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Bruna Paulin

Assessoria de Flor em Flor

mês

outubro 2018

Petrobras apresenta HAMLET, um espetáculo da Armazém Companhia de Teatro

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Versão cênica de Paulo de Moraes para a obra-prima de William Shakespeare, HAMLET volta a Porto Alegre de 16 a 18 de novembro, no Theatro São Pedro.

 A premiada atriz Patrícia Selonk interpreta o príncipe da Dinamarca.

Com patrocínio da Petrobras, a Armazém Companhia de Teatro volta a Porto Alegre para uma curta temporada com seu mais recente espetáculo, Hamlet, de William Shakespeare. A montagem, uma versão cênica de Paulo Moraes, estará em cartaz no Theatro São Pedro de 16 a 18 de novembro, com sessões às 21h na sexta e no sábado, e às 20h, no domingo.

Acostumada a montagens que resultam na criação de uma dramaturgia própria, neste projeto a companhia se volta para um outro tipo de processo, onde o que mais interessa é o seu posicionamento sobre a narrativa, onde, partindo da obra fundamental de Shakespeare, a ideia é encontrar um Hamlet do nosso tempo, cheio de som e fúria, ressaltando aspectos da obra que dialogam com esse coquetel de filtros contemporâneos que vemos todos os dias jorrando nas grandes cidades do mundo.

Patrocinada pela Petrobras desde 2000, a Armazém Companhia de Teatro completou 30 anos de existência no final de 2017, travando um complexo diálogo criativo com um dos melhores materiais dramatúrgicos da história. Hamlet é o príncipe da Dinamarca. Apenas um mês separa a morte repentina e inexplicável de seu pai e o novo casamento de sua mãe. O príncipe tem visões de seu pai, que afirma que foi envenenado pelo irmão, e exige que Hamlet se vingue e mate o novo Rei (seu tio e padrasto). Hamlet se finge de louco para esconder seus planos, e vai perdendo o controle sobre sua própria realidade no meio deste processo. Ou seja, a invenção teatral do século XVI de um príncipe que fingia loucura e o espírito inflamado do nosso século entraram inevitavelmente em colisão. Já não há mais fingimento. A loucura de Hamlet tornou-se a loucura do mundo.

A história de Hamlet é a história da destruição de uma ordem estabelecida. Shakespeare representa a corte real dinamarquesa mergulhada em corrupção. Assassinato, traição, manipulação e sexualidade são as armas usadas na guerra para preservar o poder. No centro dessa história está Hamlet, um homem desesperadamente preocupado com a natureza da verdade, um homem notável que quer ser mais verdadeiro do que, provavelmente, é possível ser. E que exige do resto do mundo que sejam todos verdadeiros com ele. Mas é possível conhecer a si mesmo integralmente? É possível conhecer integralmente as pessoas a seu redor? Hamlet se fragmenta, nossa época o faz assim, um sujeito destrutivo, atormentado e letal.

“É importante tratar Shakespeare como se ele fosse um genial dramaturgo recém-descoberto com algumas coisas urgentes a dizer sobre a guerra, sobre a loucura do mundo e sobre nossos líderes políticos modernos”, comenta Paulo de Moraes que escreveu o roteiro das cenas antes de Maurício Arruda Mendonça fazer a tradução. “Maurício conseguiu uma poesia sem pompa, que comunica sem perder a beleza. E é grande mérito dos atores que essa poesia chegue rasgando, ela é língua, ela é corpo, ela é carne”, conclui o diretor.

Em cena, sete atores dão vida aos personagens de Shakespeare: Patrícia Selonk (Hamlet), Ricardo Martins (Claudius), Marcos Martins (Polonius), Lisa Eiras (Ofélia), Jopa Moraes (Laertes), Isabel Pacheco (Gertrudes) e Luiz Felipe Leprevost (Horácio). Em participação em vídeo, Adriano Garib é o Espectro.

Desde a estreia, em junho de 2017, no Rio de Janeiro, onde realizou quatro temporadas, Hamlet passou por São Paulo, Angra dos Reis, Aracaju, Curitiba, Fortaleza, Londrina, Natal, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Vitória, além de ter realizado duas apresentações no Festival Palco Giratório SESC, em Porto Alegre, no mês de maio. Aproximadamente 30 mil pessoas assistiram ao espetáculo nas mais de 120 apresentações realizadas até o momento.

Os ingressos custam R$ 50,00, com descontos de 50% no valor inteiro na compra de até 2 ingressos para a força de trabalho e clientes do Cartão Petrobras e já estão à venda na bilheteria do teatro e pelo site teatrosaopedro.com.br

 

Prêmios de Hamlet

Hamlet recebeu o Prêmio Cesgranrio de Teatro 2017, na categoria de Melhor Iluminação, além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Espetáculo, Direção, Cenografia, Iluminação, Figurino e Categoria Especial (pela Trilha Sonora Original). Também recebeu o Prêmio Shell 2017 de Melhor Cenário, além de indicações para Melhor Direção e Melhor Iluminação. No Prêmio APTR, o espetáculo recebeu os prêmios de Melhor Atriz Coadjuvante (Lisa Eiras) e Melhor Cenário, além de indicações nas categorias de Melhor Espetáculo, Direção, Atriz, Iluminação e Figurino. Hamlet também recebeu o Prêmio Cenym 2017 de Melhor Atriz (Patrícia Selonk) e Melhor Companhia de Teatro.

 

O que disse a crítica

“A direção de Paulo de Moraes é de um artesanato criterioso. O primeiro ato reúne as características formais ampliadas numa sucessão de recursos surpreendentes. No segundo, o desenvolvimento da trama ganha o ritmo de um voo rasante. A cenografia de Carla Berri e Paulo de Moraes confere à caixa cênica a imponência de estrutura envidraçada, que se movimenta como anteparo de vilanias e abrigo de duelos. A iluminação de Maneco Quinderé define a coloração dramática de assassinatos e a luminosidade da maquinaria do palco com a autoridade de sua assinatura. O elenco está igualmente alinhado com a proposta vibrante do encenador.” (Macksen Luiz, Jornal O Globo)

 

“Em mais um grande acerto, a Armazém Companhia de Teatro equilibra com maestria o clássico e o contemporâneo nesta releitura da tragédia de Shakespeare. Patrícia Selonk dá uma aula de interpretação na pele do (quase) enlouquecido protagonista, muito bem acompanhada Lisa Eiras (Ofélia) e um amadurecido Jopa Moraes – que se desdobra em três papéis. Discretas referencias à realidade política do país também são muito bem exploradas.” (Renata Magalhães, Revista Veja Rio)

 

“Patrícia Selonk assina um Hamlet histórico, um desempenho monumental, construção de carne, afeto, razão desmedida, impossibilidade, flerte com o desejo humano desvairado de absoluto. A condição feminina faz parte da busca da contradição. Ela imprime ao personagem mais uma nota de oscilação e de incerteza sensível, fortalece a identificação do protagonista com a imagem patética do cidadão impotente do nosso tempo, a partir de uma intensa vibração afetiva subterrânea.” (Tânia Brandão, blog Folias Teatrais)

 

“A versão de Hamlet, da Armazém Companhia de Teatro, é um marco.” (Claudia Chaves, Jornal do Brasil)

 

“A montagem de Paulo de Moraes enfatiza não apenas a semelhança entre a Dinamarca da ficção e o Brasil atual, mas também o poder letal daqueles que conseguem superar a melancolia e o desespero e resolvem agir. E tal superação transcende o pessoal e se afigura como um gesto político. (…) além disso o encenador conseguiu extrair uma das mais brilhantes performances de Patrícia Selonk. Na pele de Hamlet, a atriz potencializa ao máximo toda a fragilidade e potência do personagem, tornando verossímeis tanto a melancolia e inércia do personagem no início quanto a fúria devastadora que o domina a partir do momento em que decide efetivamente agir. E no que se refere ao célebre monólogo ‘Ser ou não ser’, proferido em voz baixa e impregnado de uma dor que chega a ser exasperante, bastaria este breve e sublime momento para ratificar o que todos já sabem: Patrícia Selonk é uma das melhores intérpretes do país.” (Lionel Fisher, crítico e jurado dos prêmios APTR e Cesgranrio)

 

“A escolha de Patrícia Selonk para interpretar o príncipe vingador foi ousada e certeira. Ela se entrega por completo ao personagem e sua performance é marcada por muitas nuances, conseguindo transmitir as angústias e contradições de um indivíduo à sombra da memória (e do ódio) do pai. A Armazém consegue mostrar que Shakespeare é um autor essencialmente popular. Ele fala sobre o humano sem idealizações e não está confinado em uma torre de marfim que alguns críticos e estudiosos quiserem aprisioná-lo por séculos. Hamlet permanece atual porque a sombra da crueldade, da loucura, o questionamento do ser ou não ser, diz respeito à nossa natureza (ainda que muitas vezes queiramos negá-la).” (Márcio Bastos, Jornal do Commércio – Recife)

 

Sobre a Armazém Companhia de Teatro

Em 2018, a Armazém Companhia de Teatro segue apresentando sua versão de Hamlet em turnê nacional. Com mais de 40 prêmios nacionais no currículo, a companhia também foi premiada duas vezes no Festival Fringe de Edimburgo (na Escócia), com o prestigiado Fringe First Award (2013 e 2014) e no Festival Off de Avignon (na França), com o Coup de Couer de la Presse d’Avignon (2014).

A Armazém Companhia de Teatro foi formada em 1987, em Londrina, em meio à efervescência cultural vivida pela cidade paranaense na década de 80 – de onde saíram nomes importantes no teatro, na música e na poesia. Liderados pelo diretor Paulo de Moraes, o senso de ousadia daqueles jovens buscando seu lugar no palco impregnaria para sempre os passos do grupo: a necessidade de selar um jogo com o seu espectador, a imersão num mundo paralelo, recriado sobretudo pela ação do corpo, da palavra, do tempo e do espaço.

Com sede no Rio de Janeiro desde 1998, a companhia acaba de completar 30 anos de formação. Graças ao patrocínio continuado da Petrobras, desde 2000, a companhia tem conseguido levar seu trabalho aos públicos mais variados, tanto do Brasil quanto do exterior. Sempre baseando seus espetáculos em pesquisas temáticas (com a criação de uma dramaturgia própria com ênfase nas relações do tempo narrativo) e formais (que se refletem na utilização do espaço, na construção da cenografia, ou nas técnicas utilizadas pelos atores para conviver com o risco de encenar em cima de um telhado, atravessando uma fina trave de madeira ou imersos na água), a questão determinante para a companhia segue sendo a arte do ator. Busca-se para o ator uma dinâmica de corpo, voz e pensamento que dê conta das múltiplas questões que seus espetáculos propõem. E a encenação caminha no mesmo sentido, já que é o corpo total do ator que a determina.

Apesar da construção de espetáculos tão díspares e complementares como A Ratoeira é o Gato (1993), Alice Através do Espelho (1999), Toda Nudez Será Castigada (2005) e O Dia em que Sam Morreu (2014), a Armazém Companhia de Teatro segue sua trajetória sempre investindo numa linguagem fragmentada, que ordene o movimento do mundo a partir de uma lógica interna. Essa lógica interna é a voz da Armazém, talvez a grande protagonista do mundo representacional da companhia.

 

Ficha técnica

HAMLET

Da obra de William Shakespeare

Montagem da Armazém Companhia de Teatro

Direção: Paulo de Moraes

Tradução: Maurício Arruda Mendonça

Elenco: Patrícia Selonk (Hamlet), Ricardo Martins (Claudius), Marcos Martins (Polonius), Lisa Eiras (Ofélia), Jopa Moraes (Laertes), Isabel Pacheco (Gertrudes) e Luiz Felipe Leprevost (Horácio)

Participação em Vídeo: Adriano Garib (Espectro)

Cenografia: Carla Berri e Paulo de Moraes

Iluminação: Maneco Quinderé

Figurinos: João Marcelino e Carol Lobato

Música: Ricco Viana

Preparação Corporal: Patrícia Selonk

Coreografias: Toni Rodrigues

Preparador de Esgrima: Rodrigo Fontes

Fotografias e Vídeos: João Gabriel Monteiro

Programação Visual: João Gabriel Monteiro e Jopa Moraes

Técnico de Palco: Regivaldo Moraes

Assistente de Produção: William Souza

Produção Executiva: Flávia Menezes

Produção em Porto Alegre: Aleteia Selonk e Ana Luisa Moura

Assessoria de Imprensa Porto Alegre: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

Produção: Armazém Companhia de Teatro

Patrocínio: Petrobras

 

HAMLET

Da obra de William Shakespeare

Montagem da Armazém Companhia de Teatro

Theatro São Pedro – Praça Marechal Deodoro s/n

De 16 a 18 de novembro

Sexta-feira e sábado, 21h

Domingo, 20h

Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada)

– desconto de 50% no valor inteiro na compra de até 2 ingressos para a força de trabalho e clientes do Cartão Petrobras

Duração: 140 minutos (incluindo 10 minutos de intervalo)

Classificação: 14 anos

Drama

Livro 71 Leões na imprensa

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Livro 333 Páginas para tirar seu projeto do papel na Folha de São Paulo de sábado

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Espetáculo Assobia e Chupa Cana é a atração deste domingo no Festival de Primavera Vivar no Multipalco Eva Sopher do Theatro São Pedro

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 Evento com entrada franca promove atividades gratuitas na concha acústica até dezembro

 

Porto Alegre, 29 de outubro de 2018 – O Festival de Primavera Vivar, que ocorre no Multipalco Eva Sopher Theatro São Pedro, recebe neste domingo, 04 de novembro, o espetáculo Assobia e Chupa Cana, integrando a 2ª Mostra de Circo do Multipalco.

O espetáculo mostra os saltimbancos Pinguinho & Serragem na batalha do dia a dia. Os irreverentes contadores de causos são ligados por uma grande amizade e cumplicidade. Juntos transformam as dificuldades que encontram pelo caminho em um grande espetáculo. Tuta Camargo e Rafael de Moura, que há mais de 10 anos se dedicam à atuação, pesquisa e ensino na arte da Palhaçaria, são os criadores da peça. A montagem teve pré-estreia em 2015, no Festival Palco Giratória SESC/RS, em Porto Alegre, e desde então tem realizado apresentações no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A apresentação gratuita inicia às 19h. Em novembro, o Festival promove no dia 18 o show do grupo 50 Tons de Pretas. Em dezembro, estão agendadas atividades no dia 2 com a 2ª Mostra de Teatro de Bonecos, e encerrando a programação no dia 16, Canto Livre.

O Festival tem patrocínio da Vivar e realização do Multipalco Eva Sopher, Associação Amigos do Theatro São Pedro, Theatro São Pedro e Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Para mais informações, acesse: http://www.teatrosaopedro.com.br/multipalco/

Festival de Primavera Vivar

Multipalco Eva Sopher – Concha Acústica

Sempre às 19h, com entrada franca

14/10 – Os Fagundes

21/10 – Orquestra Entracht

4/11 – 2ª Mostra de Circo: Espetáculo “Assobia e Chupa Cana”

18/11 – 50 Tons de Pretas

2/12 – 2ª Mostra de Teatro de Bonecos

16/12 – Canto Livre

  

Assobia e Chupa Cana

Rafael de Moura e Tuta Camargo iniciaram suas vidas como palhaços no Circo Teatro Girassol. Os dois, oriundos do teatro, participaram de muitos espetáculos, receberam prêmios por suas atuações em festivais como o Snard Azevedo e o Prêmio Tibicuera. Trabalharam com com diretores de diversas companhias como: Adriande Mottola (Cia Stravaganza), Camilo de Lélis, Adriane Azevedo, Zé Adão Barbosa entre outros. No circo, além da palhaçaria estudaram música, técnicas acrobáticas, malabares e expressão corporal. Tudo isto para realizar os muitos espetáculos do repertório do Girassol. Entre estes espetáculos destaca- se o Misto Quente e o Hipnotizador de Jacarés, que circula até os dias atuais. Com o desejo de aprofundar a relação dos dois e expandir a pesquisa na arte da palhaçaria, em 2015 surge o espetáculo “Assobia e Chupa Cana”, trabalho autoral que dá início a dupla Pinguinho & Serragem.

 

 

Burger Day recebeu público de mais de 2500 pessoas

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Evento em comemoração ao aniversário de um ano do Butcher Burger foi realizado no sábado, 21 de outubro

 

O Burger Day, evento do Butcher Burger em parceria com o Tô na Rua, ocorreu no último sábado, 21 de outubro. A festa, que promoveu o aniversário de um ano do restaurante, reuniu diversas atrações culturais e gastronômicas, com mais de oito horas de programação musical, comercializou 974 hambúrgueres, 475 litros de cerveja, 150 litros de Moscow Mule, e recebeu mais de 2500 pessoas ao longo do dia.

O Butcher reuniu cinco concorrentes que tiveram dez minutos para comer um sanduíche de mais de um quilo de carne bovina. A competição premiou o vencedor com um ano de lanches gratuitos e brindes da Al Capone e Le Mule. Julio Ritta levou o primeiro lugar, seguido de Anderson Henrique Lara e Jean Rafael Arenhart. Ritta pretende doar seu prêmio, convidando mensalmente uma criança de alguma instituição para uma refeição no Butcher.

De acordo com as proprietárias Viviane Ruskowski e Bianca Bolzani, a ideia é transformar o Burger Day em um evento anual, para celebrar o aniversário do restaurante e também o Dia do Açougueiro, comemorado em 09 de outubro.

Sobre o Butcher

O Butcher Burger nasceu após um ano de pesquisas na Austrália, onde as proprietárias Viviane Ruskowski e Bianca Bolzani viveram e tiveram a ideia de abrir um restaurante. Descontração, informalidade, burgers no tamanho exato para comer com a mão – tudo no clima leve que os Australianos costumam levar a vida.

Valorizando a importância do açougueiro no resultado de um bom hambúrguer, o Butcher foi inaugurado em outubro, mês do açougueiro, que comemora sua data no dia 09. O ambiente do restaurante  reproduz um clima de açougue antigo, com decoração rústica e elementos trazidos de açougues como ganchos, facas, serrotes, balanças e moedores de carne, com cozinha à vista dos clientes.

São nove tipos de hambúrgueres, criados como uma amostra do paladar australiano – elaborados para serem comidos com as mãos, com perfeito equilíbrio entre tamanho e quantidade de ingredientes. Receitas como o Bonarche, hambúrguer com avocado, bacon e abacaxi, ou o Breakfast, com onion rings, ovo trito e molho barbecue e a versão vegetariana, com falafel, são algumas das opções do cardápio.

A casa possui uma parceria com a Al Capone, localizada no Polo Cervejeiro de Porto Alegre, no 4º Distrito, que envasa as cervejas com a marca Butcher. São 2 rótulos: Pale Ale e Premium Lager.

O Butcher funciona de segunda a sexta-feira do meio dia às 14h30 e sábado das 12h30 às 16h para o almoço, e das 17h30 às 22h de segunda à quinta-feira, encerrando às 23h nas sextas e sábados o jantar. Para mais informações, acesse: facebook.com/butcherburgerpoa

 

Longa-metragem Rasga Coração na Folha de São Paulo de hoje

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Luciana Nunes Arquitetura no Casa & Cia de ZH

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Gustavo Telles & Os Escolhidos lançam clipe com show na Cinemateca Capitólio Petrobras

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Exibição de “Não, não sei, enfim”, dirigido por Boca Migotto ocorre no dia 05 de novembro com entrada franca

 

Na segunda-feira, 05 de novembro, às 20h, Gustavo Telles & Os Escolhidos lançam o videoclipe de Não, não sei, enfim na Cinemateca Capitólio Petrobras. O clipe, dirigido por Boca Migotto, terá exibição seguida de show. No repertório, todas as músicas do álbum homônimo lançado nas plataformas digitais no final de 2017 e em CD em julho deste ano, apresentadas por Gustavo Telles (vocal e bateria), Murilo Moura (teclados e vocal), Edu Meirelles (baixo) e Daniel Mossmann (guitarra). A entrada é franca.

Segundo o jornalista Márcio Grings, responsável pelo release do álbum Gustavo Telles & Os Escolhidos, “Não, não sei, enfim é uma canção de amor que poderia ser regravada por Odair José. O embalo romântico de fim de festa, ora nos joga de volta pros anos 1950/60, outras vezes flerta com o clima de uma banda de rock enfurnada num boteco apertado; trilha sonora adequada para uma garçonete recolher os copos sujos do balcão enquanto um segurança se ocupa em expulsar o último bêbado desse inferninho”.

O clipe foi gravado dia 10 de junho de 2018 em Porto Alegre e traz os atores Bruno Krieger e Carina Dias como os protagonistas, além de participações de Telles, Migotto, Carol Scortegagna e Luciana Pasqual. O roteiro, assinado pelo diretor, retrata o término de um relacionamento. A produção executiva é de Jaqueline Beltrame. Bruno Polidoro e Pedro Clezar assinam a direção de fotografia. Direção de arte e figurino por João e Maria. A maquiagem é de Carol Eléguida.  Juan Quintáns é o responsável pela montagem e a finalização é de Daniel Dode.

Uma versão em vinil do álbum será lançada ainda este ano. A retirada de senhas ocorre meia hora antes, na bilheteria da Cinemateca Capitólio Petrobras, apoiadora do evento. Mais informações facebook.com/gustavo.telles.10 e http://www.gustavotelles.com.br

Ficha técnica do clipe “Não, não sei, enfim”

Atores Convidados: Bruno Krieger e Carina Dias

Participação: Boca Migotto, Carol Scortegagna, Gustavo Telles, Luciana Pasqual

Direção e Roteiro: Boca Migotto

Produção Executiva: Jaqueline Beltrame

Direção de fotografia: Bruno Polidoro e Pedro Clezar

Câmeras: Juan Quintáns, Bruno Polidoro e Pedro Clezar

Eletricista:  Guilherme Kroeff

Direção de Arte e Figurino: João e Maria

Contra-regras: Dani Magalhães

Maquiagem: Carol Eléguida

Montagem: Juan Quintáns

Finalização: Daniel Dode

Consultoria Jurídica: Patricia Goulart

 

Apoio: 

Locall

Teimoso Filmes e Artes

Post Frontier

Convulsion Epics

Propasta

 

Uma realização:

Teimoso Filmes e Artes

“A realização deste clipe só foi possível graças ao empenho, entrega e dedicação de toda a equipe e apoiadores. Muitíssimo obrigado a todos!” Gustavo Telles

Gustavo Telles & Os Escolhidos

Compositor, cantor, multi-instrumentista e produtor, Gustavo Telles  iniciou seu projeto solo em 2009, chamado  Gustavo Telles & Os Escolhidos, e possui quatro álbuns lançados: “Do seu amor, primeiro é você quem precisa” (2010), “Eu perdi o medo de errar” (2013), “Ao Vivo no Theatro São Pedro (2017) e “Gustavo Telles & Os Escolhidos” (2017).

Lançado primeiramente nas plataformas digitais no fim do ano passado, o álbum “Gustavo Telles & Os Escolhidos” ganhou versão em CD em julho de 2018. O vinil será lançado até o final do ano. Ao vivo, Telles canta e toca bateria, acompanhado de Murilo Moura nos teclados e vocal, Edu Meirelles no baixo e Daniel Mossmann (Pata de Elefante) na guitarra e vocal.

Gustavo Telles é fundador e ex-integrante da banda de rock instrumental Pata de Elefante. Formado em 2002, o grupo lançou quatro álbuns, ganhou prêmios como o VMB 2009 (MTV) e Açorianos de Música de Porto Alegre – Revelação em 2005 e Melhor Disco Instrumental em 2011-, circulou por diversos estados do país, teve músicas incluídas em trilhas sonoras de filmes e tornou-se um dos principais nomes da nova música instrumental brasileira. A banda parou com suas atividades em março de 2013 e retornou em outubro de 2016. Em outubro de 2017, Gustavo Telles sai da Pata de Elefante para dedicar-se ao seu trabalho solo.

 

SOBRE O ÁLBUM “GUSTAVO TELLES & OS ESCOLHIDOS” (2017)

Ex-integrante do trio de rock instrumental Pata de Elefante, Gustavo Telles prossegue firme em sua hiperatividade artística. Depois de elogiada estreia solo em “Do seu amor, primeiro é você quem precisa” (2010), da boa sequência em “Eu perdi o medo de errar” (2013), Telles solidificou sua incursão pelo folk/country/rock/blues. Um retrospecto dessa linhagem está em “Gustavo Telles & Os Escolhidos Ao Vivo no Theatro São Pedro” (2017), testemunho desse caminho construído por um repertório coerente e original. Porém, se no segundo disco o tempero soul foi uma surpresa, já no álbum homônimo “Gustavo Telles & Os Escolhidos” (2017), com lançamento programado para outubro, via 180 Selo Fonográfico, apenas para plataformas digitais, entre elas o Spotify,  iTunes, Google Play e ONErpm, o espírito soul parece ter vingado forte em suas músicas.

Aproximando a lupa um pouco mais, na verdade visualizamos um gene rock ‘n’ soul como palheta de cor predominante nas 11 novas canções inéditas, assim como reluz frente aos nossos olhos a bonita imagem da capa captada pelo fotógrafo Rodrigo Marroni, com arte de Leo Lage. E para executar o novo trabalho, ao contrário de uma legião de músicos e convidados (algo que teve seu ponto alto no show ao vivo no Theatro São Pedro), dessa vez os Escolhidos são poucos: “Antes, a formação era flutuante e eu contava com diversos músicos colaboradores. Agora, pela primeira vez, consegui manter uma formação fixa. Isso implica em uma nova sonoridade”, relata Telles. A produção musical é de Daniel Mossmann (Pata de Elefante), velho parceiro do músico e que também é o guitarrista do álbum. E Gustavo Telles e Murilo Moura assinam a coprodução. Murilo Moura está nos teclados e vocal, Felipe Kautz (Dingo Bells) no baixo e o próprio Telles mais Alexandre “Papel” Loureiro dividem a bateria. Por último, Paulo Arcari, responsável pela gravação, mixagem e masterização no Studio Rock, participa também como percussionista em várias passagens do disco. E essa escolha pode ser um dos fatores que contribuem para o sentimento de conexão e coesão desse conjunto de músicas.

De início, ao desembrulhar o pacote, topamos de cara com “Vem comigo”, um tema que coloca o pé na porta e deixa claro que estamos ouvindo um disco de rock ‘n’ roll cantado em português. “É um som pegado com alma soul”, afirma o compositor. Sotaque stoneano com identidade do rock daqui. “A coragem vem do medo”, diz a letra, ritmada como se estivéssemos emaranhados no trânsito caótico de um fim de tarde em qualquer metrópole do mundo.

“Temporal” relembra um dos temporais mais devastadores que passaram pela Capital gaúcha nos últimos anos. Telles faz o serviço completo: “Em Porto Alegre, 29 de janeiro de 2016”; canta em um dos trechos da música. E um cíclico riff de guitarra empurra o tema ladeira acima. Participação da cantora gaúcha Marina Garcia e do trio Dingo Bells nas vozes de apoio.

“Não, não sei, enfim” é uma canção de amor que poderia ser regravada por Odair José. O embalo romântico de fim de festa, ora nos joga de volta pros anos 1950/60, outras vezes flerta com o clima de uma banda de rock enfurnada num boteco apertado; trilha sonora adequada para uma garçonete recolher os copos sujos do balcão enquanto um segurança se ocupa em expulsar o último bêbado desse inferninho. “Deixe-me ir” nos empresta aquela sensação de movimento, um sentimento de que a vida não pode parar. Parida em linhagem soul, com direito a corinhos de “uhh-uhh” e arejada pelo clima de improviso, o tema ainda conta com participação especial de Vicente Guedes nas percussões. “Sempre mais” nos convida a sacolejar ao balanço de uma guitarra limpa que caminha lado a lado com um teclado Hammond. Perceptível a evolução do protagonista como cantor.

“E de tudo que já vivi” é um blues repleto de espaços vazios, onde nos emaranhamos às nuanças de cada instrumentista. Dá pra imaginar o ar circulando entre os músicos. Apesar do recado otimista “Ser feliz, por que não / E assim, ele resolveu ir fundo”, somos aos poucos tomados por um sentimento de estafa a contaminar letra e sonoridade – abatidos pela experiência de um sofrimento vivido, como todo o bom blues deve estar impregnado.

“Outra vez” é a piano song do álbum, gravada ao vivo no velho modo ‘menos é mais’. Essa economia mostra a força das composições de Telles, fácil também de imaginá-las em outras vozes. A instrumental “Dormindo no sofá” é um resquício do espólio da Pata de Elefante, música composta para um projeto abandonado que reencarna como único libelo country do novo disco, e elo a nos conectar com a lembrança do country-rock de “Do seu amor primeiro é você que precisa”.

 “A Vida é Breve” é outro ponto alto do álbum, com destaque para o iluminado solo de guitarra de Mossmann. A meu ver uma perfeita alusão ao som do supergrupo inglês Blind Faith, formação que conseguiu reunir Eric Clapton e Steve Winwood. “Muitos dizem que têm razão” nos revela o viés político de Telles. “Eu escrevi essa música quando o pedido de impechament de Dilma estava sendo julgado”. Sim, o verdadeiro artista precisa saber separar o joio do trigo e deve assumir seu posicionamento frente à dura realidade que todos nós vivemos.

E finalizando os trabalhos, “Que seja pra valer”, espécie de música emblema daquilo que Gustavo Telles & Os Escolhidos nos propõem com suas canções. Apesar de aparentemente percorrer trilhas perseguidas por muitos músicos que se inspiram no rock difundido por bandas/artistas atuantes na segunda metade dos anos 1960 e primeira metade dos anos 1970, Telles não sofre de um mal comum em muitos coirmãos de hoje: não vejo a obsessão pelo ‘retrô’ ou uma busca obsessiva pelo vintage. Pelo contrário, o espirito dessas canções também está ligado com o bom rock dos dias de hoje. E por mais que o Santo Graal de boa parte dos ídolos do compositor esteja cimentado na música de um tempo passado, só os tolos (ou surdos) não irão perceber que claramente estamos a ouvir um trabalho que tem uma marca de talento do nosso tempo.

*Por Márcio Grings

 

Lançamento do clipe “Não, não sei, enfim”, de Gustavo Telles & Os Escolhidos

Segunda-feira, 05 de novembro, 20h, entrada franca

Cinemateca Capitólio Petrobras – R. Demétrio Ribeiro, 1085 – Centro Histórico

Exibição do clipe seguida de show

Butcher Burger em Zero Hora do fim de semana

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