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Bruna Paulin

Assessoria de Flor em Flor

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Pata Negra

A Colmeia vence prêmio de Melhor Longa-Metragem Estrangeiro no Festival de Cinema de Zaragoza

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Segundo longa de Gilson Vargas estreou em festivais no exterior e no Brasil em novembro

 

Após sua estreia em três festivais durante o mês de novembro, A Colmeia, segundo longa-metragem de Gilson Vargas, recebeu o Prêmio Augusto de Melhor Longa-Metragem Estrangeiro no Festival Internacional de Zaragoza na Espanha. O filme iniciou sua carreira em festivais no último dia 24, com exibição na programação do PÖFF 23 – Black Nights International Film Festival, na mostra Rebels With a Cause, na Estônia, seguindo para o Cine Zaragoza e chegando ao público brasileiro no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em Brasília.

O Festival Internacional de Cinema de Zaragoza é um festival classificador do Goya e já se encontra em sua 24ª edição e ocorreu de 15 a 30 de novembro, promovendo, além de mostras, o Zaragoza Film Market, buscando consolidar uma indústria cinematográfica na cidade, como um polo de produção audiovisual e um espaço de networking para profissionais nacionais e internacionais da indústria, remanejando o foco que está concentrado em outras cidades da Espanha como Madrid e Barcelona.

Filmado em 2017 nos municípios de Maratá e Harmonia, interior do RS, o filme situa-se na no período da 2ª Guerra Mundial e traz como protagonistas um grupo de imigrantes alemães que vive isolado no interior do Brasil. Eles tentam se manter invisíveis, mas a curiosidade dos mais jovens e a insegurança perante o novo ambiente instaura uma tensão e um ciclo de violência sem volta. A Colmeia flerta com o cinema de suspense, com doses de poesia visual, refletindo sobre os conflitos gerados pelo medo e a opressão.

Segundo Vargas, diferente de Dromedário no Asfalto, seu filme de estreia, um road movie tanto em seu roteiro quanto em sua produção, A Colmeia é um filme de processo: “tivemos a oportunidade de fazer uma imersão com equipe e atores no universo do filme antes das gravações, com visitas às locações, trabalho de pesquisa dos personagens, aulas de alemão e muito ensaios”, conta.

Durante a pré-produção do longa, o elenco pode desenvolver a construção de seus personagens através de um intenso processo de imersão dos atores, que passaram alguns dias no campo e vivendo na casa onde foram rodadas grande parte das cenas do filme, um casarão erguido em 1864. O grupo viveu como os personagens, trabalhando no campo e realizando as atividades conforme o período em que se passa a história de A Colmeia: “os atores chegaram a passar uma noite sozinhos na casa, fazendo sua própria comida, tomando banho com bacias, usando ferros de passar roupa com brasas e sob a luz de lampiões”, revela o diretor.

No elenco, Rafael Fronskoviak, Janaina Pellizon, Martina Froederich, Renata de Lelis, Thais Petzhold, Samuel Reginato, João Pedro Prates e Andressa Mattos interpretam os imigrantes alemães.

A Colmeia tem roteiro de Matheus Borges, Gilson Vargas e Diones Camargo, que também assina o argumento. A direção de arte é de Gilka Vargas e Iara Noemi e a direção de fotografia de Bruno Polidoro, parceiro de Vargas em seu primeiro longa, em diversos curtas e na série de TV Travessias. O desenho de som e a montagem são por conta de Gabriela Bervian, também parceira do diretor em diversos filmes e na vida afetiva – Gabriela e Gilson, além de casados, são sócios da Pata Negra, produtora que assina o trabalho. A dupla é responsável pela produção executiva do filme, que também conta as produtoras Eduarda Nedel e Deise Chagas na equipe.

O lançamento comercial está previsto para março de 2020, após o filme circular por festivais, com distribuição da Lança Filmes. A Colmeia tem financiamento do FSA Ancine e do FAC Pro-Cultura RS com recursos do Edital Arranjos Regionais, que fomentou a realização de diversos filmes realizados no Rio Grande do Sul, como Yonlu, de Hique Montanari, Rifle, de Davi Pretto e Disforia, de Lucas Cassales. A obra também conta com apoio Institucional do Goethe-Institut Porto Alegre e do Ministério das Relações Exteriores. Para mais informações, acesse: https://www.facebook.com/cinepatanegra/

 

GILSON VARGAS

Gilson Vargas é roteirista, diretor e produtor. Dirigiu diversos curtas-metragens premiados dentro e fora do Brasil, como o curta-metragem “Casa Afogada”, vencedor de quatro Kikitos no Festival de Cinema de Gramado. Em 2015 lançou o seu primeiro longa-metragem, “Dromedário no Asfalto”. Atualmente, está realizando a série de documentário para TV chamada “Travessias”, que também possui versão no formato de longa-metragem e foi filmada em diversos países, incluindo a Rússia, Mongólia, Estados Unidos, Japão, China e Tanzânia. No teatro, fez duas incursões como diretor, tendo recebido o Prêmio Nacional Myriam Muniz pelo espetáculo Crucial Dois Um. Leciona Roteiro e Direção no Bacharelado em Cinema da UNISINOS, no Rio Grande do Sul. A Colmeia é seu segundo longa-metragem. Gilson Vargas é também sócio da produtora Pata Negra, sediada em Porto Alegre.

Longa-metragem A Colmeia em Zero Hora

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 A Colmeia estreia em festivais no Brasil e no exterior

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 Segundo longa-metragem de Gilson Vargas terá duas premières internacionais a partir de 24 de novembro e chega ao Brasil pela programação do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

 

A Colmeia, segundo longa-metragem de Gilson Vargas, terá sua estreia em dois festivais internacionais e um nacional a partir de domingo, 24 de novembro. A estreia mundial do projeto ocorre na Estônia, integrando a programação do PÖFF 23 – Black Nights International Film Festival, na mostra Rebels With a Cause. O evento é um dos 15 festivais competitivos membros do FIAPF – International Federation of Film Producers Association, ao lado dos festivais mais importantes do mundo, como Cannes e Tokyo. Em seguida, A Colmeia será exibido na mostra principal do Festival Internacional de Zaragoza, na Espanha, no dia 27 de novembro. O filme concorre com outras cinco produções de diferentes países, como Croácia, Holanda e Índia.

Segundo a organização do PÖFF 23 a sessão Rebels with a Cause (Rebeldes com Causa) exibe “produções que oferecem pontos de vista originais, polêmicos ou com forte valor estético para um ‘público exigente”. O PÖFF é um dos grandes festivais internacionais do mundo hoje, promovendo premières internacionais e lançando no mercado europeu importantes títulos, com especial foco para o cinema de arte.

No Brasil, A Colmeia chega ao público através do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que ocorre de 22 de novembro a 01 de dezembro. Único representante gaúcho a integrar a Mostra Novos Realizadores, o longa foi selecionado entre 701 inscritos de 22 Estados brasileiros. Segundo os curadores do festival, “Mostra Novos Realizadores pretende jogar luz sobre os novos talentos do audiovisual brasileiro, aqueles que já em seus primeiros filmes demonstram clara identidade narrativa, além de domínio da linguagem cinematográfica”. A Colmeia terá sua première brasileira na sexta-feira, 29 de novembro.

Filmado em 2017 nos municípios de Maratá e Harmonia, interior do RS, o filme situa-se na no período da 2ª Guerra Mundial e traz como protagonistas um grupo de imigrantes alemães que vive isolado no interior do Brasil. Eles tentam se manter invisíveis, mas a curiosidade dos mais jovens e a insegurança perante o novo ambiente instaura uma tensão e um ciclo de violência sem volta. A Colmeia flerta com o cinema de suspense, com doses de poesia visual, refletindo sobre os conflitos gerados pelo medo e a opressão.

Segundo Vargas, diferente de Dromedário no Asfalto, seu filme de estreia, um road movie tanto em seu roteiro quanto em sua produção, A Colmeia é um filme de processo: “tivemos a oportunidade de fazer uma imersão com equipe e atores no universo do filme antes das gravações, com visitas às locações, trabalho de pesquisa dos personagens, aulas de alemão e muito ensaios”, conta.

Durante a pré-produção do longa, o elenco pode desenvolver a construção de seus personagens através de um intenso processo de imersão dos atores, que passaram alguns dias no campo e vivendo na casa onde foram rodadas grande parte das cenas do filme, um casarão erguido em 1864. O grupo viveu como os personagens, trabalhando no campo e realizando as atividades conforme o período em que se passa a história de A Colmeia: “os atores chegaram a passar uma noite sozinhos na casa, fazendo sua própria comida, tomando banho com bacias, usando ferros de passar roupa com brasas e sob a luz de lampiões”, revela o diretor.

No elenco, Rafael Fronskoviak, Janaina Pellizon, Martina Froederich, Renata de Lelis, Thais Petzhold, Samuel Reginato, João Pedro Prates e Andressa Mattos interpretam os imigrantes alemães.

A Colmeia tem roteiro de Matheus Borges, Gilson Vargas e Diones Camargo, que também assina o argumento. A direção de arte é de Gilka Vargas e Iara Noemi e a direção de fotografia de Bruno Polidoro, parceiro de Vargas em seu primeiro longa, em diversos curtas e na série de TV Travessias. O desenho de som e a montagem são por conta de Gabriela Bervian, também parceira do diretor em diversos filmes e na vida afetiva – Gabriela e Gilson, além de casados, são sócios da Pata Negra, produtora que assina o trabalho. A dupla é responsável pela produção executiva do filme, que também conta as produtoras Eduarda Nedel e Deise Chagas na equipe.

O lançamento comercial está previsto para março de 2020, após o filme circular por festivais, com distribuição da Lança Filmes. A Colmeia tem financiamento do FSA Ancine e do FAC Pro-Cultura RS com recursos do Edital Arranjos Regionais, que fomentou a realização de diversos filmes realizados no Rio Grande do Sul, como Yonlu, de Hique Montanari, Rifle, de Davi Pretto e Disforia, de Lucas Cassales. A obra também conta com apoio Institucional do Goethe-Institut Porto Alegre e do Ministério das Relações Exteriores. Para mais informações, acesse: https://www.facebook.com/cinepatanegra/

 

GILSON VARGAS

Gilson Vargas é roteirista, diretor e produtor. Dirigiu diversos curtas-metragens premiados dentro e fora do Brasil, como o curta-metragem “Casa Afogada”, vencedor de quatro Kikitos no Festival de Cinema de Gramado. Em 2015 lançou o seu primeiro longa-metragem, “Dromedário no Asfalto”. Atualmente, está realizando a série de documentário para TV chamada “Travessias”, que também possui versão no formato de longa-metragem e foi filmada em diversos países, incluindo a Rússia, Mongólia, Estados Unidos, Japão, China e Tanzânia. No teatro, fez duas incursões como diretor, tendo recebido o Prêmio Nacional Myriam Muniz pelo espetáculo Crucial Dois Um. Leciona Roteiro e Direção no Bacharelado em Cinema da UNISINOS, no Rio Grande do Sul. A Colmeia é seu segundo longa-metragem. Gilson Vargas é também sócio da produtora Pata Negra, sediada em Porto Alegre.

Média-metragem “Som sem sentido” na imprensa

Pata Negra promove pré-estreia de seu mais novo filme, “Som sem sentido”

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Dirigido por Gabriela Bervian, projeto retrata as mulheres que vivem silenciosas nos corredores do Hospital Psiquiátrico São Pedro em Porto Alegre.

 

O média-metragem Som sem Sentido, dirigido por Gabriela Bervian, tem sessão de pré-estreia no dia 14 de setembro, às 20h, na Sala P.F. Gastal, com entrada franca. O mais recente filme da Pata Negra tem financiamento do Fumproarte, produção de Gilson Vargas e retrata o dia a dia das mulheres internadas no Hospital Psiquiátrico São Pedro.

Segunda imersão de Gabriela na direção, Som Sem Sentido nasce de uma curiosidade: desvendar as mulheres que vivem silenciosas nos corredores do Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre. Realizado entre 2014 e 2016, o filme mostra a íntima percepção da realizadora ao penetrar nos corredores do São Pedro e, por consequência, adentrar nas suas próprias auto-percepções sobre o clichê da sanidade mental. Este documentário-ensaio pretende respirar o tempo e exalar intimidade.

Gabriela é conhecida como técnica e desenhista de som de inúmeras produções, como YOÑLU, de Hique Montanari, Ponto Zero, de José Pedro Goulart, O Carteiro, de Reginaldo Faria, Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas, A Última Estrada da Praia, de Fabiano de Souza e Dromedário no Asfalto, de Gilson Vargas. Com seu curta anterior – Domingo de Marta – que marcou sua estreia como diretora, recebeu diversas premiações, como os Troféus Assembleia Legislativa no 42º Festival de Gramado, nas categorias Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Som e Melhor Roteiro; e Melhor Filme, melhor Fotografia e Melhor Atuação no Diálogo de Cinema – Mostra Cercanias.

A sessão de pré-estreia contará com a presença da diretora e debate com a crítica de cinema Daniela Strack, colaboradora do Zinematógrafo, publicação local especializada na área.

Título: Som Sem Sentido

Direção: Gabriela Bervian

Produção: Gilson Vargas e Gabriela Bervian

Realização Pata Negra

Financiamento Fumproarte – Prefeitura Municipal de Porto Alegre

FullHD – 50 minutos – 2016 – Som 5.1 – Brasil

 

Sinopse

A jornada silenciosa de uma mulher, realizadora de cinema, por de trás dos muros de um hospital psiquiátrico, onde mulheres passam anos, dias e horas sem que lá fora, os que passam há horas, dias e anos, percebam seus olhos, seus sons, suas verdades, suas existências.

 

SERVIÇO:

Sessão de pré-estreia com debate

SALA PF GASTAL

DIA 14 DE SETEMBRO, 20h

Entrada Franca

 

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Longa-metragem “Dromedário no Asfalto” na mídia

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Dromedário no Asfalto integra a programação da Retrospectiva do Cinema Brasileiro 2015

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Público poderá conferir longa-metragem de Gilson Vargas em sessões nos dias 07 e 14 de dezembro

Em cartaz de 03 a 30 de dezembro, a mostra Retrospectiva do Cinema Brasileiro 2015 é uma seleção de 54 filmes brasileiros lançados entre novembro de 2014 e outubro de 2015. O longa-metragem de Gilson Vargas, Dromedário no Asfalto, que estreou nas salas comerciais em julho deste ano, integra a seleção com duas sessões, nos dias 07 e 14 dezembro.

O evento, com curadoria de Flávia Guerra, Sérgio Alpendre, Paulo Santos Lima e a Equipe do CineSesc, chega a sua 16ª edição em 2015 e promove sessões com preços populares. Os longas gaúchos “Castanha” e “Até que a Sbornia nos separe” também integram a programação.

Dromedário no Asfalto fez carreira no circuito comercial durante o segundo semestre deste ano, sendo exibido em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Aracaju. Tendo como protagonista o ator Marcos Contreras, o filme mostra a jornada de Pedro pelas paisagens platinas, rumo ao encontro com seu pai, após anos de afastamento entre ambos.

Filmado no Brasil e no Uruguai, o filme é uma co-produção entre as produtoras Pata Negra, Ponto Cego e Boomboom. O longa tem apoio da Film Comission do Uruguai. Na fase de montagem recebeu o prêmio Fumproarte (Prefeitura de Porto Alegre) e o prêmio para Finalização de Longas do Governo do Estado do RS.

Dromedário no Asfalto participou de nove eventos do mercado audiovisual, como o Marché du Film Cannes 2015, Festival Del Cine Del Mar 2015, IV Semana dos Realizadores e Mostra do Filme Livre, além de vencer na categoria Melhor Fotografia em Longa Metragem no 6º Festival de Cinema de Fronteira/Bagé (RS).

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