Evento com entrada franca inaugura área externa do museu promove 10 atividades entre oficinas e performances

Projeto conta com conta com o financiamento do Pró-Cultura – RS – Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, patrocínio de Tintas Renner e Lojas Quero Quero

No sábado, 19 de novembro, ocorre a segunda edição do projeto Museu Mais Cores, promovido pelo Museu da Cultura Hip Hop do RS, que abre suas portas para a comunidade oferecendo gratuitamente ao público apresentações, batalha de breaking e oficinas de Rap, Breaking e Conhecimento em 10 atividades a partir das 14h, incluindo graffiti no museu com  Coletivo Camaquarte, Marcinha Dark, Kuca Arc e Piter Art Cor. 

O projeto Museu mais Cores ocupará artisticamente o complexo do Museu da Cultura Hip Hop RS antes da sua inauguração oficial, durante os meses de outubro, novembro e dezembro, proporcionando uma aproximação da comunidade local e Hip Hopers com o espaço coletivo e popular. 

A programação deste final de semana contará com oficina Escola Hip Hop, workshops de fotografia e breaking, set de DJ com com Edinho DK, performances de B.Art e Rima das Mina, além de uma batalha de breaking com 16 competidores selecionados que concorrerão a prêmios em dinheiro. Dois jurados convidados e o público presente avaliarão técnica, criatividade e musicalidade. O primeiro lugar receberá prêmio no valor de R$1.000,00, o segundo colocado R$ 500,00 e o terceiro R$ 300,00. 

As atividades do Museu Mais Cores foram selecionadas através de edital público, que recebeu mais de 117 inscrições de Hip Hopers de todo Rio Grande do Sul, em um longo processo de curadoria e seleção dentro dos cinco elementos da Cultura Hip Hop – DJ, Rap, breaking, graffiti e conhecimento. Foram selecionados 40 artistas e coletivos de 15 cidades como Porto Alegre e região metropolitana, Pelotas, Santa Maria, Tramandaí, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, que integram a programação ao longo dos próximos meses. 

O Projeto Museu Mais Cores conta com o financiamento do Pró-Cultura – RS – Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, patrocínio de Tintas Renner e Lojas Quero Quero.

Inauguração do Museu da Cultura Hip Hop no RS está prevista para o primeiro semestre de 2023

O Museu da Cultura Hip Hop RS é o primeiro da América Latina dedicado ao movimento, com uma ampla estrutura de um espaço físico para celebração, preservação e resgate histórico da cultura Hip Hop desenvolvida no Rio Grande do Sul.

Com expectativa de 30 mil visitações ano, o complexo contará com quase 6 mil itens de acervo físico e digital sobre a história do Hip Hop gaúcho, estruturado com salas expositivas, estúdio musical, atelier de oficinas, café, loja, estufa agroecológica, biblioteca, quadra poliesportiva, CT de breaking, em uma área de quase 4 mil metros quadrados na Vila Ipiranga em Porto Alegre. Inspirado no The Universal Hip Hop Museum nos EUA, o Museu é uma iniciativa coletiva da Associação da Cultura Hip Hop de Esteio e objetiva o fortalecimento de outros estados brasileiros para criação de museus, organizando rede capaz de construir o Museu Brasileiro da Cultura Hip Hop nos próximos cinco anos.

Com projeto arquitetônico executivo assinado pela Goma Oficina em parceria com o Coletivo Uanda e interiores pela Start Interiores, a iniciativa conta com financiamento do Pró-Cultura – RS – Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, patrocínio de Tintas Renner, Lojas Quero Quero e apoio Fitesa, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Ministério Público do Trabalho no RS, Consulado Geral dos Estados Unidos e Instituto SLC. Para mais infomações, acesse instagram.com/museuhiphoprs

Museu Mais Cores – segunda edição

Sábado, 19 de novembro, 14h 

Rua Parque dos Nativos, 515, na Vila Ipiranga

9h – Graffiti no Museu, com Coletivo Camaquarte, Marcinha Dark, Kuca Arc e Piter Art Cor

14h –  Oficina Escola Hip Hop, com Eduardo Tamborero

14h – Workshop de fotografia de Hip Hop, com Bruna Ferreira

14h – Oficina Diálogo Mental no Breaking, com Pedrinho Festa

14h – 15h – DJ Edinho EK

15h – 17h30 – Batalha de Breaking do Museu do Hip Hop

17h30 – 18h – DJ Edinho EK

18h – apresentação de breaking Cia Diácono, com Mailon Marques

18h10 – show com B.Art

18h40 – Show Rima das Minas

OFICINA ESCOLA HIP HOP,  COM EDUARDO TAMBORERO

Tamborero (Eduardo Gomes da Silva)

Novo Hamburgo

Número de vagas: 40

Inscrições: na hora, por ordem de chegada

É um  espaço de cultura  pedagógica periférica, que resgata um pensamento popular que emerge das ruas. Compartilhar informações e cultura urbana através dos elementos do Hip Hop: Grafite, Breaking, DJ, Mestre de Cerimônias e o Conhecimento fará que o pensamento coletivo e cultural entre jovens e adultos das comunidades remotamente participantes, possam servir de ferramenta de identidade cultural e de território. 

Eduardo Gomes da Silva, de nome artístico Tamborero, é rapper do grupo Preconceito Zero, militante do movimento Hip Hop e Movimento Negro MNU, educador sócio cultural e formando em Serviço Social.

WORKSHOP DE FOTOGRAFIA DE HIP HOP

Bruna de Lima Ferreira

Bento Gonçalves

Número de vagas: 25

Inscrições: na hora, por ordem de chegada

Workshop de fotografia focada em Breaking, trocando ideias sobre fotografia de Hip Hop de um modo geral. Uma pequena palestra falando sobre a parte teórica, do motivo de termos fotos e vídeos tão importantes para a propagação da nossa cultura nos anos 80/90, enaltecendo a importância dos livros, filmes e documentários para a nossa cultura, falando sobre as mulheres nesse meio e o lugar que ocupávamos quando os primeiros materiais visuais foram lançados.

Dentro desse recorte histórico, faremos um comparativo com os dias de hoje, num mundo cada vez mais digital, dando dicas de fotografia para que cada participante possa melhorar o material de apresentação do seu trabalho. As técnicas usadas podem ser adaptadas para celular não sendo obrigatório o uso de câmeras.

Bruna é estudante e pesquisadora de fotografia Urbana, mais especificamente da cultura Hip Hop, já fotografou eventos como Battle in the Cypher (Bento Gonçalves), Santa Jam (Santa Cruz do Sul), Bento em Dança Batalhas (Bento Gonçalves), Coreto Hip Hop (Sumaré – SP), Break Summer Jam (Balneário Camboriú-SC), Battle in the Cypher edição Nordeste (Valença-BA), Conexión SurUrbana (Montevidéo-UR) e eventos assinados pela organização Nest Panos, coletivo do qual fez parte até 2021. Em 2018 lançou seu primeiro livro, Coolture Trip: Cypher Vico , Ferreira, Bruna – Editora Flyve 2018. O livro aborda registros fotográficos da dança na praça Vico Barbieri em Bento Gonçalves, e os artistas que a protagonizam. Através desse trabalho, percorreu estados como São Paulo, Bahia e Minas Gerais, além do Uruguai, dando palestras sobre a obra. Também assinou exposições em diversos estados e casas Hip Hop como a de Esteio no RS.”

OFICINA DIÁLOGO MENTAL NO BREAKING 

Pedro Ramon Festa

Bento Gonçalves

Número de vagas: 30

Inscrições: na hora, por ordem de chegada

Diálogo mental no breaking é um workshop de breaking voltado para dançarinos de níveis iniciantes,  intermediário e avançado. O curso de duração de 60  minutos oferece exercícios de troca de direção,  improviso, trocas de níveis e intensidade dentro da dança breaking e trabalha aos b.boys e b.girls possibilidades de colocar suas danças e técnicas em batalhas, cyphers etc… 

Pedrinho trabalha com essa oficina desde 2015 em eventos, tendo ministrado cursos em países como Itália, Uruguai, Argentina, Suíça e Paraguai,  além de diversos estados e eventos do país. Pedrinho é  b.boy desde 2000, e produtor desde 2013 tendo em seu currículo diversos títulos em competições nacionais e internacionais como Battle La Parf em Genebra (2015 e 2016) Viva Danca 2017 (Salvador BA) Duelo de Estilos (Uruguai 2019) entre outras. Participou durante 8 anos da Crew Footwork Squad onde esteve representando o breaking por 12 países adquirindo vivências e boas colocações.

DJ EDINHO DK

Eder de Araujo Cardoso

Porto Alegre

Set com músicas Rap que usaram Sample e as músicas originais desse Sample. Tocando primeiro a música original e depois o(s) Rap que usou(usaram) esse Sample, quase sempre sendo mixadas no mesmo ritmo.

Produtor Musical no ano de 2000 a 2008 no seu Estúdio chamado de Dekebrada. Seu primeiro registro fonográfico foi o vinil (antigo bolachão), do grupo Manos do Rap, intitulado “”Ultrapassando Barreiras””, produzido por ele e pelo grupo, com 07 faixas, que saiu no ano de 2002. Seu segundo registro fonográfico foi o cd do grupo Manos do Rap, que também produziu juntamente com DJ Martins, DJ Anderson (Ultramen), com participações de nomes consagrados do rap brasileiro como: DJ KL Jay (Racionais Mc`s), Pregador Luo, Nitro Di, que saiu no ano de 2005. Nesse mesmo ano saiu seu terceiro registro fonográfico, a coletânea Operação Contágio, com 5 faixas produzidas pela Dekebrada (Edinho DK e DJ Martins), pelo selo do grupo Da Guedes, pela gravadora Orbeat Music.Ainda em 2005 produziu o cd do grupo Polêmica, que saiu nesse mesmo ano, com participações dos quatro integrantes do Racionais Mc`s, Baze (Da Guedes), entre outros. Em 2006 ganhou o Prêmio de Melhor Produtor da Música Rap do RS, no Prêmio Lança de Ouro. Em 2007, mixou o vinil (bolachão) da Ultramen e DJ Anderson que se chama Terrorismo Sonoro Volume 2. Também produziu muitos Singles e Ep`s, nesses anos todos, fazendo assim a cena gaúcha do Rap fortalecer no cenário do Rap brasileiro. Com esses trabalhos, já saiu em diversos meios de comunicação tais como: jornais, revistas, programas de rádio e televisão.

No ano de 2008, começa a mostrar seus trabalhos como DJ, trabalhando como DJ de festas, grupos e eventos.Também começou a dar Oficinas (Workshops) de DJ em Escolas e Presídios do Estado do RS.A partir de 2011 junto com a Alvo Cultural criaram o Curso de DJ, que aconteceu diversas vezes na entidade e em outros locais e cidades do RS.Como DJ já conseguiu mostrar seu trabalho em diversos lugares do RS e também fora dele, junto a nomes consagrados do cenário brasileiro e mundial.

APRESENTAÇÃO DE BREAKING – CIA DIÁCONO

Mailon Marques 

Santa Maria

Coreografia que traz os fundamentos das danças urbanas e suas vertentes e impacto na sociedade como um todo, mostrando sua diversidade e benefícios para as comunidades.

Fundado em 1997 na escola Diácono João Luiz Pozzobon, o projeto Cia Diácono vem sendo uma ferramenta contra muitos malefícios que nos assombram na comunidade. Durante todo esse período, muitas crianças puderam ver através da dança que a doutrina e o respeito à quebrada seguiram um rumo brilhante… Transformamos vidas através da cultura hip hop, do amor ao próximo e da dança.

BATALHA DE BREAKING DO MUSEU DO HIP HOP

Dia 19 de novembro, sábado, às 15h

Museu da Cultura Hip Hop do RS – R. Parque dos Nativos, 545 – Porto Alegre – RS.

Número de competidores selecionados: 16

Organização: Claudisseia Vieira dos Santos

Pré inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf2l9v6nsB_Mb_I3N3iH-lmETDtQv1Ew8eJYiO1xy4fLOHkhw/viewform

Número de competidores selecionados: 16

Primeira Batalha de Breaking do Museu do Hip Hop, serão 16 competidores (B.Boys e B.Girls) em rodadas 1×1. Dois jurados convidados e o público presente avaliarão técnica, criatividade e musicalidade.

O primeiro lugar receberá um prêmio no valor de R$1.000,00. Segundo lugar o valor de R$500,00 e o terceiro R$300,00

SHOW B.ART

Pelotas

Apresentação da artista B.art, com apresentações das músicas de seu primeiro disco Filha do Sol, lançado em 2021.

B.art é MC, DJ, produtora cultural, mãe e faz parte do movimento hip hop há quase uma década. Nascida em Pelotas/RS, foi através da produção cultural voltada para visibilidade feminina no hip hop, que encontrou refúgio para se expressar artisticamente. Desde 2016 tem produzido eventos e projetos de fomento na cena cultural e lançado trabalhos artísticos, sozinha e colaborativamente. Em 2017 lançou seu primeiro videoclipe, em 2018, lançou a Low Tape em colaboração com a mineira e ameríndia Brisa Flow. Logo em seguida após participar da Residência Artística do Projeto Concha, em 2020 lança seu primeiro EP e em 2021, seu primeiro álbum com patrocínio da Natura Musical. Já dividiu palco com Tássia Reis, Kamau, Clara Lima, Luedji Luna, entre outros. Recentemente colaborou com Pepzi e L300 no single Correria e na faixa Tudo Agora do álbum Zulu Vol.2 De César a Cristo de Zudizilla.

SHOW RIMA DAS MINA

Santa Maria

Rima das Minas é um coletivo e grupo de rap da cidade de Santa Maria/RS. Composto por MC Leti, MC West Mika . Atua no movimento Hip Hop santamariense desde 2017 tanto na área de produção cultural e fomentação de espaços onde mulheres e LGBTQIAP+ tenham protagonismo, quanto nos palcos, apresentando-se como atrações musicais em diversos eventos na cidade ou fora dela. Responsáveis por organizações como a Batalha da Ousadia (1ª Batalha de rima temática com protagonismo LGBTQIAP+ e feminino da cidade), Rolê das Minas, Baile da Ousadia e recentemente foram contempladas pela lei Aldir Blanc  com  projeto Rima das Minas apresenta: Festival da Ousadia (foi realizado em 19/dez de 2021). Rima das Minas também já representou Santa Maria em diversas cidades como Porto Alegre, Santiago, Santo Ângelo, Bento Gonçalves, Cruz Alta etc, através de seu trabalho social e artístico. O foco do grupo é a militância do movimento Hip Hop e levar para quem acompanha seu trabalho a importância da visibilidade na cena cultural PARA pessoas pretas, periféricas, LGBTQIAP+ e mulheres, onde se faz extremamente necessária a presença dessas pessoas nos espaços.

GRAFFITI NO MUSEU: MARCINHA DARK

Márcia Alves dos Santos 

Guaíba

Marcinha Dark é artista visual, desenhista desde a infância, com a arte sempre presente em sua vida. Pintora, artesã e escritora de rua, com estilo próprio e autoral. Sua arte expressa a feminilidade da mulher, levando encanto aos lugares com sua arte e cor, trazendo sempre a mensagem de que  lugar de mulher é onde ela quiser.

GRAFFITI NO MUSEU: COLETIVO CAMAQUARTE

COLETIVO CAMAQUARTE

Camaquã

O coletivo Camaquarte já possui 5 anos, e conta com 23 artistas no grupo, dos mais variados setores, desde audiovisual ao graffiti. É o maior coletivo de artistas visuais da Região da Costa Doce. Para este trabalho foi designado o Artista Xandi Britz, tattoo a 30 anos e graffiti a 15 anos, conta com diversos trabalhos comerciais e urbanos, dentro e fora do país, e também o skatista profissional Thiago Pingo, de experiência internacional no audiovisual e curadoria de arte, alem de pleno desenvolvimento em pinturas artísticas.

GRAFFITI NO MUSEU: KUCA ARC

Lucas da Veiga Costa

Porto Alegre

Art do risco crew desde 2004. Educador social e artístico com ênfase na formação de multiplicadores culturais, possui trabalhos realizados em diversos estados do Brasil como RS, SP, RJ, SC, PR, BH E MG. Possui um estilo cartunesco com críticas políticas e sociais criando um olhar particular sobre a forma de interação entre arte e sociedade.

GRAFFITI NO MUSEU: PITER ART COR

Peter Adam de oliveira 

Tramandaí

Artista muralista e grafiteiro desde 2007. Foi produtor e professor de graffiti da ACHE  (Associação da Cultura Hip Hop de Esteio). Também organizou alguns eventos independentes  entre outras atividades educativas de graffiti nas periferias das cidades de Esteio e Sapucaia.