lhe rendeu o prêmio de melhor intérprete da edição daquele ano. 

Mesmo antes de nascer em formato LP, as canções de Pra Viajar no Cosmos já circulavam pela cidade, como A tribo toda em dia e festa e Doody II, que integraram Deu pra ti, anos 70, filme de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti, com trilha sonora assinada por Lisboa & Licks (que também fazem ponta no filme). O título do longa-metragem surge por conta de uma série de pichações que a dupla espalhou pelos muros do Bom Fim em 1979 para divulgar um show no Teatro Renascença. Deu Pra ti anos 70 venceu o Festival de Gramado de 1981 e materializou em película o que os magros do bonfa viviam à época. 

Isso foi alguns anos antes da chegada do segundo álbum gaúcho lançado de forma independente, através de um primórdio do que hoje conhecemos como financiamento coletivo: o Nei Lisbônus, um vale de venda antecipada que garantiu 500 cópias em pré-venda, que somaram-se aos 2,5 exemplares comercializados após o lançamento, ainda sem gravadora. Tudo feito em formato de guerrilha, num bom “do it yourself” versão porto-alegrense. 

Além de seu ineditismo de formato de financiamento, Pra Viajar no Cosmos também é um registro da cena cultural da cidade – a recém nascida Ipanema, ainda chamada de Bandeirantes FM, responsável por fomentar a cena musical de Porto Alegre e ser fonte de formação de diversas gerações de ouvintes e artistas da cidade, iniciava a possibilidade de um compositor local construir sua audiência e ter espaço no dial, mesmo sem possuir os privilégios e o pesado suporte financeiro das grandes gravadoras. Foi através de uma canção gravada em uma fita de rolo que iniciou a construção de comunidade e de cena que tornou esta obra um clássico da música contemporânea gaúcha. 

Em junho de 1983 a turma partiu para São Paulo, na expectativa e emoção de um primeiro disco, onde Fernando Ribeiro mais que gentilmente recebeu e acomodou meia dúzia de gaúchos entre o estúdio de Pinheiros e a casa do Brooklyn. Pra viajar no cosmos não precisa gasolina foi produzido em três semanas, “muito sob a batuta do Augusto, que também compôs alguns dos mais belos temas”, relembra Nei. 

Fruto das vivências entre o Araújo Vianna, o Ocidente, a Lancheria do Parque, o Clube de Cultura, e os saudosos bares João, Lola, Luar Luar, Cais, Escaler e Fedor, o disco apresentou-se como um porta-voz de todos aqueles que viveram o período, em um delicioso e irônico caldeirão que mistura o folk, o reggae, a MPB, o jazz, o blues. Nessa viagem intergaláctica, Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina chega em 2023 mantendo seu impacto e relevância e sendo combustível musical para quem quiser embarcar nessa baita trip. Solte a agulha no prato, recline seu assento e boa viagem. 

Bruna Paulin – jornalista e pesquisadora musical 

Neste bem-vindo relançamento em vinil, quarenta anos depois de 1983, o título desse disco me soa melhor como uma pergunta. De lá pra cá, as viagens autônomas siderais caíram em bom descrédito, inconciliáveis com a produtividade robótica que cada um de nós é chamado a entregar diariamente. 

Vem a calhar então que se questione se ainda é possível um viver desapegado, viajandão, desafiador – e criativo, sim – como foi a marca de uma geração, aqui fortemente representada. Que a gente o tenha, ao menos, num horizonte utópico como antídoto, soterrados que somos por uma vida digital e monetizada, com tanta caretice embutida. E que lhe sirva pelo uso arbitrário, irreverente e desaforado, a qualquer tempo que se fizer necessário: não me pergunte a hora.

Nei Lisboa, inverno de 2023

Pra viajar no cosmos não precisa gasolina…. esse título diz muito para aqueles que viveram a Porto Alegre do começo dos anos 1980. Mas para conseguir antecipado o primeiro LP do Nei Lisboa tínhamos que comprar o Nei Lisbônus, o crowdfunding analógico, sem computador nem celular. E guardar aquele pedaço de papel para retirar o exemplar logo que fosse lançado. O meu retirei na banca da saudosa cooperativa Colmeia, num domingo, no Brique da Redenção.

Em 2013 a Toca Do Disco lançou seu primeiro LP, o álbum A vida inteira, só de inéditas do Nei. Hoje, exatos 40 anos depois de seu disco de estreia e comemorando 34 anos de loja, realizamos o sonho de relançar essa obra do nosso querido Nei pelo selo Toca do Disco Records. Uma oportunidade para aqueles que ainda tem a sua edição original, bem tocada ao longo dos anos, e para aqueles que não acharam por aí, nas resistentes lojas de discos que sobreviveram ao tempo e aos desafios do mundo virtual.

Viva Nei Lisboa, viva o disco de vinil, viva às lojas de discos, viva à resistência cultural em todos os aspectos.

Rogério Cazzetta, Rafael Cazzetta e Francisco Cazzetta – Toca do Disco Records

Edição 2024 Nei LisPoa ocorre no dia do aniversário de Porto Alegre com sessão dupla no Teatro Renascença

O já tradicional espetáculo de verão do compositor conta com duas apresentações às 18h30 e 20h30

Ingressos à venda em https://neilisboa.pagtickets.com.br/ 

Imagens aqui

A 14ª edição do Nei LisPoa, espetáculo realizado nos primeiros meses do ano por Nei Lisboa desde 2010, celebra o aniversário de Porto Alegre com duas apresentações na terça, 26 de março, no Teatro Renascença. Fazendo uma brincadeira com a clássica Revirada, a tradicional contagem regressiva de ano novo, quadro que integra todas as edições do projeto, o título desta edição é A cidade Revirada. 

Está lá na Wikipedia: foi somente a partir de um decreto papal de 1582 que o 1º de janeiro tornou-se o primeiro dia do ano. E por mais dois séculos ainda, em muitos países, o ano novo seria festejado na data antiga – o dia 25 de março, justamente a véspera do aniversário de Porto Alegre. 

Pois o Nei LisPoa 2024 vai pegar carona nessa conjunção histórica, celebrando a um só tempo o natalício da capital gaúcha e um novo ano que se inicia, a bem dizer, muito propriamente alinhado com os calendários do Renascimento.

Reviradas e renascenças são motes perfeitos para uma cidade que tem vivido tormentos climáticos e apagões público-privados, e que vislumbra logo ali uma eleição municipal certamente muito acirrada. Mais do que sabido, o Nei LisPoa não se furta a nenhum mau tempo ou debate político, e vai uma vez mais temperar o setlist musical do show com textos e bom humor que sirvam de reflexão sobre a urbe em vivemos e para onde desejamos que caminhe.

Criado em janeiro de 2010, o projeto seguiu ininterrupto até 2020, quando por conta da pandemia de COVID-19 infelizmente não ocorreu no verão de 2021, retornando a agenda cultural da cidade em 2022. Nei vem acompanhado por Luiz Mauro Filho no piano e teclado, Paulinho Supekovia na guitarra e Giovanni Berti na percuteria, parceiros de palco já de décadas de estrada. No roteiro, clássicos e noviças do repertório do compositor e quadros também clássicos do Nei LisPoa como a contagem regressiva e a ceia musical do novo ano.

As apresentações ocorrem às 18h30 e 20h30, com ingressos entre R$ 60,00 e R$ 120,00, à venda pelo site http://www.neilisboa.pagtickets.com.br, com lotes promocionais e sem cobrança de taxa de serviço.

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O quê: Nei LisPoa 2024, com Nei (violão e voz), Giovanni Berti (percuteria, vocais), Luiz Mauro Filho (piano, teclado, vocais) e Paulinho Supekovia (guitarra, vocais).

Onde: Teatro Renascença (Av. Érico verissimo, 307 – Porto Alegre)

Quando: 26 de março de 2024

Horário: 18:30 (1ª sessão) e 20:30 (2ª sessão)

Apoio Cultural TVE e FM Cultura 107.7

Ingressos (1º lote):  meia-entrada*: R$ 60,00 / inteira:  R$ 120,00    

* Estudantes, professores do ensino médio e fundamental, idosos, pessoas com deficiência, doadores de sangue, jovens de baixa renda e classe artística.

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Após imenso sucesso na temporada 2023, Casa de Cultura Mario Quintana promove primeira edição do ano do Samba do Quintana no domingo, 10 de março

Evento contará com as participações da banda residente, Thiago Ribeiro & Amigos e Andréa Cavalheiro

Projeto com entrada franca tem como objetivo promover a cena do gênero e conta com curadoria e programação da jornalista e pesquisadora musical Bruna Paulin

Após imenso sucesso na temporada 2023, o Samba do Quintana, promovido pela Casa de Cultura Mario Quintana, retorna à Travessa dos Cataventos no domingo, 10 de março, abrindo a programação de 2024. A programação gratuita conta com performances da banda residente Thiago Ribeiro & Amigos e de Andréa Cavalheiro, a partir das 16h.

O projeto realizado pela CCMQ, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), foi criado e  tem curadoria da jornalista e pesquisadora musical Bruna Paulin. Lançado em junho de 2023, tem como objetivo promover mensalmente a cultura do samba e oferecer espaço para os compositores locais apresentarem suas obras, além de clássicos do gênero, através de formação de público e de cena. Evento já consolidado na agenda cultural da cidade, o Samba do Quintana dialoga com outros núcleos da CCMQ, que abriga o Instituto Estadual de Música (IEM) e a Discoteca Natho Henn, além de manter no ar a Rádio Quintanares, uma emissora pública e inclusiva de rádio, com programação 24 horas por dia. 

O sucesso das edições de 2023, que mobilizou mais de 4.000 pessoas e promoveu o trabalho de 19 artistas locais e uma participação nacional, confirma o interesse no estilo pelos porto-alegrenses. “Encontramos um público diverso e animado, que se interessa tanto pelos clássicos do samba quanto por descobrir novas canções e compositores”, revela a curadora do evento. “A importância de um evento de rua, seguro, acessível e diverso para a população de Porto Alegre se confirma na resposta do público”, completa. Para Germana Konrath, diretora da CCMQ, o Samba do Quintana já se consolidou no calendário da Casa de Cultura e da cidade como um ponto de encontro entre diferentes públicos, gerações, gêneros e raças, que ocupam a travessa de modo festivo, celebrando seu direito à cidade e à cultura em uma programação de alta qualidade. “O Samba do Quintana corrobora com este movimento de resgate da cultura negra e do seu tradicional samba ao mesmo tempo que aponta para a produção musical das novas gerações, apresentando composições autorais. Tudo isso em grande clima de festa e descontração, ao ar livre, valorizando o acesso e a pluralidade que marcam a Casa de Cultura. Para este ano, prevemos ampliar nossas atrações, buscando maior diálogo com músicos do cenário nacional”, afirma. 

Abrindo a temporada 2024, o Samba do Quintana contará com a banda residente, Thiago Ribeiro & Amigos. Formada por Thiago Ribeiro (vocais e cavaquinho), Fernando Duarte (repique de mão, tamborim, bongô), Julia Gregório (flauta), Marcelo Rossi (violão), Paulo Wolff (pandeiro, carrilhão e chocalhos) e Rogério Menezes (tantan). Thiago Ribeiro começou na música aos 15 anos, quando ganhou seu primeiro cavaquinho, mas o samba vem de berço, começando com a influência de seu pai, o violonista e cantor Antonio Lima. Já na infância demonstrava amor ao estilo, batucando em todos os cantos e formando bandas com os amigos. Entre suas referências musicais estão nomes como Fundo de Quintal, Jovelina Pérola Negra, João Nogueira, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Duda do Cavaco, Alemão Charles, grupo Flor de Ébano, entre outros artistas locais e nacionais. Há 19 anos Thiago se apresenta profissionalmente, em casas de shows em Porto Alegre, no litoral e no interior do estado. Já acompanhou Eliana de Lima por duas vezes em performances na cidade e abriu shows de Fundo de Quintal, Diogo Nogueira e Luiz Carlos da Vila. No momento está gravando seu primeiro single de seu álbum de estreia. 

Andréa Cavalheiro atua há 27 anos no mercado da música como cantora e professora de técnica vocal. Integrante da banda The Hard Working Band, grupo indicado por duas vezes ao Prêmio Açorianos de Música, já atuou em espetáculos como o Musical Cartola que viajou por sete estados brasileiros, e nas edições de 2017 e 2018 do Natal Luz de Gramado para um público de mais de 50 mil pessoas. Em 2022 alcançou a segunda colocação no Festival da Música Francesa, da Aliança Francesa. Em 2023, foi uma das convidadas do consagrado Concerto com a Orquestra da Ulbra, A Era dos Festivais, e da Exposição Lupi, pode entrar que a casa é tua, no Farol Santander. É cantora do grupo SPN, Samba pra Namorar, dividindo o microfone com seu marido, André Nascimento, e também participa do Carro Som da escola Bambas da Orgia.

Bruna Paulin é artista, jornalista e mestre em Comunicação, e atua como pesquisadora musical há 22 anos. Assinou projetos de curadoria e produção de conteúdo na área para editora Belas Letras, Cubo Play, Fábrica do Futuro, musical Nara entre outros. É criadora e apresentadora do podcast A História do Disco, um dos programas de música mais ouvidos no Spotify Brasil. É produtora executiva e curadora do selo Toca do Disco Records que lança no primeiro semestre deste ano a reedição em vinil de Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina, de Nei Lisboa. 

O Samba do Quintana ocorre no domingo, 10 de março, das 16h às 20h com um intervalo. Em caso de chuva o evento é transferido para 17 de março. Para mais informações, acesse https://www.instagram.com/ccmarioquintana/

Este projeto é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, conta com o patrocínio direto do Banrisul, Patrocínio Ventos do Sul, apoio Banco Topázio, DLL, Navegação Aliança, Tintas Renner e realização do Ministério da Cultura – Governo Federal. 

SAMBA DO QUINTANA

Abertura da temporada 2024

Com Thiago Ribeiro & Amigos e Andréa Cavalheiro

Domingo, 10 de março, a partir das 16h

Na Travessa Rua dos Cataventos – térreo da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre) 

Entrada Franca

Em caso de chuva o evento será transferido para 17 de março

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