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Dança

Naira Nawroski Centro de Artes Integradas promove oficina de dança contemporânea para crianças nas férias

cartaz

Ministrado pela bailarina e antropóloga Geórgia Macedo, atividade é voltada para alunos de nova a 12 anos e 13 a 15 anos

 

Porto Alegre, 12 de julho de 2019 – O Naira Nawroski Centro de Artes Integradas promove a partir de 22 de julho a Oficina de Férias de Inverno Arteira – Dança Contemporânea para crianças e adolescentes. Ministrada pela bailarina e antropóloga Georgia Macedo, a atividade é voltada para alunos de nove a 12 anos e 13 a 15 anos.

Essa oficina entende educação como um estado de atenção. Atenção ao nosso corpo em movimento, ao ambiente em que estamos e às pessoas que compartilham esse espaço. Os exercícios que serão trabalhados têm base nos vetores da dança contemporânea, trazendo novas possibilidades de movimentos locomotores e funcionais aos alunos.” A oficina busca incentivar a arteirice do aluno para que crie repertórios, sozinhos e junto com seus colegas, que expressam o que desejam contar com o seu corpo e a partir do lugar que a imaginação deles os leva”, revela Geórgia, que desenvolve pesquisas que cruzam dança e antropologia.

A oficina terá turmas de segunda a quinta-feira das 09h30 às 11h30 (09 a 12 anos) e das 14h às 16h (13 a 15 anos). As aulas ocorrem de 22 a 25 de julho (1ª fase) e de 29 de julho a 01 de agosto (2ª fase). Cada fase custa R$ 180,00, com desconto para os alunos da escola (R$ 150,00). Informações e matrículas (51) 3331-6260 ou naira-nawroski@uol.com.br. O Naira Nawroski Centro de Artes Integradas fica na Rua João Guimarães, 200, Santa Cecília, Porto Alegre – RS.

 

 

Arteira – Dança Contemporânea para crianças e adolescentes – com Geórgia Macedo

1ª Fase – de 22 a 25 de Julho

Turma 09 a 12 anos – das 09h30 às 11h30 (2 horas/aula total de 8 horas a oficina)

Turma 13 a 15 anos  – das 14h às 16h (2 horas/aula total de 8 horas a oficina)

 

2ª Fase – de 29 de Julho a 1 de Agosto

Turma 09 a 12 anos – das 09h30 às 11h30 (2 horas/aula total de 8 horas a oficina)

Turma 13 a 15 anos  – das 14h às 16h (2 horas/aula total de 8 horas a oficina)

 

VALORES:

Curso de 8 horas R$ 180,00

Curso de 6 horas R$ 150,00

Aula Individual    R$ 60,00

Para alunos do Naira Nawroski Centro de Artes Integradas o Curso de 8 horas será de R$ 150,00.

 

Geórgia Macedo vem compondo sua trajetória nos movimentos que circulam entre a dança e a antropologia. Estudou dança clássica por 10 anos no Ballet Vera Bublitz e após, buscando interdisciplinaridade, iniciou aulas de técnicas circenses. Desde 2016 estuda dança contemporânea com Eva Schul. Em 2018 começou a explorar a intersecção entre a dança e a performance com o GEDA; trabalhou com o coletivo Les Gens d’Uterpan (Paris – FR), na performance Pièce en 7 morceaux; e criou Afluência, um espetáculo performático que une a linguagem da dança, da música e das artes visuais. Geórgia é professora da Naira Nawroski Centro de Artes Integradas desde 2017 e também trabalha com antropologia da educação e antropologia visual sendo uma das curadoras e organizadoras da Mostra de Cinema Tela Indígena.

 

Sobre Naira Nawroski Centro de Artes Integradas

Escola fundada há 15 anos em Porto Alegre pela bailaria, coreógrafa e professora especializada no ensino de ballet clássico infantil, Naira Nawroski. Naira é graduada em pedagogia – Habilitação em Educação Pré-Escolar pela PUCRS e pós-graduada em Psicomotricidade Relacional pelo Centro Universitário La Salle de Canoas. Durante os anos 1990, estudou na David Howard School, Martha Graham School e Broadway Dance Center em Nova Iorque. Participou de cursos do Método Royal Ballet com Toshie Kobayashi e integrou programa de intercâmbio na Universidade de Coimbra em Portugal no ano 2000.

O Naira Nawroski Centro de Artes Integradas oferece diversas modalidades de dança, como ballet infantil e adulto, dança contemporânea, flamenco, sapateado americano, dança de salão, jazz, hip-hop, entre outras. Naira desenvolveu ao longo destes anos métodos interdisciplinares oferecendo aulas de artes e teatro integradas com as aulas de dança para crianças – uma inovação didática inédita em Porto Alegre.

Mais informações: facebook.com/ Naira.Centro.de.Artes e Instagram @nairanawroski

 

Das Tripas Sentimento (2018) estreia em 20 de setembro na Casa Cultural Tony Petzhold

Das Tripas Sentimento (2024) - Foto Gui Malgarizi

Espetáculo de dança retorna 18 anos depois em nova montagem aos palcos de Porto Alegre e reivindica a voz de uma das maiores cantoras da música brasileira: Elis Regina

Após 18 anos de sua estreia, o espetáculo Das Tripas Sentimento retorna a Casa Cultural Tony Petzhold em uma nova versão que terá première no dia 20 de setembro. Com direção de June Machado e direção musical de Geraldo Flach, o projeto obteve sucesso absoluto de público e crítica: mais de 5.000 espectadores; seis Troféus Açorianos de Dança (levou as categorias Espetáculo, Bailarina, Figurino, Cenário, Trilha-Sonora e Produção); e apresentações emblemáticas, como a primeira atração do grande show de inauguração do Anfiteatro Pôr do Sol.

Elis Regina é a personagem que inspirou a montagem original e que segue alimentando esta nova versão. Das Tripas Sentimento (2018) objetiva cultivar, através da linguagem da dança, a memória cultural da música brasileira tendo como fonte a forte interpretação da imortal cantora. “A proposta é resgatar o sentimento Elis através do universo poético que o seu canto nos sugestiona. Sua trajetória marcada por atitudes inflamadas de guinadas estéticas (e políticas) radicais e interpretações transcendentes nos leva a refletir sobre o percurso da linha evolutiva da sociedade em que vivemos. E, no momento atual em que se faz urgente ouvir uma das vozes femininas mais importantes desse país, direção e equipe se unem no desafio de realizar este projeto. Em 2000, homenageamos. Em 2018, reivindicamos a VOZ”, declara June.

O título do espetáculo vem de uma frase da artista: “é preciso fazer das tripas sentimento para poder viver neste país”. Nada mais emblemático neste momento em que estamos vivendo. No repertório do espetáculo, 19 canções célebres da carreira de Elis pautam as cenas que contam com a dramaturgia de Gui Malgarizi e pesquisa de Eunice Muniz da Silva. Integram a trilha do espetáculo composições como Romaria, Cartomante, Gracias a La Vida, Dois pra lá Dois pra Cá, Deus Lhe Pague, Travessia, Alô Alô Marciano, Como Nossos Pais, Velha Roupa Colorida, entre outras.

Para quem assistiu a versão de 2000 de Das Tripas… terá a grata surpresa de reencontrar em cena os bailarinos Diego Mac – filho de June, diretor da Macarenando e que na época estreava como bailarino no espetáculo – Thais Petzhold e Dani Boff que integravam o elenco original da montagem. Acompanham Diego, Thais e Dani os bailarinos Cassandra Calabouço, Denis Gosh, Lu Paludo e Rossana Scorza.

A Casa Cultural Tony Petzhold estará aberta a partir das 18h durante a temporada, com o bar funcionando, para receber o público e já entrar no clima antes da apresentação, oferecendo drinks e cardápio criados especialmente para o espetáculo. A temporada ocorre de 21 a 30 de setembro com apresentações de sexta a domingo sempre às 20h e ingressos a R$ 60,00. Valor promocional de R$ 50,00 para venda antecipada (unidades limitadas) online ou nos pontos de venda (Casa Tony Petzhold e Loja Imaginarium Iguatemi. Durante as apresentações, os ingressos estarão à venda uma hora antes do espetáculo.  A Casa Cultural Tony Petzhold fica na Avenida Cristovão Colombo, 400. Mais informações:facebook.com/macarenando | (51) 98918 2124

TEMPORADA DE ESTREIA

20/set: première para convidados

21, 22, 23/set | 20h

28, 29, 30/set | 20h

LOTAÇÃO: 40 LUGARES

LOTE PROMO (unidades limitadas)

INTEIRA: R$ 50

MEIA: R$ 25 (50% de desconto para estudantes, idosos e classe artística, conforme legislação)

 VALORES

INTEIRA: R$ 60

MEIA: R$ 30 (50% de desconto para estudantes, idosos e classe artística, conforme legislação)

 COMO COMPRAR

– Online (taxa de conveniência de 10% paga pelo cliente): https://dastripassentimento2018.eventize.com.br

 – Presencial:

Casa Cultural Tony Petzhold (Cristóvão Colombo, 400): das 9h às 18h. Pagamento somente em dinheiro.

Loja Imaginarium – Shopping Iguatemi (Av. João Wallig, 1800). Pagamento somente em dinheiro

– Na hora:

1h antes do espetáculo.

 

 EVENTO

https://www.facebook.com/events/235687507261540/

 FICHA TÉCNICA

Direção artística e coreográfica: June Machado

Elenco: Cassandra Calabouço, Dani Boff, Denis Gosch, Diego Mac, Lu Paludo, Rossana Scorza, Thais Petzhold

Dramaturgia e Iluminação: Gui Malgarizi

Direção de pesquisa: Eunice Muniz da Silva

Direção de Produção: Sandra Santos

Produção e Cenário: Arthur Bonfanti

Coordenação das Garrafas: Giulia Baptista Vieira

Assessoria de imprensa: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

Visagismo: Equipe Studio Leo Zamper  – Leo Zamper, Becca Martins, Gui Kaufmann e Lucas Lemes

Fotografias: Gui Malgarizi e Claudio Etges

Gestão do projeto: Diego Mac

Realização: Macarenando Dance Concept e Casa Cultural Tony Petzhold

Duração: 90 minutos

Classificação etária: livre

+ INFO

facebook.com/macarenando

macarenando@macarenando.com.br

(51) 9 8918 2124

Depoimentos equipe:

JUNE MACHADO (DIRETORA ARTÍSTICA E COREÓGRAFA)

“Das Tripas Sentimento (2018)” é um projeto que transita no universo musical eliseano e que se apropria da linguagem da dança como forma de expressão artística. Nesse contexto, o que prevalece é o sentido poético que o canto de Elis sugestiona ao bailarino-intérprete. E a coisa acontece assim, fio por fio, até o desenrolar de toda a trama.

GUI MALGARIZI (DRAMATURGISTA)

Surpresa. Felicidade. Honra. Expectativa.

Essas são as sensações que me vêm à mente quando penso no convite para integrar a equipe do “Das Tripas Sentimento 2018”. Na sequência, a palavra de ordem passou a ser: Desafio. “Qual será o espaço do dramaturgista nesta obra?”

Tateei pelo processo por certo tempo. Naquele ar multifacetado e sinuoso dos incessantes laboratórios, consegui abrir os sentidos para mergulhar no universo “eliseano” proposto-declamado pela diretora e coreógrafa June Machado. Os “big bangs” começam a estalar naquele espaço tão restrito-infinito: a sala de ensaio-espetáculo, onde os corpos dos artistas íntegros-inteiros eram tatuados pela voz da diretora.

Em algum momento, aquela frase presente no texto da concepção da obra, que ecoava há tanto, faz sentido: “hoje reivindicamos a voz”. De que voz estamos falando? “A de Elis”, seria a resposta óbvia. Talvez um ponto de partida. Mas por que reivindicá-la? Essa é a investigação que acabou por caracterizar o espaço do dramaturgista. Os prolongamentos começam a surgir quando nos damos conta que, tal qual Elis, somos artistas usando nossa voz-cena para preencher o mundo e dançar as vozes, mesmo ante qualquer força em sentido contrário, continuarão a dançar nos palcos que ainda restarem.

EUNICE MUNIZ DA SILVA (DIRETORA DE PESQUISA)

Participar da equipe que está trabalhando o espetáculo “Das Tripas Sentimento 2018” é uma honra enorme, principalmente, por desfrutar do convívio e da cumplicidade com direção, produção, artistas talentosos, pessoas tão vocacionadas e especiais, que se entregam com muito afeto e disponibilidade artística para o êxito do trabalho.

               Elaborar e executar uma obra artística inspirada no universo da cantora Elis Regina é um grande desafio. A irreverência de Elis observada e estudada em cada palavra cantada dá sentido aos poemas e aos arranjos das canções, com suas interpretações memoráveis e inesquecíveis expondo toda a sua emoção. A interpretação de Elis era feita com coragem como um ato do coração, uma virtude do ser humano, uma força para agir apesar das dificuldades ou dos perigos. É com esta inspiração que trabalhamos cada etapa do espetáculo e desejamos que isso chegue ao público.

Elis trabalhou de maneira a quebrar um conjunto de padrões artísticos, orientadores e estabelecidos até então, para espetáculos de cantores e cantoras. Ela mudou paradigmas realizando espetáculos reunindo artistas de diversas áreas.

A maneira como Elis cantava e interpretava as canções deixava aflorar o seu “eu poético” referindo na voz a expressão dentro do poema, ou seja, aquela voz responsável por nos transmitir e tocar nossos sentimentos e emoções.

O autor criava o poema, a letra da canção, mas o eu poético de Elis era a voz que cantava, que expressava os sentimentos dentro do poema. Pelas características da cantora Elis Regina o desafio desse trabalho é enorme, pois é preciso entender profundamente a sua emoção e a sua VOZ.

Respeito tem seu significado original do latim: “olhar outra vez”. Por essa razão, voltamos à obra de Elis em 2018, como uma forma de prestar culto, veneração, admiração ou fazer um tributo. É como ouvir a expressão: “Eu a respeito”.

Considero que a obra artística de Elis Regina está composta de belas interpretações que refletem o respeito pela Música Popular Brasileira e pelo Brasil.

Viva “Das Tripas Sentimento 2018”.

Viva Macarenando Dance Concept.

Viva Casa Cultural Tony Petzhold.

CASSANDRA CALABOUÇO (BAILARINA)

Lembro que fiquei muito impressionado quando assisti ao espetáculo em 2000. Na verdade, eu fiquei maravilhado! Achei o espetáculo inteligente, inovador, instigante! Havia um discurso poético e político refinado e muito bem dito através de cenas, corpos e movimentos! Aquela dança era definitivamente um olhar diferente do que eu sempre havia suposto que o repertório de Elis Regina pudesse inspirar. 18 anos depois, recebo o convite para integrar o elenco de intérpretes que fará um novo Das tripas sentimentos! Que privilégio ser dirigido pela grande mestra June Machado! O elenco deste trabalho é composto de amigos – bailarinos – artistas – colegas – irmãos de profissão que eu admiro e convivo há tanto tempo. Que honra estar neste elenco! Com o convite, uma surpresa: integrar o elenco não como Nilton, mas através da minha persona drag Cassandra Calabouço. Um prazer imenso. Um desafio imenso. Das tripas sentimento.

DANI BOFF (BAILARINA)

Criar o Das tripas Sentimento em 2018 é de uma maneira revisitar o Das tripas sentimento de 2000. Na época inicial dessa visita eu era uma bailarina grávida, que entrou no elenco com o processo de criação finalizado e apresentações em andamento, entrei para uma substituição. Era ano de inauguração do Anfiteatro Pôr-do-sol e lá estava eu dançando o bêbado e a equilibrista, eu e a minha filha. Eu no palco. Ela na barriga. Nós no Das Tripas.

 Em cena prometi para ela, que jamais deixaria calar a voz da mulher e da arte. E da mulher na arte.  E 18 anos depois cá estou eu, ou melhor, cá estamos nós. Eu em cena e ela nos ensaios, nos bastidores, na plateia. E em cena também, sendo essa memória viva diante dos meus olhos. Juntar essas tripas em 2018 é falar da minha história como bailarina e mulher.

Esse momento de juntar as tripas, reorganizar as ideias e ir para a cena dizer o que é urgente, o que não pode nem deve ser calado, é dar voz. É transformar a voz em movimento.  É DAR VOZ AO CORPO.

 A atemporalidade das músicas cantadas por Elis é ao mesmo tempo impressionante e assustadora. Fascinam por dialogar com os acontecimentos contemporâneos e assustam por esse mesmo motivo. A censura está de volta, o golpe está de volta, estaríamos nós de volta aos tempos sombrios? Estaríamos relendo aquelas páginas infelizes da nossa história?

Não tenho nenhuma certeza sobre essas perguntas, nem sobre as respostas. Mas tenho a certeza que o nosso espaço temos que cavar, na marra. Rindo se possível. Como diria a própria Elis e como dizemos em cena.

Não poso terminar esse relato-diário de campo sem falar no processo de entrada nesse espetáculo.

Ahhhh esse processo delicioso de chafurdar na lama, ou melhor, nas tripas:

Chamo carinhosamente de Juntar as Tripas o processo de criação deste Das tripas Sentimento 2018, e esta maneira descreve muito bem o que foi e o que está sendo essa criação, um momento de dialogar com as memórias e dar forma a elas, coloca-las para dançar, mergulhar nesse universo de Elis. Escutar as músicas que dançamos algumas vezes, todos os dias, as vezes o dia inteiro, o processo de criação foi também um processo de desnudar essa pessoa-artista-bailarina que estaria em cena.

Muito mais do que criar o que faríamos em cena, a tarefa era mostrar quem é essa pessoa que estaria em cena, como esse corpo se movia, que significados ele criava. Foi (e está sendo) um processo de aproximação. De impregnação. Aproximar-se e impregnar-se de Elis e deixar ela falar através de nossos corpos.

Através do meu corpo ela grita. Tu escuta?

SANDRA SANTOS (DIRETORA DE PRODUÇÃO)

Em março de 1999 fui apresentada a arte da dança e não foi nada básico, minha iniciação foi ao som de Elis Regina. Naquele 17 de março Elis estaria de aniversário e para lembrar a data, a amiga de uma amiga reuniu artistas da dança e juntos interpretaram: O Bêbado e o Equilibrista, Saudosa Maloca e Fascinação. Lembro de detalhes até hoje.

Em fevereiro de 2000 nasceu o espetáculo e dentro e fora da obra renasceu uma nova Sandra, que gradativamente foi deixando no passado as tristezas de uma depressão. Neste renascimento, muito além da cenotécnica surge uma pessoa sedenta de todos os conhecimentos relacionadas a artes cênicas, iluminação, cenário, sonorização e produção.

O Das Tripas Sentimento teve seu tempo e seus ensinamentos, entre eles a lição de que o espetáculo não pode parar e para a isso a necessidade de se aprimorar, acumular conhecimentos e assim foi por 18 anos… Muitas obras foram criadas, novas técnicas estudadas e aplicadas nos mais variados temas. O que um dia começou como hobby, hoje é profissão.

E no meio do intenso 2018, June Machado mais uma vez reúne artistas e técnicos para fazer Das Tripas Sentimento, novamente estudar o legado deixado por Elis.

Esse convite não é só emocionante, é realizador. Reviver Elis, sua trajetória, sua obra, seus discursos cantados e falados, que mesmo tendo passado 4 décadas são tão atuais e necessários. Ainda temos muito o que ouvir de Elis Regina.

LUCIANA PALUDO (BAILARINA)

Estar participando desse processo tem sido um tempo de entrar em conexão com a obra de Elis – que tanto fez parte de minhas referências artísticas, na infância e adolescência. Chego a pensar, por exemplo, que o álbum “Falso Brilhante” tenha exercido uma influência muito forte, na maneira que passei a entender as possibilidades estéticas em dança – pensava isso de uma maneira muito intuitiva, até pouco tempo atrás – (para quem nunca ouviu, escute-o e preste atenção na diversidade estética presente na escolha do repertório, nos arranjos e na voz de nossa imortal Elis). Então, tudo isso ganha outras camadas e sentidos…

Dançar Elis (nossa, dançar Elis!), com essa troupe de artistas que admiro e respeito muito, tem sido um aprendizado de arte e de vida; estamos no processo desde janeiro. E June Machado nos conduz a uma espécie de “universo onírico elisiano”; ela nos faz olhar os braços de Elis (e como tem dança naqueles braços – e no seu corpo todo!); leva-nos a revisitar Lennie Dale – e a repensar, hoje, em toda influência que ele teve no gestual de Elis, no início de sua carreira. A partir daí, muitas metáforas, muitos desdobramentos e imagens alimentam a nossa poética. Muito trabalho.

Então, penso no “olho” do Gui Malgarizi, sempre atento ao que ocorre durante os nossos ensaios, em seu papel de dramaturgista – e a relação de respeito que se estabelece entre ele, June e todo o elenco. A equipe técnica luxuosa, com Arthur, Sandra e, agora, a Giulia; a Eunice, que nos ajuda nas pesquisas. A Casa Tony Petzhold que nos abriga, com suas paredes tão impregnadas de tantas memórias de danças… É bonito de ver! [e de estar ali].

Em “Das tripas sentimento, 2018” estamos “reivindicando a voz” e, a cada dia, compreendendo mais o que isso significa. Para trazermos ao público esse espetáculo, ou, como diz June, “este show”.

 

 

DENIS GOSCH (BAILARINO)

Se me perguntarem qual é o som de um domingo de manhã eu digo Elis! Desde muito pequeno me lembro de acordar aos domingos com o cheiro do café, ovo mole e “Romaria” tocada no disco de vinil. Tudo preparando e orquestrado pelo meu pai depois de voltar da tradicional feira.

– Ela era do IAPI! – dizia ele cheio de orgulho de quem foi criado no bairro. – Morava ali no bloco do Fulano, perto do Ciclano, embaixo da dona Beltrana. “Dizem” que se conheciam de vista, mas isso eu já não sei se eu mesmo inventei e enxertei em minhas memórias.

Conhecidos, vizinhos ou não o fato é que sua voz sempre embalou e preencheu de calor a minha lembrança de um café da manhã em família.

“Gracias a la vida que me ha dado tanto!”

Tanto amor e admiração que hoje se espalha hereditariamente. Mas apesar de tudo que narrei, não foi da parte paterna que recebi este legado. A verdadeira fã da Pimentinha sempre foi a minha mãe. Pouco tempo atrás, na dúvida de um presente, era só desencavar um CD ou DVD da Elis Regina. BINGO! Até hoje quando vejo imagens da “maior cantora que este país já teve” em entrevistas, shows ou programas, não consigo deixar de visualizar minha mãe. Talvez os sempre cabelos curtos… O cigarro da época em que minha mãe fumava… Ou só a memória de ser alguém que ela gosta. Ou talvez tenha algo mais, algo dessa força de mulher. Uma potência! Garra! A manha! O INÊS-plicavel amor! Essas coisas que fazem da gente o que nós somos.

“Apesar de termos feito tudo o que fizemos…”

Sabe o resto da música? Ainda bem!

ARTHUR BONFANTI (PRODUTOR)

Das Tripas (é) Sentimento. É olhar para trás e caminhar para frente. É sair do lixo com as mãos sujas de ouro. Brincar de tempo, com o tempo. É arrastão. É beco. É maioridade. Erguer voz e microfone, tomando outras proporções e cachaça. Espetáculo de referências e para reverências. É dança. É fazer das tripas sentimento.

 

 

GIULIA BAPTISTA VIEIRA (COORDENADORA DAS GARRAFAS)

Receita Sentimental de Tripas:

  1. Compõe-se em tripas poéticas
    2. Sacos velhos são como sentimentos
    3. Acrescenta-se carne da história da dança
    4. Escutam música
    5. Mãos de aves saltam de imensidões
    6. E libertam-se

Cia de Flamenco Del Puerto apresenta espetáculo Milagros no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa

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Montagem conta com a participação do corpo de baile formado pelos alunos da escola, além dos artistas da companhia, no dia 11 de dezembro

 

A Cia de Flamenco Del Puerto, que concorre nesta semana a nove categorias do Prêmio Açorianos de Teatro 2016 com o espetáculo “Flamenco Imaginário”, apresenta sua mais recente montagem no domingo, 11 de novembro, às 20h, no Teatro do Centro Histórico Cultural Santa Casa. Milagros é o resultado da criação coreográfica, pesquisa do movimento e da linguagem flamenca desenvolvidos durante 2016 pelos artistas do grupo e os alunos da escola. O espetáculo conta com a participação do corpo de baile formado pelos alunos do centro de formação da Del Puerto, além dos artistas da companhia e de artistas convidados.

A Escola e Companhia de Flamenco Del Puerto foi fundada em 1999 e desde então realiza um intenso trabalho de pesquisa técnica, expressiva e histórico-cultural que envolve a Arte Flamenca. A companhia já circulou por todo o país com suas montagens, recebeu prêmios e indicações, entre eles troféus Açorianos de Dança em 2008, 2012 e 2014, o Prêmio Funarte Klauss Vianna 2013 e o Prêmio de Pesquisa em Artes Cênicas do Teatro de Arena em 2015. Atualmente a Companhia está em circulação com o espetáculo para crianças, “Flamenco Imaginário”, indicado em nove categorias do troféu Tibicuera de teatro infanto-juvenil, no Prêmio Açorianos de Teatro 2016.

A apresentação de Milagros ocorre às 20h, no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Av. Independência, 75), com ingressos a R$ 60,00 e descontos para idosos, estudantes, artistas e funcionários da Santa Casa. As entradas podem ser adquiridas antecipadamente na sede da Del Puerto (Av. Cristóvão Colombo, 752). No dia do espetáculo, a bilheteria abre uma hora antes da apresentação. Informações: www.facebook.com/delpuertoflamenco | (51) 3028-4488.

Milagros

11 de dezembro, domingo, 20h | Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa – Av. Independência, 75 – estacionamento no local
Ingressos: R$60,00 inteira | R$30,00 (idosos, estudantes, artistas e funcionários da Santa Casa)
Ponto de venda antecipada: Del Puerto – Av. Cristóvão Colombo 752

Assessoria de Imprensa: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor
REALIZAÇÃO: Del Puerto Produções e Centro Histórico-Cultural Santa Casa

Muovere Cia de Dança Contemporânea estreia espetáculo no dia 18 de novembro no Instituto Ling

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Choking integra o projeto Webcoreô, vencedor do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014

Estreia no dia 18 de novembro o novo espetáculo da Muovere Cia de Dança Contemporânea, que em 2016 completa 27 anos de trajetória. Choking integra o projeto Webcoreô, contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014.

O espetáculo de dança, é um “estudo” atravessado por interfaces digitais e criado a partir de questionamentos sobre as relações estabelecidas entre realidade e ficção na interação cotidiana com a internet. Choking apresenta um conjunto de peças coreográficas que dialogam sobre noções de violência, movimento, sincronismo e anacronismo, perpassando o referencial imagético e sensível criado pela Cia Muovere ao longo de seus 27 anos.

Em que medida a internet, a web e os dispositivos interferem no movimento artístico do corpo?   Choking é composto de episódios, onde as camadas se trançam, em tempo real, nas variações de tempo e distância do espaço teatral. Segundo Jussara Miranda, diretora da companhia e do espetáculo, o ponto de partida da criação se baseia na questão da dança moribunda, noção citada pela coreógrafa no artigo Processos endêmicos ativados por picadas, in Políticas Culturais: teoria e práxis, 2011. Trata-se da dança das bordas, ou aquela que atrai nosso olhar para as ocorrências fora da zona de maior atenção. Para a Muovere, a dança moribunda trilhou no compasso da criação e montagem como um fio condutor, sobre “qual é a sua dança?”, um dos questionamentos que guia o desenvolvimento do projeto Webcoreô, que também contou com um seminário sobre tecnologia, dança e corpo, por Ivani Santana.

“O interesse de trabalhar com a dança com mediação tecnológica foca na experiência sensorial e perceptiva a que se propõe o espetáculo, e não no uso de dispositivos, por si. A tecnologia está em Choking para potencializar nossas escolhas, ideias e pensamentos”, afirma. “Choking é um espetáculo-estudo. Criado a várias mãos investiu no campo das possibilidades, onde cada integrante da equipe tem sua parte de colaboração”, comenta Jussara.

As bailarinas Angela Spiazzi, Joana Amaral e Leticia Paranhos emprestam suas valiosas experiências de vida e arte para compor sentido junto à primorosa direção artística de Diego Mac.

Com figurinos de Antonio Rabadan, projeto gráfico de Sandro Ka, luminotécnica de Ricardo Vivian, projeto de maquiagem de Nilton G. Junior, Choking conta com o apoio do Instituto Ling, recebendo a Muovere em residência para a montagem do projeto, bem como em temporada de première, que ocorre de 18 a 20 de novembro, com entrada franca.

Ficha técnica

Coordenação Geral e Direção Coreográfica: Jussara Miranda

Coordenação Artística e Direção Cênica: Diego Mac

Elenco: Angela Spiazzi, Joana Amaral e Letícia Paranhos

Coordenação de Produção: Joice Rossato – Aresta Cultural

Produção Executiva: Laís Werneck

Iluminação e Videografia: Ricardo Vivian

Figurino: Antonio Rabadan

Costura: Marcia Groski

Maquiagem: Nilton Gaffrée Jr.

Identidade Visual e Projeto Gráfico: Sandro Ka

Fotografia: Cristina Lima, Gui Malgarizi e Rossato Lima

Texto – Episódio Tutorial: Gui Malgarizi

Trilha Sonora Pesquisada e Intervenção Cênica: Diego Mac

Registro e Edição Videográfica: Rossato Lima

Assessoria de Comunicação: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

Sinopse

“Fios, telas, carnes, operações, olhos, figuras, figurinos, roupa de batalha, espaços reais, espaços virtuais, imagens, tempo objetivo do relógio, tempo dramático do espetáculo: tudo junto, misturado, no palco, no lugar dos acontecimentos. Ponto de partida”. (por Diego Mac)

Duração: 45 minutos

Classificação: livre

facebook.com/ MuovereCiadeDancaContemporanea

 

Choking – temporada de estreia

Dias 18, 19 e 20 de novembro

18: 20h

19 e 20: 17h e 19h

O espetáculo tem entrada franca e as senhas serão distribuídas 30 minutos antes da apresentação, até a lotação do auditório (89 lugares).

Endereço: R. João Caetano, 440 – Três Figueiras, Porto Alegre – RS, 90470-260

Telefone:(51) 3533-5700

 

Muovere Cia de Dança Contemporânea promove seminário sobre tecnologia e dança nos dias 08 e 09 de novembro

 

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Evento gratuito integra o projeto Webcoreô, vencedor do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014 e tem parceria da UERGS e Instituto Ling

 

Nos dias 08 e 09 de novembro, a Muovere Cia de Dança Contemporânea promove o Seminário Conversas sobre Tecnologia, Dança e Corpo, no Instituto Ling, em parceria com a UERGS. A atividade integra o projeto Webcoreô, vencedor do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014, que também inclui um espetáculo que estreia no dia 16 de novembro, em comemoração aos 27 anos do grupo.

O seminário traz a Porto Alegre a Profa. Dra. Ivani Santana (UFBA), principal referência no Brasil na pesquisa em dança com mediação tecnológica, para discutir sobre as relações entre criação artística, tecnologia e corpo. Serão dois dias de palestras e debates com Ivani, fomentando um espaço de discussão e trocas entre comunidade artística, acadêmica e interessados em temas da atualidade. A palestrante trará um panorama sobre a dança com mediação tecnológica, com ênfase em processos de criação via internet.

De acordo com a bailarina, coreógrafa, professora de dança e Mestre em Educação (UFRGS), Tatiana da Rosa, responsável pela coordenação e mediação do evento, este cruzamento entre dança, tecnologia e comunicação vem de encontro a diversos questionamentos, inclusive àqueles que ressaltam a tecnologia como uma ameaça a presencialidade. “Este encontro onde valorizamos um pensamento de dança sobre o corpo em relação à tecnologia, torna o debate e a pesquisa sobre o assunto mais rico e complexo. Vamos seguir uma dinâmica de uma conversa aberta com o público, buscando instalar, por duas tardes, um ambiente investigativo e colaborativo”, conta.

Destinado a estudantes, profissionais e pesquisadores da dança, teatro, artes visuais e comunicação, além de público em geral, o seminário ocorrerá nos dois dias das 14h às 18h e fornecerá atestado de extensão emitido pela UERGS aos participantes. As inscrições, gratuitas, devem ser realizadas através do email muovereciadedanca@gmail.com. Mais informações: facebook.com/MuovereCiadeDancaContemporanea

PROGRAMAÇÃO

Terça-feira, dia 08 de novembro, das 14h às 18h

14h – Palestra Ivani Santana – Percepção é ação! A dança digital pela perspectiva dos 4Es

Mediação Tatiana da Rosa

Exposição seguida de conversa aberta com o público, com intervalo para coffee break

 

Quarta-feira, dia 09 de novembro, das 14h às 18h

14h – Palestra Ivani Santana – Contextualizações e processos de Dança na Internet

Mediação Tatiana da Rosa

Exposição seguida de conversa aberta com o público, com intervalo para coffee break

 

Saiba Mais

Ivani Santana

Pesquisadora e Artista no campo da Dança com mediação tecnológica. Mestre (2000) e Doutora (2003) em Comunicação e Semiótica pela PUC/São Paulo. Pós Doutorado pelo Sonic Arts Research Center (UK) com o projeto Dramaturgias do Corpo Tele-Sonoro. Professora do Instituto de Humanidades Artes e Ciências Prof. Milton Santos e do Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas (UFBA). É líder do Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas: corpoaudiovisual <www.poeticastecnologicas.com.br> e editora da Revista Eletrônica MAPA D2 .Bolsa Produtividade em Pesquisa CNPq Nível 1D.

Tatiana da Rosa

Bailarina, coreógrafa e professora de dança. Mestre em Educação (UFRGS). Foi professora da Graduação em Dança: Licenciatura FUNDARTE/UERGS.

Percepção é ação! A dança digital pela perspectiva dos 4Es

[embodied, enactive, extended, and embedded]

Essa conferência apresentará alguns conceitos principais de uma das vertentes dos estudos da Ciências Cognitivas denominada “Cognição Situada”, a saber: Embodied [no sentido de “no e do corpo], Enactive [pelo entendimento de “em ação” / “en acción”], Extended [mente ampliada], e Embedded [compreendendo o sujeito como implicado com seu ambiente]. Serão realizadas algumas considerações sobre a aplicação desses conceitos no campo da dança, buscando compreender o potencial do fazer criativo dessa linguagem quando mediada pelas tecnologias digitais. As experiências realizadas no Lab DCT – Laboratório de Dança-Cognição-Tecnologia, organizado pelo Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas: corpoaudiovisual, ocorrido em setembro de 2016 durante o EiDCT, serão utilizadas como exemplos da nossa investigação por essa perspectiva.

Contextualizações e processos de Dança na Internet.

O internet é fruto da era da informação, mas nesse “ciberespaço” como muitos o denominam, o espaço-tempo é virtual, sintético, digital, tornando-se múltiplo, contextual e transitório, um meio que se mantém em contínua transformação e articulação. Nesse sentido, o espaço é contexto. Tais aspectos estão ancorados no mundo contemporâneo que se interessa pelo processo e não mais (apenas) pelo produto. Essa comunicação apresentará uma contextualização dos processos de dança distribuída pela rede de telecomunicação. Serão abordados projetos pioneiros elaborados para satélite como Satellite Arts (The Image as Place) (1977) e Hole-in-Space (1980), de Kit Galloway e Sherrie Rabinowitz, um “túnel do tempo” que conectou os pedestres de Los Angeles com aqueles que se encontravam em Nova York, como também ressaltaremos a importância de Nam June Paik (1932-2006) que transgredia as possibilidades (e interesses) dos meios de comunicação em massa, tais como o inaugural Global Groove (1973) realizado em parceria com John Godfrey, e Goog Morning Mr. Orwell (1984). Na dança telemática – uma das formas de utilizar a Internet como um meio nesse campo – os corpos tornam-se códigos binários que podem migrar pelos fluxos informacionais para, então, serem redistribuídos pela rede permitindo a conexão entre bailarinos remotos. Com o intuito de demonstrar possíveis caminhos e processos de criação, serão apresentadas algumas obras concebidas pelo Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas: corpoaudiovisual, o qual desenvolve projetos de Arte em Rede desde 2005.

 

Serviço:

Seminário Conversas sobre Tecnologia, Dança e Corpo

08 e 09 de novembro, das 14h às 18h

Instituto Ling – R. João Caetano, 440 – Três Figueiras, Porto Alegre – RS, 90470-260

Telefone(51) 3533-5700

Inscrições gratuitas – muovereciadedanca@gmail.com

 

 

Barbie Fuck Forever tem apresentações na Sala Álvaro Moreyra nos dias 04, 05 e 06 de novembro

 

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Espetáculo de dança-teatro busca resgatar a subjetividade da beleza

 

Após duas temporadas no Vila Flores em 2014, o espetáculo de dança-teatro Barbie Fuck Forever retorna a cartaz com apresentações nos dias 04, 05 e 06 de novembro na Sala Álvaro Moreyra, no Centro Municipal de Cultura. A montagem, dirigida por Aline Jones, busca resgatar a subjetividade da beleza por meio da materialização da Boneca Barbie, questionando sobre a beleza e suas regras e estereótipos.

Questões sobre beleza e o medo; gênero; trabalho; aceitação e rejeição; preconceito; vício; idade, entre outros, pautam o espetáculo, que foi concebido para o espaço alternativo do Vila Flores e agora foi reformulado por Aline para o palco italiano, além de trazer a atriz Manu Menezes para o papel de Barbie, interpretado nas outras temporadas pela diretora. “Manu é perfeita para fazer a Barbie, assim como eu, a atriz é repleta de questões sobre beleza”, conta.

Uma das cenas novas aposta na morte da Barbie: “descobri que o modelo Barbie está ultrapassado. A sociedade contemporânea cada vez mais precisa de pluralidade e diferença. A Barbie está morrendo mesmo!  Assim espero e desejo’, declara Aline. Desde a  última semana, os perfis do espetáculo nas redes sociais estão divulgando uma campanha chamada #StopBarbie para despertar questões sobre beleza no dia a dia.

No elenco, Fernanda Carvalho Leite, Manu Menezes, Didi Pedoni, Douglas Yung, FlowJack. A trilha sonora de Flavio Aquino é executada ao vivo. A direção de arte é de Sheila Maraffon, os figurinos de Shana Torres e a maquiagem de Julika Oliveira.

As apresentações ocorrem de sexta a domingo, sempre às 20h. Ingressos à venda pelo site https://appticket.com.br/barbie por R$ 40,00, com descontos para estudantes, classe artística e idosos.

 Ficha Técnica

Direção Geral: Aline Jones

Assistência de direção: Flavio Aquino e Petcí Pedron

Elenco: Fernanda Carvalho Leite, Didi Pedoni, Douglas Yung, FlowJack e Manu Menezes

Direção de Arte: Sheila Maraffon

Figurinos: Shana Torres

Assistência de figurinos: Mylena Bastarrica

Fotografia: Danny Bittencourt

Desenhos: Andreia Schafer
Iluminação: Fabrício Simões

Trilha Sonora: Flavio Aquino

Produção: Aline Jones e Flavio Aquino

Produção Executiva: Cibele Donato

Direção de Vídeo: André Wofchuk

Maquiagem: Julika Oliveira

Marketing: Analu Bastos

Design Gráfico: Anderson Sudario

Assessoria de Imprensa: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

facebook.com/barbiefforever

Barbie Fuck Forever

04, 05 e 06 de novembro, sempre às 20h

Sala Álvaro Moreyra – Centro Municipal de Cultura – Av. Erico Verissimo, 307

Ingressos a R$ 40,00, com descontos para idosos, classe artística e estudantes: https://appticket.com.br/barbie

Iluminus estreia no dia 13 de outubro no Teatro Renascença

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Espetáculo da New School Dreams tem financiamento pelo Fumproarte e segue em cartaz até domingo, 23

 

Estreia no dia 13 de outubro, no Teatro Renascença, o espetáculo de danças urbanas Iluminus. Financiado pelo FUMPROARTE, o projeto utiliza a iluminação como ponto de partida para a construção do movimento. Quais as imagens produzidas por um corpo que se encontra parcialmente iluminado? Como essas imagens se modificam ao entrarem em contato com diferentes fontes de iluminação? Como as variadas intensidades de claridade e escuridão afetam as partes do corpo?

Estas são algumas questões propostas pelo novo trabalho da New School Dreams, que parte de diferentes técnicas de dança de rua na busca de encontrar algumas respostas e outros questionamentos em relação à interação cênica entre a iluminação e a dança.

Com direção geral de Gustavo Silva e coreografia de Gabriella Castro, Gustavo Silva e Italo Ramos, Iluminus investiga a transformação de seres de sombra em humanóides constantemente modificados pela presença de luz, propondo para a plateia a experiência de observar essas metamorfoses, analisando e questionando as movimentações de um corpo dançante que se percebe ora em evidência, ora imerso na escuridão. No elenco, Brenda Eltz, Derik Honemann, Mariana D. Silva, Morena dos Anjos, Victória Bemfica, Vinni San, Thyago Perla e Willian Dipe Anga.

A equipe do espetáculo conta com a cenografia de Rodrigo Shalako, iluminação de Carol Zimmer e trilha sonora original por Guilherme Guinalli e GS2. A temporada de estreia ocorre de quinta a domingo, sempre às 20h, com ingressos a R$ 30,00 (descontos para estudantes, idosos, classe artística e municipários mediante comprovação), à venda na sede do grupo (Av. Teresópolis, 2292 – de segunda a sábado, das 18 às 22h), Lancheria do Parque (Av. Oswaldo Aranha, 1086 – de segunda a sábado, das 06 às 01h, e domingos das 07 as 21h) e nos dias de apresentações a partir das 19h.

Ficha técnica

Direção geral: Gustavo Silva

Coreografia: Gabriella Castro, Gustavo Silva e Italo Ramos

Elenco: Brenda Eltz, Derik Honemann, Mariana D. Silva, Morena dos Anjos, Victória Bemfica, Vinni San, Thyago Perla e Willian Dipe Anga.

Preparação corporal: Douglas Jung

Cenografia: Rodrigo Shalako

Iluminação: Carol Zimmer

Sonorização: Vitório Azevedo

Trilha sonora original: Guilherme Guinalli (Guina) e GS2

Criação de Figurino: Thaís Ávila

Execução de Figurino: Ceciliana Aires

Maquiagem: Jéssica Rodrigues

Fotografia e filmagem: Natália Utz / Utz Filmes

Desing gráfico: Carol Rosa / SalineBoom

Assessoria de imprensa: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

Divulgação de webmídia: Sue Gotardo

Coordenação de Produção: Ana Paula Reis / Bendita Cultura

Produção: Ana Paula Reis / Bendita Cultura e Débora Nunes

Realização: New School Dreams

Duração: 50min

Classificação: livre

 

Serviço:

De 13 a 23 de outubro, sempre às quintas, sextas, sábados e domingos às 20h no Teatro Renascença (Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues – Av Érico Veríssimo, 307)

Ingressos a R$30,00, com meia-entrada para estudantes, idosos, classe artística e municipários de Porto Alegre (todos mediante comprovação)

 

Pontos de venda:

New School Dreams (Av. Teresópolis, 2292 – de segunda a sábado, das 18 às 22h)

Lancheria do Parque (Av. Oswaldo Aranha, 1086 – de segunda a sábado, das 06 às 01h, e domingos das 07 as 21h)

Na bilheteria do local, 1h antes do início do espetáculo

Macarenando Dance Concept promove intervenções coreográficas urbanas em cinco cidades do RS

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100FORMAS.LOV tem patrocínio de O Boticário na Dança e ocorre durante o mês de agosto

 

A partir do dia 13 de agosto, o elenco da Macarenando Dance Concept estará nas cidades de Gravataí, Campo Bom, Novo Hamburgo, Canoas e Porto Alegre promovendo intervenções coreográficas urbanas e oficina gratuitas. O projeto 100FORMAS.LOV tem patrocínio de O Boticário na Dança e pretende espalhar amor e dança pelos locais em que circulará. O objetivo é levar a linguagem transformadora da dança para locais inusitados das cidades e gerar impacto transformador e sensibilizante, tanto aos corpos dançantes, quanto ao público transeunte.

A intervenção coreográfica é uma versão urbana do espetáculo de dança “100 Formas para o Amor” (2014), dirigido por Diego Mac e feito originalmente para palco, que estreou em novembro de 2014, em Porto Alegre. Será realizada pelos bailarinos da Macarenando junto a pessoas das comunidades locais, indicadas por meio de organizações públicas e da sociedade civil envolvidas com atividades culturais, educacionais e assistenciais.

A companhia está convocando o público a participar das performances. Todas as instruções para participar, assim como as coreografias, podem ser encontradas neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mlBdVAtzRJc

Além das intervenções, também é realizada uma oficina de dança gratuita, ministrada pela equipe, para compartilhar os procedimentos de criação que deram origem à intervenção coreográfica. A atividade ocorre no dia 03 de setembro, das 09h às 18h, em Porto Alegre. Informações e inscrições através da fanpage www.facebook.com/100formasparaoamor.

O projeto tem direção de Diego Mac e Gui Malgarizi e conta com a participação de Aline Karpinski, Arthur Bonfanti, Dani Dutra, Daniela Aquino, Denis Gosch, Giulia Vieira, Joana Amaral, Juliana Rutkowski e Nilton Gaffree.

As intervenções iniciam em Gravataí no dia 13 de agosto, passando por Campo Bom, Novo Hamburgo, Canoas, e encerrando em Porto Alegre, no dia 28.

FICHA TÉCNICA

Direção Geral e Coreográfica: Diego Mac

Direção Artística e Coreográfica: Gui Malgarizi

Direção de Produção: Sandra Santos

Elenco Macarenando Dance Concept: Aline Karpinski, Arthur Bonfanti, Dani Dutra, Daniela Aquino, Denis Gosch, Giulia Vieira, Joana Amaral, Juliana Rutkowski e Nilton Gaffree

Trilha-sonora: Diego Mac e Gui Malgarizi

Assessoria de Comunicação: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

Vídeos: Cris Derois / Infinite Filmes

 

Gravataí – 13/ago – Praça da Matriz – 10h30

Campo Bom – 14/ago – Largo Irmãos Vettel – 10h30

Novo Hamburgo – 20/ago – Praça do Imigrante – 10h30

Canoas – 21/ago – Praça da Emancipação – 10h30

Porto Alegre – 28/ago – Praça XV – 10h30

OFICINA: 03/set – 09h às 18h – Porto Alegre – Local a confirmar

 

REALIZAÇÃO

Macarenando Dance Concept

PATROCÍNIO

O Boticário na Dança

FINANCIAMENTO

Pro-cultura RS / Lei de Incentivo à Cultura / Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Estado do RS

+ INFO

www.facebook.com/100formasparaoamor
www.macarenando.com.br/100formasparaoamor
www.macarenando.com.br

Cia de Flamenco Del Puerto estreia primeira montagem voltada ao público infantil dia 04 de junho

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“Flamenco Imaginário” cumpre temporada no Teatro de Arena

 

A Cia de Flamenco Del Puerto comemora em 2016 17 anos de existência com um projeto inédito e inovador: um espetáculo de flamenco para crianças, que estreia no próximo dia 04 de junho no Teatro de Arena. Flamenco Imaginário é livremente inspirado na dramaturgia de “O corcunda de Notre Dame”, de Victor Hugo.

A montagem é vencedora do Prêmio de Incentivo às Artes Cênicas do Teatro de Arena de Porto Alegre e se propõe o desafio de desenvolver uma obra com identidade flamenca focada nos pequenos. Flamenco Imaginário conta com trilha sonora inédita composta especialmente para o projeto por Giovani Capeletti e figurinos de Antonio Rabadan. Idealizado por Daniele Zill, tem direção de Denis Gosch e coreografias de Juliana Prestes. No elenco, além de Daniele, Ana Medeiros, Juliana Kersting e Leonardo Dias.

O projeto conta ainda com uma série de contrapartidas, entre elas oficinas de dança e música, que serão oferecidas gratuitamente durante a temporada de estreia. As apresentações ocorrem até 26 de junho, com sessões às 16h nos sábados e às 11h e 16h aos domingos. Os ingressos custam entre R$ 15,00 e 30,00. O Teatro de Arena fica na Escadaria da Borges e possui estacionamento conveniado.

A Cia Del Puerto foi fundada em 1999 e desde então realiza um intenso trabalho de pesquisa do flamenco como linguagem, envolvendo técnica, expressividade e aspectos histórico-culturais. O grupo já circulou por todo o país com suas montagens, recebeu prêmios e indicações, entre eles o troféuAçorianos de Melhor Espetáculo por Tablao e Las Cuatro Esquinas.

Ficha técnica

Idealização: Daniele Zill

Direção: Denis Gosch

Coreografia: Juliana Prestes

Trilha Sonora Original: Giovani Capeletti

Elenco: Ana Medeiros, Daniele Zill, Juliana Kersting e Leonardo Dias

Percussão e efeitos: Gustavo Rosa

Design e Operação de Luz: Leandro Gass

Técnico de som: José Derly

Figurinos/Cenário: Antonio Rabadan

Produção executiva: Daniele Zill e Juliana Kersting

Assessoria de Imprensa: Bruna Paulin

REALIZAÇÃO: Del Puerto Produções e Prêmio de incentivo à pesquisa em artes cênicas do Teatro de Arena de Porto Alegre

https://www.youtube.com/watch?v=Ra9b7RtWoBU&feature=youtu.be

 

Serviço:

 Flamenco Imaginário

De 04 a 26 de junho

Sábados às 16h, Domingos às 11h e 16h

Ingressos: R$ 30,00 – descontos para Classe Artística, Estudantes e Idosos mediante comprovação

Local: Teatro de Arena

Estacionamento conveniado: Rua Duque de Caxias, 1247 (Safe Park)

www.delpuerto.com.br | facebook.com/flamencoimaginario

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