Espetáculo inspirado nos contos e lendas de João Simões Lopes Neto tem entrada franca
O espetáculo Zaoris retorna a cartaz no dia 03 de novembro, com duas apresentações na Travessa dos Cataventos, Casa de Cultura Mário Quintana, com entrada franca. A montagem inspirada no universo de Simões Lopes Neto estreou em abril deste. Baseado nos contos e lendas do escritor pelotense, o espetáculo mergulha no universo do escritor e traz à cena duas lendas e nove canções criadas a partir da obra do escritor que é considerado a principal figura do regionalismo rio-grandense.
Zaoris conta com quatro atores e seis músicos em cena, com composições de Ita, Dico e Fernando Keiber. O musical que tange as lendas e contos simonianos através da narrativa transmitida pela oralidade, onde diversas vozes representam o estereótipo do contador de causos Blau Nunes. Intercalando lendas e canções, Zaoris relê o gaúcho dos séculos XIX e XX e o apresenta no século XXI, simbolizando os valores que sobrevivem ao tempo.
A direção de cena é de Adriane Mottola e direção musical de Fernando Keiber. Marco Froncjowiak e Maura Sobrosa Ramos assinam a cenografia, Fernando Ochôa a iluminação e Alexandre Magalhães e Silva os figurinos.
Zaoris será encenado no dia 03 de novembro, terça-feira, na Travessa dos Cataventos – Casa de Cultura Mário Quintana, com apresentações às 11h e às 12h30min.
A Realização é da Gaia Cultura e Arte, através do projeto contemplado em Edital do FAC – prêmio Iacen, com financiamento do Pró-Cultura RS.
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Zaoris
Figura pertencente ao folclore, o Zaori refere-se à pessoa nascida numa Sexta- Feira santa. Possuidora de dons especiais, seus olhos, muito brilhantes, de um brilho mágico e misterioso possuem o poder de ver através de corpos opacos, terras ou montanhas, assim conseguindo localizar tesouros escondidos.
ROTEIRO
Música – GENEROSO (Ita Keiber) – sobre a lenda O Anguera
Música – TREZENTAS ONÇAS (Ita Keiber) – sobre conto homônimo
Lenda – ZAORIS (João Simões Lopes Neto – 1913)
Música – ZAORIS (Dico Keiber e Ita Keiber) – sobre a lenda homônima
Música – MÃE DO OURO (Fernando Keiber e Ita Keiber) – sobre a lenda A Mãe do Ouro
Música – À SOMBRA DA SALAMANCA (Fernando Keiber) – sobre a lenda A Salamanca do Jarau
Música – CASA BRANCA (Ita Keiber) – sobre a lenda A Casa de M’Bororé
Lenda – A M’BOITATÁ (João Simões Lopes Neto – 1913)
Música – NOITE GRANDE (Fernando Keiber e Ita Keiber) – sobre a lenda A M’boitatá.
Música – SUMIDOURO (Fernando Keiber e Ita Keiber) – sobre o conto No Manantial
Música – UIARA (Ita Keiber) – sobre a lenda A Uiara
FICHA TÉCNICA
REALIZAÇÃO: Gaia Cultura & Arte
COORDENAÇÃO GERAL: Márcia Giovana da Costa
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Alexandre Mattos Meireles (Lua Nova) e Duda Keiber (222 Produtora)
PRODUÇÃO LOCAL: Tiago Wyse (Porto Alegre/RS)
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA: Natália da Costa Weingartner e Jamile Pereira
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Mariele Salgado e Bruna Paulim
DIREÇÃO MUSICAL: Fernando Keiber
DIREÇÃO DE ATORES: Adriane Mottola
ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Luciana Tondo
CENOGRAFIA: Marco Fronckowiak e Maura Sobrosa Ramos
CRIAÇÃO DE ILUMINAÇÃO: Fernando Ochôa
FIGURINOS: Alexandre Magalhães e Silva
MÚSICOS
Voz: Fernando Keiber
Guitarra: Titeu Moraes
Baixo: Paulo Liska
Bateria: Duda Cunha
Percussão: Rafael Pavão
Acordeon: Matheus Kleber
ATORES
Paulo Roberto Farias
Mariana Rosa
Danuta Zaghetto
Rodrigo Mello
Serviço
Zaoris – apresentações gratuitas novembro 2015
Casa de Cultura Mário Quintana
03/11 – 11h e 12h30min
Travessa dos Cataventos
Mostra apresenta recorte da produção de quatro fotógrafos que integram Grupo de Estudos em Fotografia da galeria
Na próxima sexta-feira, dia 30 de outubro, às 19h, a Galeria Mascate inaugura a mostra intitulada Ocupação, dos fotógrafos José B. Glass, Iara Nunes, Ricardo Neves e Thiéle Elissa, Os artistas integram o Grupo de Estudos em Fotografia da Galeria Mascate, coordenado por Marco A. F. e Tiago Coelho. São trabalhos que exploram as mais diversas possibilidades de linguagem, reforçando a pluralidade e o protagonismo da fotografia enquanto meio expressivo na contemporaneidade.
No andar inferior, Iara Nunes e Ricardo Neves exploram os ambientes impessoais e burocráticos de repartições públicas para fazer, cada um ao seu modo, uma espécie de arqueologia do contemporâneo. Em “O Arquipélago”, Neves investiga um departamento de tecnologia da informação, onde as interfaces virtuais se projetam sobre o espaço físico. Já a série “Id9037a84”, de Iara, questiona a burocracia, apropriando-se de retratos 3×4 copiados de dentro dos processos. Onde se espera conhecer a face do indivíduo, apenas vestígios ilegíveis, acumulados sem sentido prático em todo tipo de requerimento. Um retrato que nada revela, senão o absurdo.
Na galeria superior, Thiéle Elissa e José B. Glass apresentam trabalhos que partem do ato de construção e visitação de memórias. “O avesso do sublime” tem como ponto de partida os slides que Glass tomou da família durante a década de 1970. Debruçando-se sobre o próprio arquivo, o autor cria uma narrativa descontinuada e lacunar, buscando assim aproximar-se do ato de rememoração, uma experiência para além dos limites da lógica de um tempo linear. Thiele, em “Apto 202” procura retratar de forma íntima e afetiva a vida de Diná, sua tia e espécie de segunda mãe. Através dos ambientes e objetos do pequeno apartamento habitado por Diná, cria um pequeno conto sobre a beleza presente na aparente banalidade do cotidiano.
As exposições vão até dia 20 de novembro, com entrada franca. A Galeria Mascate funciona na Rua Laurindo, 332, Bairro Santana, de terça a sábado, das 14h às 18h.
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Galeria Mascate
Sentindo a carência na cidade de uma galeria que realmente misturasse arte, fotografia contemporânea, design e moda, Tiago Coelho e Régis Duarte inauguraram a Galeria Mascate em setembro de 2011 e já passaram pelo espaço diversas mostras coletivas e individuais, de artistas locais e internacionais. As obras são apresentadas inseridas nos espaços do Barraco Estúdio, deixando de lado a caixa branca usada tradicionalmente em mostras, museus e galerias, para serem percebidas como parte do ambiente, com um clima de “lá em casa”, como se o visitante estivesse em uma sala de estar, não em um espaço de arte.
“Nossa intenção é fazer com que o distanciamento entre arte e público seja eliminado”, afirma Duarte. O nome Mascate remete a comércio, consumo de uma maneira popular e acessível. O espaço também conta com a Loja de Museu, onde é possível adquirir além das obras à venda na galeria, peças de coleções femininas e masculinas de Régis Duarte, publicações, acessórios, entre outros.
SERVIÇO
Ocupação
Inauguração
30 de outubro, 19h
Até 20 de novembro
Entrada Franca
Galeria Mascate – Rua Laurindo, 332 – Bairro Santana – Porto Alegre – RS
De terça a sábado, das 14h às 18h
Barracoestudio.com.br