Busca

Bruna Paulin

Assessoria de Flor em Flor

Tag

Petrobras

Petrobras apresenta HAMLET, um espetáculo da Armazém Companhia de Teatro

HAMLET07

Versão cênica de Paulo de Moraes para a obra-prima de William Shakespeare, HAMLET volta a Porto Alegre de 16 a 18 de novembro, no Theatro São Pedro.

 A premiada atriz Patrícia Selonk interpreta o príncipe da Dinamarca.

Com patrocínio da Petrobras, a Armazém Companhia de Teatro volta a Porto Alegre para uma curta temporada com seu mais recente espetáculo, Hamlet, de William Shakespeare. A montagem, uma versão cênica de Paulo Moraes, estará em cartaz no Theatro São Pedro de 16 a 18 de novembro, com sessões às 21h na sexta e no sábado, e às 20h, no domingo.

Acostumada a montagens que resultam na criação de uma dramaturgia própria, neste projeto a companhia se volta para um outro tipo de processo, onde o que mais interessa é o seu posicionamento sobre a narrativa, onde, partindo da obra fundamental de Shakespeare, a ideia é encontrar um Hamlet do nosso tempo, cheio de som e fúria, ressaltando aspectos da obra que dialogam com esse coquetel de filtros contemporâneos que vemos todos os dias jorrando nas grandes cidades do mundo.

Patrocinada pela Petrobras desde 2000, a Armazém Companhia de Teatro completou 30 anos de existência no final de 2017, travando um complexo diálogo criativo com um dos melhores materiais dramatúrgicos da história. Hamlet é o príncipe da Dinamarca. Apenas um mês separa a morte repentina e inexplicável de seu pai e o novo casamento de sua mãe. O príncipe tem visões de seu pai, que afirma que foi envenenado pelo irmão, e exige que Hamlet se vingue e mate o novo Rei (seu tio e padrasto). Hamlet se finge de louco para esconder seus planos, e vai perdendo o controle sobre sua própria realidade no meio deste processo. Ou seja, a invenção teatral do século XVI de um príncipe que fingia loucura e o espírito inflamado do nosso século entraram inevitavelmente em colisão. Já não há mais fingimento. A loucura de Hamlet tornou-se a loucura do mundo.

A história de Hamlet é a história da destruição de uma ordem estabelecida. Shakespeare representa a corte real dinamarquesa mergulhada em corrupção. Assassinato, traição, manipulação e sexualidade são as armas usadas na guerra para preservar o poder. No centro dessa história está Hamlet, um homem desesperadamente preocupado com a natureza da verdade, um homem notável que quer ser mais verdadeiro do que, provavelmente, é possível ser. E que exige do resto do mundo que sejam todos verdadeiros com ele. Mas é possível conhecer a si mesmo integralmente? É possível conhecer integralmente as pessoas a seu redor? Hamlet se fragmenta, nossa época o faz assim, um sujeito destrutivo, atormentado e letal.

“É importante tratar Shakespeare como se ele fosse um genial dramaturgo recém-descoberto com algumas coisas urgentes a dizer sobre a guerra, sobre a loucura do mundo e sobre nossos líderes políticos modernos”, comenta Paulo de Moraes que escreveu o roteiro das cenas antes de Maurício Arruda Mendonça fazer a tradução. “Maurício conseguiu uma poesia sem pompa, que comunica sem perder a beleza. E é grande mérito dos atores que essa poesia chegue rasgando, ela é língua, ela é corpo, ela é carne”, conclui o diretor.

Em cena, sete atores dão vida aos personagens de Shakespeare: Patrícia Selonk (Hamlet), Ricardo Martins (Claudius), Marcos Martins (Polonius), Lisa Eiras (Ofélia), Jopa Moraes (Laertes), Isabel Pacheco (Gertrudes) e Luiz Felipe Leprevost (Horácio). Em participação em vídeo, Adriano Garib é o Espectro.

Desde a estreia, em junho de 2017, no Rio de Janeiro, onde realizou quatro temporadas, Hamlet passou por São Paulo, Angra dos Reis, Aracaju, Curitiba, Fortaleza, Londrina, Natal, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Vitória, além de ter realizado duas apresentações no Festival Palco Giratório SESC, em Porto Alegre, no mês de maio. Aproximadamente 30 mil pessoas assistiram ao espetáculo nas mais de 120 apresentações realizadas até o momento.

Os ingressos custam R$ 50,00, com descontos de 50% no valor inteiro na compra de até 2 ingressos para a força de trabalho e clientes do Cartão Petrobras e já estão à venda na bilheteria do teatro e pelo site teatrosaopedro.com.br

 

Prêmios de Hamlet

Hamlet recebeu o Prêmio Cesgranrio de Teatro 2017, na categoria de Melhor Iluminação, além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Espetáculo, Direção, Cenografia, Iluminação, Figurino e Categoria Especial (pela Trilha Sonora Original). Também recebeu o Prêmio Shell 2017 de Melhor Cenário, além de indicações para Melhor Direção e Melhor Iluminação. No Prêmio APTR, o espetáculo recebeu os prêmios de Melhor Atriz Coadjuvante (Lisa Eiras) e Melhor Cenário, além de indicações nas categorias de Melhor Espetáculo, Direção, Atriz, Iluminação e Figurino. Hamlet também recebeu o Prêmio Cenym 2017 de Melhor Atriz (Patrícia Selonk) e Melhor Companhia de Teatro.

 

O que disse a crítica

“A direção de Paulo de Moraes é de um artesanato criterioso. O primeiro ato reúne as características formais ampliadas numa sucessão de recursos surpreendentes. No segundo, o desenvolvimento da trama ganha o ritmo de um voo rasante. A cenografia de Carla Berri e Paulo de Moraes confere à caixa cênica a imponência de estrutura envidraçada, que se movimenta como anteparo de vilanias e abrigo de duelos. A iluminação de Maneco Quinderé define a coloração dramática de assassinatos e a luminosidade da maquinaria do palco com a autoridade de sua assinatura. O elenco está igualmente alinhado com a proposta vibrante do encenador.” (Macksen Luiz, Jornal O Globo)

 

“Em mais um grande acerto, a Armazém Companhia de Teatro equilibra com maestria o clássico e o contemporâneo nesta releitura da tragédia de Shakespeare. Patrícia Selonk dá uma aula de interpretação na pele do (quase) enlouquecido protagonista, muito bem acompanhada Lisa Eiras (Ofélia) e um amadurecido Jopa Moraes – que se desdobra em três papéis. Discretas referencias à realidade política do país também são muito bem exploradas.” (Renata Magalhães, Revista Veja Rio)

 

“Patrícia Selonk assina um Hamlet histórico, um desempenho monumental, construção de carne, afeto, razão desmedida, impossibilidade, flerte com o desejo humano desvairado de absoluto. A condição feminina faz parte da busca da contradição. Ela imprime ao personagem mais uma nota de oscilação e de incerteza sensível, fortalece a identificação do protagonista com a imagem patética do cidadão impotente do nosso tempo, a partir de uma intensa vibração afetiva subterrânea.” (Tânia Brandão, blog Folias Teatrais)

 

“A versão de Hamlet, da Armazém Companhia de Teatro, é um marco.” (Claudia Chaves, Jornal do Brasil)

 

“A montagem de Paulo de Moraes enfatiza não apenas a semelhança entre a Dinamarca da ficção e o Brasil atual, mas também o poder letal daqueles que conseguem superar a melancolia e o desespero e resolvem agir. E tal superação transcende o pessoal e se afigura como um gesto político. (…) além disso o encenador conseguiu extrair uma das mais brilhantes performances de Patrícia Selonk. Na pele de Hamlet, a atriz potencializa ao máximo toda a fragilidade e potência do personagem, tornando verossímeis tanto a melancolia e inércia do personagem no início quanto a fúria devastadora que o domina a partir do momento em que decide efetivamente agir. E no que se refere ao célebre monólogo ‘Ser ou não ser’, proferido em voz baixa e impregnado de uma dor que chega a ser exasperante, bastaria este breve e sublime momento para ratificar o que todos já sabem: Patrícia Selonk é uma das melhores intérpretes do país.” (Lionel Fisher, crítico e jurado dos prêmios APTR e Cesgranrio)

 

“A escolha de Patrícia Selonk para interpretar o príncipe vingador foi ousada e certeira. Ela se entrega por completo ao personagem e sua performance é marcada por muitas nuances, conseguindo transmitir as angústias e contradições de um indivíduo à sombra da memória (e do ódio) do pai. A Armazém consegue mostrar que Shakespeare é um autor essencialmente popular. Ele fala sobre o humano sem idealizações e não está confinado em uma torre de marfim que alguns críticos e estudiosos quiserem aprisioná-lo por séculos. Hamlet permanece atual porque a sombra da crueldade, da loucura, o questionamento do ser ou não ser, diz respeito à nossa natureza (ainda que muitas vezes queiramos negá-la).” (Márcio Bastos, Jornal do Commércio – Recife)

 

Sobre a Armazém Companhia de Teatro

Em 2018, a Armazém Companhia de Teatro segue apresentando sua versão de Hamlet em turnê nacional. Com mais de 40 prêmios nacionais no currículo, a companhia também foi premiada duas vezes no Festival Fringe de Edimburgo (na Escócia), com o prestigiado Fringe First Award (2013 e 2014) e no Festival Off de Avignon (na França), com o Coup de Couer de la Presse d’Avignon (2014).

A Armazém Companhia de Teatro foi formada em 1987, em Londrina, em meio à efervescência cultural vivida pela cidade paranaense na década de 80 – de onde saíram nomes importantes no teatro, na música e na poesia. Liderados pelo diretor Paulo de Moraes, o senso de ousadia daqueles jovens buscando seu lugar no palco impregnaria para sempre os passos do grupo: a necessidade de selar um jogo com o seu espectador, a imersão num mundo paralelo, recriado sobretudo pela ação do corpo, da palavra, do tempo e do espaço.

Com sede no Rio de Janeiro desde 1998, a companhia acaba de completar 30 anos de formação. Graças ao patrocínio continuado da Petrobras, desde 2000, a companhia tem conseguido levar seu trabalho aos públicos mais variados, tanto do Brasil quanto do exterior. Sempre baseando seus espetáculos em pesquisas temáticas (com a criação de uma dramaturgia própria com ênfase nas relações do tempo narrativo) e formais (que se refletem na utilização do espaço, na construção da cenografia, ou nas técnicas utilizadas pelos atores para conviver com o risco de encenar em cima de um telhado, atravessando uma fina trave de madeira ou imersos na água), a questão determinante para a companhia segue sendo a arte do ator. Busca-se para o ator uma dinâmica de corpo, voz e pensamento que dê conta das múltiplas questões que seus espetáculos propõem. E a encenação caminha no mesmo sentido, já que é o corpo total do ator que a determina.

Apesar da construção de espetáculos tão díspares e complementares como A Ratoeira é o Gato (1993), Alice Através do Espelho (1999), Toda Nudez Será Castigada (2005) e O Dia em que Sam Morreu (2014), a Armazém Companhia de Teatro segue sua trajetória sempre investindo numa linguagem fragmentada, que ordene o movimento do mundo a partir de uma lógica interna. Essa lógica interna é a voz da Armazém, talvez a grande protagonista do mundo representacional da companhia.

 

Ficha técnica

HAMLET

Da obra de William Shakespeare

Montagem da Armazém Companhia de Teatro

Direção: Paulo de Moraes

Tradução: Maurício Arruda Mendonça

Elenco: Patrícia Selonk (Hamlet), Ricardo Martins (Claudius), Marcos Martins (Polonius), Lisa Eiras (Ofélia), Jopa Moraes (Laertes), Isabel Pacheco (Gertrudes) e Luiz Felipe Leprevost (Horácio)

Participação em Vídeo: Adriano Garib (Espectro)

Cenografia: Carla Berri e Paulo de Moraes

Iluminação: Maneco Quinderé

Figurinos: João Marcelino e Carol Lobato

Música: Ricco Viana

Preparação Corporal: Patrícia Selonk

Coreografias: Toni Rodrigues

Preparador de Esgrima: Rodrigo Fontes

Fotografias e Vídeos: João Gabriel Monteiro

Programação Visual: João Gabriel Monteiro e Jopa Moraes

Técnico de Palco: Regivaldo Moraes

Assistente de Produção: William Souza

Produção Executiva: Flávia Menezes

Produção em Porto Alegre: Aleteia Selonk e Ana Luisa Moura

Assessoria de Imprensa Porto Alegre: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

Produção: Armazém Companhia de Teatro

Patrocínio: Petrobras

 

HAMLET

Da obra de William Shakespeare

Montagem da Armazém Companhia de Teatro

Theatro São Pedro – Praça Marechal Deodoro s/n

De 16 a 18 de novembro

Sexta-feira e sábado, 21h

Domingo, 20h

Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada)

– desconto de 50% no valor inteiro na compra de até 2 ingressos para a força de trabalho e clientes do Cartão Petrobras

Duração: 140 minutos (incluindo 10 minutos de intervalo)

Classificação: 14 anos

Drama

Petrobras apresenta – A Borralheira, uma opereta brasileira no Theatro São Pedro nos dias 04 e 05 de outubro

borralheira_credito_daltonvalerio

Depois de apresentar o premiado musical “O barbeiro de Ervilha”, adaptação para crianças da ópera “O Barbeiro de Sevilha” – de Gioacchino Rossini, nas cidades de Recife, São Paulo e Salvador, a Petrobras agora apresenta nas cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre outra premiada adaptação infantil do célebre compositor: “A Borralheira, uma opereta brasileira”.

O espetáculo é uma adaptação para crianças da famosa ópera cômica italiana La Cenerentola ossia La bontà in trionfo (A Cinderela ou O triunfo da bondade).  Sucesso de público e de críticas recebeu sete indicações ao Prêmio Zilka Sallaberry 2012 (A mais importante premiação de Teatro Infantil na cidade do Rio de Janeiro organizado pelo CEPETIN – Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil) nas categorias: Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Produção, Melhor Música, Melhor Cenário, Melhor Figurino e Melhor Iluminação, recebendo os prêmios de Melhor Produção e Melhor Música. Além disso, foi recomendado pela revista Veja Rio como um dos melhores espetáculos em cartaz na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2012.

Adaptado por Vanessa Dantas (que também adaptou “O barbeiro de Ervilha” para os palcos infantis) e dirigido por Fabianna de Mello e Souza (integrante da consagrada companhia francesa Le Théâtre du Soleil entre os anos de 1997 e 2006), o espetáculo conta aproximadamente 60 minutos de duração e classificação livre. Sua concepção artística transpõe a obra original para o contexto da cultura popular brasileira. De Salerno, Itália, a história é adaptada para uma cidade fictícia do Sertão de Minas Gerais. A ambientação mineira tem como propósito trazer à cena uma atmosfera onírica operística popular enquanto a melodia de Rossini, grande mestre na arte de emocionar, guia-nos às mais densas emoções.

A direção musical – mantendo-se fiel aos temas melódicos de Rossini – sugere o encontro entre música clássica e popular, associando arranjos da ópera com os ritmos da música popular brasileira e mineira. O elenco é composto por sete atores-cantores, que interpretam as personagens principais, e sete atores-cantores-músicos, que interpretam o belíssimo Coro (Grande responsável pela força da música e por acentuar os pontos mais emocionantes da dramaturgia). Os números musicais são tocados e cantados ao vivo ao som de diversos instrumentos: violão, violoncelo, viola, acordeão, xilofones, clarinete, flauta doce e transversa, tambores do divino, alfaia, xequerês e outros instrumentos de percussão.

O cenário e os figurinos inspirados na Europa do final do século XVIII e começo do XIX, mas trazidos para o Brasil no estilo do barroco mineiro e do rococó, trazem à baila a mesma qualidade das grandes e luxuosas produções operísticas. Os cenários, traçados como se fossem grandes croquis, são retratados através de desenhos, pinturas e esculturas inspirados nas obras de Mestre Ataíde e de Aleijadinho. Os figurinos, em unidade com o cenário, são trabalhados artesanalmente com bordados e pinturas feitas à mão.

Os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 e estão à venda na bilheteria do teatro. As apresentações ocorrem às 20h nos dois dias de temporada.

SERVIÇO

A Borralheira, uma opereta brasileira

Dias 04 e 05 de outubro, às 20h

Local: Theatro São Pedro

Pc Mal Deodoro, s/n

Informações: : 3227 5100 / 3227 5300

Valor: R$20,00 (inteira) R$ 10,00 (meia)

Capacidade: 600 lugares

Duração: 60 minutos

Classificação: livre

Ficha Técnica

“A Borralheira, uma opereta brasileira”

Adaptação Teatral do Libreto e Concepção Artistica Vanessa Dantas

Direção Fabianna de Mello Souza

Direção Musical e Arranjos Wladimir Pinheiro

Direção de Movimento Marcia Rubin

Elenco

Anna Bello, Julia Gorman, Hugo Kerth, Marino Rocha, Vanessa Dantas, Marcello Sader, Wladmir Pinheiro, Arthur Rozas, Gustavo Sabatiê, Kiko do Valle, Rafael Tavares, Saulo Vignoli, Thomas Nogueira

Cenografia, Objetos de Cena, Esculturas e Desenhos Glauco Bernardi

Figurinos, Adereços Heloisa Frederico

Iluminação Aurélio de Simoni

Preparação Vocal Marcello Sader

Supervisão Vocal Mirna Rubim

Assistente de Dir. Musical Marcello Sader

Design de Som Marcelo Claret

Fotografia Dalton Valério

Administração / Coordenação e Produção Verônica Prates

Equipe Porto Alegre

Assessoria de Imprensa: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

Cenotécnica – responsável local: Iuri Wander

Sonorização: responsável técnico local: Rodrigo Rheinheimer

Apoio Cultural: Porto Seguro

Blog no WordPress.com.

Acima ↑