A Vertigem do Cinema Moderno ocorre de 17 a 28 de abril
A Cinemateca Capitólio Petrobras recebe a partir de 17 de abril a mostra A Vertigem do Cinema Moderno que segue até domingo, 28. Os filmes exibidos são de diferentes períodos e momentos da história do cinema que estabelecem diálogos instigantes com Um Corpo que Cai, a obra-prima de Alfred Hitchcock. A inspiração da mostra é a pesquisa Vertigo, a teoria artística de Alfred Hitchcock e seus desdobramentos no cinema moderno, de Luiz Carlos Oliveira Jr, que investiga a recorrência do filme em toda a história moderna do cinema. O pesquisador participa de um debate após a exibição da obra de Hitchcock no sábado, 20 de abril, às 20h.
A programação apresenta a cópia restaurada de Um Corpo Que Cai e mais quinze filmes, incluindo Blow-Up – Depois Daquele Beijo, de Michelangelo Antonioni, Sem Sol, de Chris Marker, Dublê de Corpo, de Brian De Palma, A Estrada Perdida, de David Lynch, e Você e os Seus, de Hong Sang-soo.
A sessão de abertura, ocorre na quarta-feira, 17 de abril, às 18h, e apresenta A Névoa Verde, dos diretores Guy Maddin, Galen Johnson e Evan Johnson, que revisita o enredo do clássico de Hitchcock através de uma colagem de imagens encontradas e reaproveitadas de filmes antigos e programas de televisão rodados em San Francisco. A sessão será comentada pelo crítico, professor e montador Milton do Prado.
Na sessão de encerramento, no domingo, 28 de abril, às 18h30, integrantes do grupo de estudos Aurora debatem os diálogos contemporâneos com a obra de Hitchcock após a sessão de Você e os Seus, filme realizado pelo sul-coreano Hong Sang-soo, inédito em Porto Alegre.
A mostra A Vertigem do Cinema Moderno integra o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras – programação especial 2019, que conta com 26 atividades. São oito mostras de cinema, quatro eventos “Noites na Cinemateca”, duas masterclasses, dez sessões de cinema acessível, além de duas exposições relacionadas ao acervo da Cinemateca com patrocínio master da Petrobras através da Lei Rouanet/Governo Federal e cooperação cultural da Fundacine – Fundação Cinema RS e Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal da Cultura.
Os ingressos para as sessões custam R$ 10,00, com meia entrada para estudantes, idosos e portadores do Cartão Petrobras com acompanhante, além de gratuidade para os funcionários da Petrobras. A bilheteria abre 30 minutos antes de cada sessão. A Cinemateca Capitólio Petrobras fica na Rua Demétrio Ribeiro 1085 – Esq. com Borges de Medeiros. Mais informações (51) 3289 7453 |http://www.capitolio.org.br | facebook.com/cinemateca.capitolio
SOBRE LUIZ CARLOS OLIVEIRA JR
Luiz Carlos Oliveira Jr. é crítico e pesquisador de cinema. Autor do livro A mise en scène no cinema: Do clássico ao cinema de fluxo (Papirus, 2013). Doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Já colaborou para as revistas Bravo!, Cult, Interlúdio, Paisà e Foco e para o Guia Folha – Livros, Discos e Filmes. Ministrou cursos e oficinas em espaços como Centro Cultural Banco do Brasil, CineSESC, Cine Humberto Mauro e Fundação Getúlio Vargas. Foi editor da revista eletrônica Contracampo. Foi curador das mostras Vincente Minelli – Cinema de Música e Drama e Jacques Rivette – Já Não Somos Inocentes.
GRADE DE PROGRAMAÇÃO – A VERTIGEM DO CINEMA MODERNO
17 de abril (quarta-feira)
18h – Um Corpo que Cai
20h – Vertigo Rush + A Névoa Verde e debate com Milton do Prado
18 de abril (quinta-feira)
18h – Férias de Amor
20h – A Lenda de Lylah Clare
19 de abril (sexta-feira)
18h – Sortilégio de Amor
20h – Dublê de Corpo
20 de abril (sábado)
16h – Férias de Amor
18h – Um Corpo que Cai + debate com Luiz Carlos Oliveira Jr.
21 de abril (domingo)
16h – Sortilégio de Amor
18h – Blow-Up – Depois Daquele Beijo
20h – Prelúdio Para Matar
23 de abril (terça-feira)
18h – Um Corpo que Cai
20h – Efeitos Especiais
24 de abril (quarta-feira)
18h – Dublê de Corpo
20h – Sem Sol
25 de abril (quinta-feira)
17h – Efeitos Especiais
21h – Instinto Selvagem
26 de abril (sexta-feira)
17h – Blow-Up – Depois Daquele Beijo
21h – Projeto Raros Especial (O Retrato Inacabado + Mas Allá del Olvido)
27 de abril (sábado)
16h – Blackout
18h – A Prisioneira
28 de abril (domingo)
16h – A Estrada Perdida
18h30 – Você e os Seus + debate
FILMES
Um Corpo que Cai
(Vertigo)
Estados Unidos, 1958, 120 minutos, HD
Direção: Alfred Hitchcock
O detetive aposentado ‘Scottie’ sofre de um terrível medo de alturas. Certo dia, encontra um antigo conhecido que para ele seguir sua esposa, Madeleine.
O Retrato Inacabado
(Le portrait Inachevé)
França, 1910, 18 minutos, digital
Direção: Léonce Perret
A morte da esposa deixa um marquês desesperado. Anos depois, ele encontra Madeleine, uma mulher idêntica à morta.
Férias de Amor
(Picnic)
Estados Unidos, 1955, 115 minutos, HD
Direção: Joshua Logan
Um viajante errante chega em uma pequena cidade do Kansas, para visitar e tentar conseguir emprego com um rico colega de faculdade. Lá ele se apaixona pela linda namorada do amigo interpretada por Kim Novak.
Mas Allá del Olvido
Argentina, 1956, 92 minutos, digital
Direção: Hugo del Carril
Após a morte de sua esposa, um homem encontra uma mulher idêntica e torna-se obcecado pelo o amor perdido. Adaptação do romance “Bruges, a morta” de Georges Rodenbach, que inspirou o roteiro de Um Corpo que Cai.
Sortilégio de Amor
(Bell Book and Candle)
Estados Unidos, 1958, 106 minutos, HD
Direção: Richard Quine
A feiticeira mais sedutora de Greenwich Village conhece seu novo vizinho, noivo de uma antiga amiga de faculdade. Filme protagonizado por Kim Novak e James Stewart, realizado no mesmo ano de Um Corpo que Cai.
Blow-Up – Depois Daquele Beijo
(Blow-Up)
Itália/Reino Unido, 1966, 111 minutos, DCP
Direção: Michelangelo Antonioni
Um fotógrafo bon vivant fica obcecado com um aparente assassinato revelado em uma fotografia.
A Lenda de Lylah Clare
(The Legend of Lylah Clare)
Estados Unidos, 1968, 130 minutos, digital
Direção: Robert Aldrich
Kim Novak é uma jovem atriz parecida com uma estrela dos anos 1930 que morreu de forma trágica e misteriosa. Ela ganha a chance de interpretá-la numa biografia dirigida pelo próprio marido da mulher morta.
Prelúdio para Matar
(Profondo Rosso)
Itália, 1975, 126 minutos, HD
Direção: Dario Argento
Pianista presencia o assassinato de uma paranormal e passa a investigar o crime.
Sem Sol
(Sans Soleil)
França, 1983, 100 minutos, HD
Direção: Chris Marker
Acompanhamos num transe quase hipnótico a narração das cartas de um homem que viaja pelo mundo. Meditação sobre o tempo e a memória, do Japão a Guiné-Bissau, da Islândia aos Estados Unidos (a São Francisco de Um Corpo que Cai).
Dublê de Corpo
(Body Double)
Estados Unidos, 1984, 114 minutos, HD
Direção: Brian De Palma
Morando no apartamento de um amigo, um fracassado ator de filmes b presencia estranhos acontecimentos com uma vizinha e passa a persegui-la.
Efeitos Especiais
(Special Effects)
Estados Unidos, 1984, 101 minutos, HD
Direção: Larry Cohen
Diretor de cinema mata uma jovem aspirante a atriz, usa o marido dela como o bode expiatório e tenta encontrar uma sósia para desempenhar o papel da falecida.
Instinto Selvagem
(Basic Instinct)
Estados Unidos, 1992, 127 minutos, HD
Direção: Paul Verhoeven
A investigação de um assassinato leva o detetive de polícia de San Francisco a uma bela e rica escritora. Seu jeito insinuante e aparentemente fatal deixa o homem obcecado.
Blackout
(The Blackout)
Estados Unidos, 1997, 98 minutos, HD
Direção: Abel Ferrara
Astro de Hollywood se envolve com drogas e arruína a carreira depois de ficar obcecado por uma mulher. Um ano depois, tenta refazer sua vida e procura novamente seu paradeiro.
A Estrada Perdida
(Lost Highway)
Estados Unidos, 1997, 135 minutos, HD
Direção: David Lynch
Um saxofonista é acusado de assassinar sua esposa. No corredor da morte, algo misterioso acontece.
A Prisioneira
(La Captive)
França, 2000, 118 minutos, digital
Direção: Chantal Akerman
Simon ama Ariane perdidamente. Ele a interroga, a espia, a persegue. Ele a mantém reclusa na prisão dourada de seu luxuoso apartamento parisiense.
Vertigo Rush
Áustria, 2007, 19 minutos, HD
Direção: Johann Lurf
Na interação da natureza e da máquina (ótica), o oculto se torna visível.
Você e os Seus
(Dangsinjasingwa dangsinui geot)
Coréia do Sul, 2016, 86 minutos, HD
Direção: Hong Sang-soo
Um jovem pintor não consegue achar sua namorada de jeito nenhum.
A Névoa Verde
(The Green Fog)
Estados Unidos/Canadá, 2018, 62 minutos, DCP
Direção: Guy Maddin, Evan Johnson e Galen Johnson
Em um estúdio de cinema, um homem algemado é mantido sob a mira de um revólver enquanto observa as imagens na tela. Um mapa pode ser visto com um dedo apontando para São Francisco. Repórteres ficam em frente a um prédio, prontos para transmitir as notícias; o público espera com medo. A ponte Golden Gate aparece, banhada por uma luz verde; começa uma tempestade, as ruas íngremes da cidade estão desertas. A estrutura deste filme é uma homenagem a Um Corpo que Cai, de Hitchcock: um conjunto vertiginoso de imagens constrói uma fantasia cinematográfica que atrai o espectador.
As atividades que ocorrem entre abril e dezembro de 2019, contemplaram 15 mulheres da música
Com ingressos esgotados, show da artista paulistana ocorre no dia 11 de abril, no Agulha, localizado em Porto Alegre (RS)
O Projeto Concha divulgou a lista de selecionadas para a Residência Artística do projeto, que ocorrerá de abril a dezembro de 2019 em Porto Alegre (RS). Foram mais de 50 inscrições e 15 nomes foram escolhidos pela comissão de seleção, formada pela maestrina, flautista, oboísta e educadora musical Priscila Santana, a cantora, compositora e instrumentista Juliana Perdigão e a escritora, compositora e produtora Estrela Leminski.
Foram selecionadas as artistas Aline Araújo, Ana Paula Posada, Andressa Ferreira, Bartira Marques, Carina Levitan, Clarissa Ferreira, Giovana Mottini, Gutcha Ramil, Jordana Henriques, Kaya Rodrigues, Mari Martinez, Nina Fola, Nina Nicolaiewsky, Rita Zart e Thays Prado.
A Residência na Concha é um projeto que visa estimular a produção e pesquisa de mulheres do Rio Grande do Sul que trabalham com música e que terão orientação da artista sonora Isabel Nogueira. As selecionadas participarão de Masterclasses com artistas como Juçara Marçal, Alessandra Leão, Angélica Freitas e Bárbara Santos.
O Projeto Concha foi selecionado pelo Natura Musical por meio do edital 2018 com o apoio da Lei Pró Cultura (RS) e da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. “Coletivos como o Projeto Concha ampliam a voz de movimentos que buscam maior representatividade dentro e fora do mercado musical”, afirma Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. “De uma forma geral, os coletivos promovem impacto cultural, social e econômico que multiplica o alcance de um patrocínio. A gente investe no coletivo e toda uma rede de pessoas conectada a ele também são impactadas de forma positiva”, completa.
O edital tem como objetivo selecionar artistas interessadas na construção artística e intercâmbio, no debate sobre a criação individual e coletiva, no espaço para o amadurecimento criativo e principalmente no conhecimento de novas linguagens sonoras. Após a residência, as participantes realizarão uma mostra de encerramento com apresentação de seus trabalhos desenvolvidos durante o período.
As atividades iniciam no sábado, 13 de abril, na Sala de Música do Multipalco Eva Sopher. No dia 27 Juçara Marçal ministra a primeira masterclass. “Esta masterclass será para apresentação dos projetos das residentes e uma conversa mais profunda sobre os caminhos de cada um. A presença da cantora e compositora Juçara Marçal, que em sua obra mistura ancestralidade e contemporaneidade, trabalhando ritmos originários brasileiros com a modernidade da música eletrônica, irá ser de extrema importância para que as artistas reconheçam o caminho que querem seguir durante o ano de residência”, revela a criadora do Concha, Alice Castiel.
Para 2019, a programação será dividida em três eixos: difusão, formação e estímulo à produção. No eixo difusão, serão realizados shows com artistas nacionais e locais, que acontecerão em oito edições mensais, com o primeiro agendado para 11 de abril, com Anelis Assumpção (ingressos esgotados). A partir dos shows, será gravada uma coletânea de oito músicas, uma de cada artista, que será disponibilizada gratuitamente nas principais redes de compartilhamento musical.
No eixo formação, o Projeto Concha oferecerá seis oficinas gratuitas que buscam a formação do mercado técnico e artístico musical, voltadas para mulheres, exclusivamente, com conteúdos e datas a serem divulgados em breve. “A ideia é instrumentalizar para todos os departamentos de produção novas profissionais – precisamos de mulheres trabalhando na sonorização, iluminação, produção de palco, etc”, conta.
Além de pensado através de atrações femininas, o Concha também coloca as mulheres em protagonismo em sua ficha técnica: o projeto é totalmente produzido por mulheres e conta com apenas um nome masculino em sua ficha técnica – em torno de 16 pessoas estarão envolvidas durante a edição de 2019 do projeto.
A primeira edição do Projeto Concha 2019 apresenta a paulistana Anelis Assumpção, com show no dia 11 de abril no Agulha (Rua Conselheiro Camargo, 300) com ingressos esgotados. No disco Taurina (lançado em 2018), que para ouvidos mais desavisados parece se tratar da característica gulosa da astrologia, Anelis tece camadas do próprio cotidiano, nos joga para dentro da sua vida e das suas relações pessoais (incluindo a irmã Serena e o pai Itamar), ao mesmo tempo que sutilmente descreve um pouco a vida de cada uma de nós.
“Letras cheias de pequenas e deliciosas metáforas embaladas por muito reggae-dub fazem do show de Taurina uma experiência para ser degustada e saboreada intensamente”, declara a criadora e curadora do Concha, Alice Castiel.
O Projeto Concha foi selecionado pelo Natura Musical por meio do edital 2018 com o apoio da Lei Pró Cultura (RS) e da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. “Coletivos como o Projeto Concha ampliam a voz de movimentos que buscam maior representatividade dentro e fora do mercado musical”, afirma Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. “De uma forma geral, os coletivos promovem impacto cultural, social e econômico que multiplica o alcance de um patrocínio. A gente investe no coletivo e toda uma rede de pessoas conectada a ele também são impactadas de forma positiva”, completa.
Para mais informações, acesse: facebook.com/projetoconchapoa
Protagonismo no palco
O Projeto Concha é uma iniciativa independente, criada em 2018 pela produtora cultural Alice Castiel. Ao analisar o mercado musical, tanto localmente como em eventos nacionais dos quais participou, ela notou a quantidade e a diversidade de mulheres produzindo, compondo, tocando instrumentos e cantando, mas que muitas vezes, apesar do talento, não tinham acesso a selos, gravadoras ou à programação de festivais. “Em Porto Alegre ou em qualquer cidade do Brasil, a oferta dos principais palcos é majoritariamente protagonizada por homens”, afirma. Como contraponto, Alice propôs uma programação que apresentasse exclusivamente o trabalho de mulheres, a fim de chamar atenção para o que é produzido e muitas vezes ignorado ou preterido pelo circuito oficial da música.
Nas 11 edições do projeto, realizadas no bar Agulha, em Porto Alegre, o público lotou a casa para conhecer o trabalho de mais de 20 mulheres, em apresentações de artistas locais e também de criadoras com projeção na cena nacional, criando um espaço de visibilidade e troca de referências musicais, amparado por uma rede de apoio entre mulheres e conteúdo profissionalizante. Já participaram artistas como Letrux, Juçara Marçal, Luedji Luna, Labaq, Xênia França, Maria Beraldo, Larissa Luz, Juliana Perdigão, intervenções poéticas de Angélica Freitas, Mel Duarte, Luna Vitrolira, Crystal Rocha e as atrações locais Saskia, Raquel Leão, Veña, Pâmela Amaro, Thays Prado, As Aventuras e até uma banda se formou especialmente para uma edição do Concha, batizada de Enxame.
Orientação: Isabel Nogueira
Isabel Nogueira é Compositora-performer e musicóloga, doutora em musicologia (UAM/ Espanha) e graduada em piano (UFPel). Professora Titular do Departamento de Música (IA/UFRGS), atuando na graduação e pós-graduação. Coordena o Grupo de Pesquisa em Estudos de Gênero, Corpo e Música (UFRGS), tem trabalhos publicados sobre os temas de música e gênero, performance e criação sonora. Escreve regularmente para a Revista Linda de Cultura Eletroacústica, produziu textos para o Festival de Jazz do SESC/SP em 2018 e coordenou o Simpósio sobre Gênero, Corpo e Som no Congresso da ANPPOM, também em 2018. Participa dos coletivos Medula Experimentos Sonoros (RS), Strana Lektiri (com Leandra Lambert/RJ) e tem um trabalho em duo com a artista sonora Linda O Keeffe (UK).
Masterclass Inaugural (Juçara Marçal)
Juçara Marçal é cantora do grupo Metá Metá. Também já integrou os grupos Vésper Vocal e A Barca. Lançou em 2014 o disco solo ENCARNADO, com músicas de Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Tom Zé, entre outros compositores. O disco ganhou o Prêmio APCA – Melhor Álbum de 2014, Prêmio Governador do Estado – Melhor Álbum – Voto do Júri, e Prêmio Multishow de Música Compartilhada, entre outros. Em 2015, lançou ANGANGA, em parceria com Cadu Tenório, músico e experimentador carioca. Em 2017, com Rodrigo Campos e Gui Amabis, lançou o disco Sambas do Absurdo, inspirado no livro de Albert Camus.
Masterclass de escrita/composição (Angélica Freitas)
Angélica Freitas é autora dos livros de poesia “Rilke Shake” (vencedor do Best Translated Book Award, nos Estados Unidos, em 2016) e “Um útero é do tamanho de um punho” (Prêmio APCA de poesia em 2012), bem como da graphic novel “Guadalupe”, em colaboração com o artista visual Odyr. Seus poemas apareceram em revistas como Poetry (EUA), Modern Poetry in Translation (Reino Unido), Granta (Reino Unido) e The White Review (França), e sua obra já foi publicada em Portugal, Alemanha, Espanha, Argentina e Estados Unidos. Em 2010, recebeu a Bolsa Petrobrás de criação literária com o projeto para a escrita “Um útero é do tamanho de um punho”, e, em 2011, a Jean-Jacques Rousseau Fellowship, da Academia Schloss Solitude (Stuttgart, Alemanha) para o desenvolvimento de uma performance poética (que se transformou na série “Canções de Atormentar”, realizada com a cantora e multi-instrumentista Juliana Perdigão).
Masterclass expressão corporal (Bárbara Santos)
BÁRBARA SANTOS é atriz, performer, roteirista e realizadora em Teatro e Cinema. Artista convidada do FESTVILA 2018. Divide com Chico César o espetáculo “Camaradas – Fantasia para dueto, camerata, camarim, atentado e passeata”, onde explora ações performativas e os limites expressivos do corpo nu. Integrante do Coletivo Estopô Balaio, tem experiência como atriz de teatro trabalhado com diversos grupos e artistas como Teatro Oficina Uzyna Uzona, Denise Stoklos, Núcleo TUSP de Teatro. Participou como performer de vários saraus poéticos, entre eles o Projeto Ciranda: Jogo da Palavra Falada. Idealizadora da Coletiva Arenga Filmes, realiza seu primeiro filme como roteirista e codiretora, em parceria com Ana Carolina Marinho e Anna Zêpa.
Masterclass Canto Popular (Alessandra Leão)
Alessandra Leão é Compositora, cantora e percussionista, nascida em Pernambuco. Foi uma das integrantes/fundadoras da banda Comadre Fulorzinha. Em 2006, inicia sua carreira solo com CD “Brinquedo de Tambor”, em 2009, lança o CD “Dois Cordões” e mais recentemente a trilogia de EPs “Língua”: composta pelos EPs “Pedra de Sal” (2014), “Aço” (2015) e “Língua” (2015). Entre esses discos, também lançou os CDs dos projetos: “Folia de Santo” (2008) e “Guerreiras – Trilha Sonora Original” (2010).
Curadoria e Coordenação Projeto Concha: Alice Castiel é formada em Produção Audiovisual na PUCRS e trabalha com produção cultural desde 2010 na cidade de Porto Alegre. Depois de produzir alguns shows pontuais na cidade como Metá Metá(SP) e Graveola(MG), direcionou seu trabalho para a música e hoje em dia gerencia criativamente e operacionalmente o Projeto Concha, projeto voltado a sensibilização e a escuta de artistas mulheres. Com 9 meses de vida, o Concha já recebeu artistas como Letrux, Juçara Marçal, Luedji Luna, Xenia França e Maria Beraldo, além de trabalhar diretamente com artistas da cena local. Alice também produz e agencia bandas e projetos da cidade como a instrumental Trabalhos Espaciais Manuais e os cantautores Thays Prado e Pedro Cassel.
Selecionadas Residência Artística Projeto Concha 2019
Aline Araújo
Ana Paula Posada
Andressa Ferreira
Bartira Marques
Carina Levitan
Clarissa Ferreira
Giovana Mottini
Gutcha Ramil
Jordana Henriques
Kaya Rodrigues
Mari Martinez
Nina Fola
Nina Nicolaiewsky
Rita Zart
Thays Prado
Sobre Natura Musical
Natura Musical é a principal plataforma de patrocínio da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu R$ 132 milhões no patrocínio de 418 projetos – entre CDs, DVDs, shows, livros, acervos digitais e filmes. O último edital do programa neste ano selecionou 50 projetos em todo o Brasil, entre artistas, bandas e coletivos. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do país e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais.
A plataforma digital do programa leva conteúdo inédito sobre música e comportamento para mais de meio milhão de seguidores nas redes sociais. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente para a rica e pulsante produção musical brasileira.
Projeto Concha apresenta Anelis Assumpção – Agulha
Quinta-feira, 11 de abril de 2019
Local: Agulha – Rua Conselheiro Camargo, 300
Horários: O bar abre às 19h e a apresentação começa pontualmente às 22h
Ingressos esgotados
Inscrições estão abertas até 30 de junho, através do link https://forms.gle/pFD4nWZukLxyNbu97
Porto Alegre, 01 de abril de 2019 – Estão abertas as inscrições até 30 de junho para as candidaturas na Competitiva Brasil do Cine Esquema Novo 2019 – Arte Audiovisual Brasileira, que ocorrerá de 21 a 27 de novembro em Porto Alegre. A convocatória do CEN 2019 recebe inscrições a partir do link https://forms.gle/pFD4nWZukLxyNbu97 onde é possível acessar o regulamento e a ficha de inscrição.
Serão aceitos para a seleção trabalhos de qualquer duração ou formato, pensados para diferentes ambientes (cinema, galeria, etc) e realizados no Brasil (por brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil) ou ainda no exterior (por artistas brasileiros) finalizados a partir de 30 de junho de 2018.
Em 2019, o Cine Esquema Novo chega a sua 13ª edição renovando a sua proposta de exibir e debater o audiovisual brasileiro em suas mais diversas vertentes. O festival segue buscando construir um espaço de diálogo entre obras, público e realizadores, focando em experiências audiovisuais inovadoras, criativas, surpreendentes e experimentais que, não necessariamente, se encaixem na lógica de um festival de cinema. “Através desta convocatória, buscamos trabalhos audiovisuais, independentemente se foram criados para circular em salas de cinema, exposições ou para serem performados ao vivo. O CEN é um evento que privilegia todo o audiovisual, esteja ele onde estiver”, declaram Alisson Ávila, Gustavo Spolidoro, Jaqueline Beltrame e Ramiro Azevedo, organizadores do festival.
A Competitiva Brasil do CEN 2019 pretende apresentar um amplo panorama da recente produção autoral e independente do país e premiará ao final do evento o Grande Prêmio Cine Esquema Novo 2019 e até cinco Prêmios Especiais do Júri (o Júri Oficial poderá outorgar até cinco prêmios, de forma livre, dentre todas as obras em competição).
A novidade da programação deste ano é que o evento contará com outras atividades na programação: além das exibições das obras, oficinas e debates, o CEN 2019 contará com uma Rodada de Negócios, que será divulgada futuramente.
Este momento, que marca o pontapé inicial do festival deste ano, ocorre ao mesmo tempo em que foi divulgada uma notícia alarmante. Poucos dias após o Tribunal de Contas da União determinar à ANCINE a paralisação das atividades de investimento direto via Fundo Setorial do Audiovisual faz-se necessário destacar que os recursos financeiros que viabilizarão a realização do CEN 2019 são oriundos deste mecanismo. Os recursos do FSA também foram fundamentais para a realização de uma série de outros eventos de difusão e formação, bem como para a produção de centenas de longas-metragens que compõem a programação destes eventos. São milhões de Reais investidos em obras cinematográficas que chegam às telas das salas de cinema comerciais e canais de televisão juntamente com obras seriadas com alto grau de qualidade técnica e artística. A equipe do CEN, assim como toda a cadeia da indústria audiovisual brasileira (uma das poucas áreas da economia nacional que têm apresentado crescimento) e que envolve centenas de empresas e milhares de profissionais, está extremamente preocupada com o impacto que esta determinação do TCU gerará no mercado e na renda destes profissionais e lamenta a situação. “Esperamos que os investimentos pelo FSA sejam retomados o mais rápido possível para que não ocorram maiores perdas nos diferentes elos desta cadeia”, declaram.
Com financiamento do edital SAV/MINC/FSA nº 11, 2018, o Cine Esquema Novo 2019 é uma realização da ACENDI – Associação Cine Esquema Novo de Desenvolvimento da Imagem. Mais informações, acesse: http://www.cineesquemanovo.org | http://www.facebook.com/cineesquemanovocen | @cine_esquema_novo