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Bruna Paulin

Assessoria de Flor em Flor

mês

março 2021

A Vida Viva estreia em 29 de março

Performance-transmídia, protagonizada pela atriz Bianca Joy Porte,  com direção e roteiro de Antonio Guedex,  

estreia em 29 de março pelo YouTube

O público poderá assistir no final do mês a performance-transmídia A Vida Viva, protagonizada pela atriz Bianca Joy Porte, com direção de Antonio Guedex. Ao longo de dois anos a dupla, inspirada em filmes e séries fantásticas, nos quadrinhos e em obras literárias, desenvolveu a concepção e o roteiro do projeto, onde Bianca contracena consigo mesma através de inserções de vídeos projetados. Originalmente concebida para ser encenada nos palcos, mas com a interrupção das atividades culturais decorrente da pandemia, a maneira encontrada para dar materialidade ao sonho foi adaptá-lo para o mundo digital. Assim sendo, os ensaios ocorreram em janeiro, as filmagens em fevereiro, na cidade do Rio de Janeiro, e o resultado desta imersão será disponibilizado a partir de 29 de março no Youtube.

A Vida Viva traz a saga de Eva, filha de um psiquiatra e cientista que tentou fazer a diferença, mas acabou sendo morto. Eva é levada para um campo de trabalho mas em seus sonhos recebe a visita de seu “self selvagem” que a lembra de seu dever: se libertar do sistema opressor e encontrar um lugar melhor, mais humano para todos. Eva precisa conduzir outros “presos” para onde está a Vida Viva.

O título é inspirado nas teorias do psiquiatra e cientista austríaco Wilhem Reich, que escreveu, entre diversos tópicos, sobre o enigma do aprisionamento humano por ele mesmo. De acordo com Reich, ao normalizarmos a violência e a censura nos tornamos os detentos e os guardas de nossa prisão social e intelectual. O motivo desse status quo, segundo ele, seria a Peste Emocional. De acordo com o cientista,  a Vida Viva é o oposto da Peste Emocional, é uma energia criativa, natural, pacífica, que nasce conosco, mas é esgotada e esquecida ao nos adaptarmos ao Mundo contemporâneo.

Wilhelm Reich nasceu em 1897, na Áustria. Ex-colaborador de Sigmund Freud, rompeu com este para dar prosseguimento à elaboração de suas próprias ideias no campo da psicanálise. Reich se interessou, estudou e elaborou teorias em muitos ramos da ciência, como psicologia, psicanálise, biologia, sociologia, educação, química, física, sexologia, filosofia e vários outros. Pesquisou desde o ser humano e as plantas até as galáxias e a atmosfera, colocando sua multiplicidade dentro de uma ciência que criou denominada Orgone.

Guedex descobriu a história de Reich através da máquina que fazia chover, uma invenção do cientista austríaco. A música Cloudbusting, de Kate Bush, levou o diretor e roteirista ao livro A Book of Dreams, do filho de Reich, Peter, que inspirou Kate a compor a canção e a dupla a construir este projeto. “Reich não é citado na obra, o projeto é uma história original que inspirou-se no cientista, sobre uma mulher que reencontra com sua essência e, indo contra as expectativas, decide viver”, conta o diretor e roteirista.

Por conta do desejo de trabalhar novamente com Bianca, – a dupla já havia se reunido em Tundra, de 2016, uma performance escrita e dirigida por Antonio, (apresentada no Tempo Festival), que contava com a atriz outros três atores no elenco e tratava sobre invisibilidade em termos de Redes Sociais – surgiu a ideia inicial de A Vida Viva.

Bianca também colaborou no roteiro, acrescentando ao conceito do projeto seu olhar como uma mulher feminista uma trajetória relacionada à de Reich de que o homem passa a vida como escravo, entrega o poder para o outro pelo viés da prisão do patriarcado. Somaram-se referências como Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés, e um vasto material de estudo sobre patriarcalismo e civilização. “Bianca trouxe o ponto de vista da opressão da mulher, o controle dos corpos, a repressão do poder criativo e intuitivo da energia feminina, algo cujo domínio parece constar nas agendas das autoridades há séculos. São as potências humanas suprimidas, em nome do controle de massas”, revela.

“Eva é oprimida e não tem voz, passa a vida baixando a cabeça e sendo obediente, perfeita e vivendo os limites que lhe são impostos”, afirma Bianca. Para ela, é sobre uma mulher tentando se libertar desse sistema de dominação patriarcal.

Destaca-se na ficha técnica o cenário de Sandro Vieira, construído no Espaço Gamboa, onde a equipe passou uma semana gravando as cenas, que contam com fotografia, projeções, iluminação e pós-edição de Júlio Parente. A orientação de movimento de Raquel Karro, trilha sonora de Marcello H, arte gráfica de Edu Castelo, edição de Lucas Andrade e produção executiva da Quintal Produções.

A Vida Vida tem estreia na segunda, 29 de março, às 21h no canal do YouTube da Quintal Produções – https://www.youtube.com/channel/UCBAw6G4Cjxqq52A2BCHOZ3g. Para mais informações, acesse @_avidaviva_

A VIDA VIVA


Direção e roteiro: Antonio Guedex

Atuação e colaboração de roteiro: Bianca Joy Porte

Fotografia, projeções, iluminação e pós-edição: Júlio Parente

Cenografia e figurinos: Sandro Vieira

Orientação de movimento: Raquel Karro

Trilha Sonora: Marcello H

Arte Gráfica: Edu Castelo

Edição: Lucas Andrade

Assistente de direção 1: Adassa Martins 

Assistente de direção 2: Louise Clós

Assistente de movimento corporal: Monique Ottati

Assistente de cenografia: Luiza Pimentel

Captação e operação de som: Adriana Lima

Vozes “Eles”: Gustavo Carvalho

Platô: Alex Souza

Operação de ponto eletrônico: Leonardo Maia

Técnico Espaço Gamboa: Thiago Katona

Visagismo: Anderson Milfont

Máscaras: Rona Neves

Fotografia: Priscila Jammal

Catering: Wanessa Vianna

Agradecimentos: Fernando Libonati, Marcos Salgado e Pequena Central produções

Assessora de comunicação: Bruna Paulin (Assessoria de Flor em Flor)

Produção executiva: Quintal Produções

BR-TRANS, espetáculo estrelado por Silvero Pereira, terá temporada online gratuita a partir de 12 de março

Serão no total 13 sessões, sendo a estreia transmitida ao vivo pelo Facebook do Teatro Popular Oscar Niemeyer

Uma série de atividades paralelas às apresentações serão destinadas gratuitamente ao público pelo canal do Youtube da Quintal Produções

Completados nove anos de carreira, o espetáculo BR-Trans, dirigido por Jezebel de Carli e estrelado por Silvero Pereira, conta com programação especial, totalmente online e gratuita durante o mês de março. Financiado pela Lei Emergencial Aldir Blanc e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, o projeto promoverá 13 sessões do espetáculo, além de uma série de atividades.

Na sexta-feira, 12 de março, o público poderá conferir às 19h uma sessão ao vivo transmitida diretamente do palco do Teatro Popular Oscar Niemeyer, de Niterói, pelo Facebook da instituição (https://www.facebook.com/TeatroPopularOscarNiemeyer). O espetáculo será gravado e disponibilizado em formato de temporada de 16 a 28 de março, de terça a domingo às 20h através do link: https://www.youtube.com/channel/UCBAw6G4Cjxqq52A2BCHOZ3g

Um processo cênico, antropológico e autofágico traz à cena histórias sobre medo, solidão, superação e morte. Histórias que se encontram e se confundem entre si, com a vida e as inquietações do ator. Recortes de vidas, e vidas recortadas, a partir da pesquisa de Silvero Pereira entre conversas pelas ruas e casas de shows do país. BR-TRANS é um trânsito de informações e de fatos reais. Uma BR construída a partir da convergência e dos deslocamentos entre os polos Sul e Nordeste do Brasil.

Criado a partir de fragmentos de vidas reais, BR-TRANS versa acerca de histórias presentes no cotidiano de pessoas do universo LGBTQI+, onde o preconceito e a violência são imperativos. Entretanto, a peça não se restringe somente a episódios tristes, ela revela casos de empatia e emoção que garantem à obra perpetuar momentos comoventes e de profunda humanização. A peça foi eleita uma das ‘10 melhores peças de 2015’ – pelo jornal O Globo e foi indicada aos prêmios APTR, CesgranRio, Questão de Crítica e Aplauso Brasil, nas categorias melhor espetáculo, dramaturgia, direção e ator.

A partir de 09 de março o público poderá conferir uma série de atividades também online e gratuitas. O músico Rodrigo Apolinário promoverá um workshop de iniciação musical, com quatro videoaulas para atores, atrizes e diretores, com duração de 45 minutos cada. Apolinário abordará alguns fundamentos essenciais da música, relativos à percepção rítmica e melódica, para desenvolver a escuta sensível, a musicalidade e a expressão criativa e apresenta demonstrações utilizando instumentos musicais, o corpo e também objetos diversos. Não é necessário conhecimento prévio de música, tampouco instrumentos para a prática dos processos. As aulas serão transmitidas às 18h nos dias 09, 11, 16 e 18 de março, pelo link do Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCBAw6G4Cjxqq52A2BCHOZ3g).

Já o programa Conversas de Coxia tem oobjetivo de viabilizar o trabalho da equipe técnica do espetáculo e traz histórias vividas por aqueles que estão nos bastidores da cena, como a camareira Conceição Telles, o diretor de cena e contrarregra Gerson Porto, e o técnico e operador de som Arthur Ferreira. As entrevistas, com 45 minutos de duração, registram os saberes e as competências desses profissionais, com direito a visitas técnicas a cada uma das áreas – camarim, palco e cabine técnica. Conversas de Coxia inicia em 26 de março às 20h pelo Youtube.

Para mais informações sobre o projeto, acesse: https://www.instagram.com/quintalrio/

SOBRE O ESPETÁCULO

Idealizado pelo ator Silvero Pereira, o espetáculo, assistido por mais de 40 mil espectadores, em diversas cidades do país, entre elas Porto Alegre, Fortaleza, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Crato, Nova Olinda, Mombaça, Tauá, Iguatu, Aquiraz, Acopiara, São Luís, Bauru, São José do Rio Preto, Santos, Ribeirão Preto, São Paulo, Recife, Natal, Ponta Grossa, Curitiba e, fora do país, em Miami (Flórida/EUA), no International Hispanic Theatre Festival of Miami, e no Brazil Festival in Dresden (Alemanha), tem como interesse temático o universo de travestis, transexuais e artistas transformistas brasileiros. A montagem é resultante de um processo de pesquisa cênica desenvolvida através do Edital Interações Estéticas 2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS), que teve como perspectiva o teatro enquanto instrumento capaz de entreter, promover discussão e fomentar a transformação social através da arte.

“BR-TRANS é um processo artístico-documental que traça os pontos convergentes e divergentes do universo LGBTQI+ brasileiro entre os pólos regionais Nordeste e Sul. Trata-se de um trabalho estético com base nos afetos, nas relações estabelecidas durante a pesquisa e na oportunidade de provocar questionamento, quiçá uma transformação social a partir da quebra de preconceitos por meio da arte”, afirma Silvero.

A diretora Jezebel de Carli teve seu primeiro contato com Silvero através de um amigo em comum, quando estava participando de um festival em Salvador, que contou sobre a pesquisa que o ator estava desenvolvendo, sobre a arte transformista, e que ele estava a procura de um diretor que pudesse ser seu “provocador cênico”. Após conhecer Gisele (Silvero) e após três meses de trabalho intenso, estrearam juntos o “BR-Trans”. Um manifesto, uma narrativa documental, um teatro depoimento, uma performance transformista, como a diretora costuma descrever. De 2013 a 2015 percorreram importantes festivais, inúmeras cidades, foram de Porto Alegre a Miami.

O que já disse a crítica sobre o espetáculo:

“… Em resumo, há um espetáculo em carne viva, puro nervo pulsante exposto, irradiação de revolta diante da qual não se pode calar. A estreita via social traçada em nossa terra para o universo trans aflora, afinal. Escorraçados desde as primeiras manifestações da sua maneira de ser “diferente”, segregados nas escolas, no trabalho, nas ruas, cerceados nos seus direitos civis, empurrados para a prostituição muitas vezes em condições vis, os transgressores são vítimas de atrocidades inaceitáveis.” – crítica Tânia Brandão (http://foliasteatrais.com.br/br-trans/)

“… O solo BR trans expõe o ser e o artista na pele, sem resignação. Não abdica do humor e da ternura ao refutar firmemente o preconceito e a violência com recursos performativos bem acionados. O principal deles é o canto. Pereira emite timbre de qualidade ao sabor da melodia e dos músculos, da delicadeza e da veemência…” – crítico teatral Valmir Santos

“… Há três anos fazendo crítica de teatro no Rio de Janeiro, assistindo a produções de toda ordem, tamanho e origem nos mais diversos espaços da cidade, eu nunca tinha visto um espetáculo ser aplaudido tão longamente. O horror do preconceito sentido pelos transexuais, de que a peça fala, pode ser sentido em alguma medida por qualquer pessoa por causa de sua raça, religião, peso, formação escolar, origem, etc. “BR-Trans”, porque conecta as mais diversas pessoas, merece mesmo os longos aplausos. Tocante!” – crítico Rodrigo Monteiro

 (http://teatrorj.blogspot.com.br/2015/08/br-trans-cers.html)

“…Ator magnífico, senhor absoluto de vastíssimos recursos expressivos e possuidor de enorme carisma, Silvero Pereira mostra-se inteiramente à vontade na dinâmica cênica proposta por Jezebel De Carli, que prioriza a relação direta do ator com a plateia e com os muitos objetos que o rodeiam, sempre trabalhados de forma a valorizar incrivelmente os muitos e diversificados climas emocionais em jogo. Brilhante tanto nas passagens mais dilaceradas quanto naquelas impregnadas de irresistível humor, a encenação de Jezebel De Carli converte-se em poderosa referência da atual temporada teatral.” – crítico teatral Lionel Fisher (http://lionel-fischer.blogspot.com.br/2015/08/teatrocritica-br-trans.html)

CURRICULOS RESUMIDOS

Silvero Pereira é ator, dramaturgo e diretor. Fundador do Coletivo As Travestidas (Fortaleza- Ce). No Teatro atuou em mais de 30 peças e circulou por quase todo o território brasileiro além dos EUA e Alemanha. Na TV atuou na novela A Força do Querer, participou do Show dos Famosos do Domingão do Faustão e é mobilizador do Programa Criança Esperança. No cinema, além de vários curtas, atuou em Serra Pelada e, recentemente, em BACURAU, de Kleber Mendonça e Juliano Dorneles, onde interpretou o personagem Lunga.

Jezebel de Carli é diretora, atriz e professora de teatro da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Mestre e bacharel em teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fez cursos de aperfeiçoamento com Philipp GAulier, Thomas Leabhart, Luis O. Burnier, Eugenio Barba, Carlo Simioni, Pino di Bubuo, Mateo Belli, Vladimir Granov, Fernanda Montenegro, entre outros. Participou  do grupo TEAR, sob a orientação de Maria Helena Lopes. Foi professora por 10 anos do Teatro Escola de Porto Alegre / TEPA e diretora da Santa Estacão Cia de Teatro, onde ficou responsável pelo gerenciamento do projeto Usina das Artes da usina do Gasômetro, entre 2005 e 2013.  Concebeu e dirigiu vários espetáculos que foram premiados em categorias melhor espetáculo”, ”melhor direção”  e “melhor atuação” na cena nacional, dentre os quais BR Trans/; Parada 400:convém tirar os sapatos; Hotel Fuck: num dia quente a maionese pode te matar; e A Tempestade e os mistérios da  ilha.

FICHA TÉCNICA

Direção: Jezebel De Carli 

Texto e atuação: Silvero Pereira

Dramaturgia cênica: Jezebel De Carli e Silvero Pereira

Músico em cena: Rodrigo Apolinário

Técnico de som: Arthur Ferreira

Contrarregra: Gerson Porto

Camareira: Conceição Telles

Projecionista: Thiago Miyamoto

Design gráfico: Karin Palhano

Assessoria de Comunicação: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor

WORKSHOP DE INICIAÇÃO MUSICAL

Diretor de fotografia e roteirista: Théo Tajes

Operador de câmera: Pedro Valadão Pinto

Logger: João Paulo Dorneles

Estúdio em Porto Alegre: Áudio Porto

Técnicos de som: Lauro Maia e Pedro Schmitt

CONVERSAS DE COXIA

Produtor audiovisual e roterista: Guto Alves

Roteiro e entrevistas: Bruna Paulin

Cinegrafista e Editor: Pedro Capello

Cinegrafista: Andrea Nestrea

Mediadora: Nely Coelho

Fotógrafo: Henrique Kardozo

Realização: Quintal Produções Artísticas

Diretora Geral: Verônica Prates

Coordenadora Artística: Valencia Losada

Produção executiva: Thiago Miyamoto

BR-TRANS

Sessões do espetáculo online e gratuitas

Estreia – 12 de março, 19h, pelo https://www.facebook.com/TeatroPopularOscarNiemeyer

Temporada de 16 a 28 de março, de terça a domingo, às 20h pelo – Youtube https://www.youtube.com/channel/UCBAw6G4Cjxqq52A2BCHOZ3g

WORKSHOP DE INICIAÇÃO MUSICAL COM RODRIGO APOLINÁRIO

09, 11, 16 e 18 de março, 18h

Aula 1: Fundamentos essenciais de música, relativos à percepção rítmica e melódica, para desenvolver a escuta sensível, a musicalidade e a expressão criativa;

Aula 2: Conhecer sons, técnicas de efeitos sonoros e possibilidades rítmicas que podem ser realizados em cena apenas com a execução de sons do corpo.

Aula 3: Reconhecer sons, efeitos sonoros e possibilidades rítmicas que podem ser realizadas em cena apenas com a manipulação de objetos de diferentes materiais.

Aula 4: Aprender um método prático e consistente de composição de canções: letra, melodia e ritmo.

CONVERSAS DE COXIA

26, 27 e 28 de março, às 20h

Transmissão pelo canal do Youtube da Quintal Produções link: https://www.youtube.com/channel/UCBAw6G4Cjxqq52A2BCHOZ3g

Série de podcast ficcional sobre mulheres na ciência estreia nas plataformas de streaming em 08 de março

A Ciência como ela é – a Saga de Carlota é uma série original de podfiction com dez episódios contando a história de Carlota, interpretada por Mel Lisboa

A partir de 08 de março será possível acompanhar nas plataformas de streaming uma série original de podcast ficcional sobre mulheres na ciência. A Ciência como ela é – a Saga de Carlota conta com dez episódios que narram a história de Carlota, interpretada por Mel Lisboa, uma professora de física que enfrenta diversos desafios ao longo da vida para ser uma cientista.

O projeto tem como objetivo discutir dados de estudos científicos sobre a baixa representatividade de mulheres na ciência, debater a importância e as vantagens da diversidade na área, trazendo algumas possíveis soluções para resolver o problema. A Saga de Carlota teve origem em uma peça teatral, em 2017. A ciência como ela é foi criada por Carolina Brito (professor.ufrgs.br/carolinabrito/) e Márcia Barbosa (www.if.ufrgs.br/~barbosa/), doutoras e professoras do Instituto de Física da UFRGS, com ampla experiência em ensino, pesquisa e extensão. Além de serem pesquisadoras sobre as questões de gênero na ciência,  ambas integram o programa de Extensão Meninas na Ciência (https://www.ufrgs.br/meninasnaciencia/), que tem como objetivo principal atrair meninas para áreas de ciências exatas e tecnológicas.

A partir da montagem teatral, surgiu a história de Carlota. Segundo a dupla, baseadas em histórias de muitas cientistas que diariamente enfrentam diversos desafios, em especial por conta de gênero, elas resolveram construir um projeto de ficção que reunisse parte de diversas vivências de mulheres na ciência.

O espetáculo A ciência como ela é narrava a vida de Carlota desde sua infância até se tornar uma cientista feminista. Neste processo, ela encontrava diversos personagens, cada um representando uma barreira a ser enfrentada. O texto dramatúrgico, dividido em cinco atos, trazia esquetes ficcionais intercaladas pela discussão sobre as pesquisas e estatísticas relacionadas a cada segmento. A peça foi apresentada em diversos eventos com bastante sucesso, tanto no Brasil quanto em congressos científicos internacionais e foi gravada em estúdio (https://www.ufrgs.br/napead/portfolio/70). A partir daí, surgiu a podfiction, que também conta com Jeferson Arenzon (www.if.ufrgs.br/~arenzon/), colega de Carolina e Márcia no Instituto de Física, Cristina Bonorino, imunologista e Professora Titular da UFCSPA, e Ricardo Severo, compositor, diretor musical e dramaturgo, no time de criadores e roteiristas.

Como produtores há mais de 10 anos do podcast de divulgação científica  “Fronteiras da Ciência” ( http://frontdaciencia.blogspot.com/ ), Jeferson e Carolina viram crescer o consumo de podcasts nos últimos anos. A equipe então identificou a necessidade de um programa que trouxesse a pauta das mulheres na ciência para o mundo dos podcasts e criou A Saga de Carlota. A série pretende levantar a questão da diversidade na ciência para além da esfera acadêmica, trazendo a linguagem artística para atingir um público mais amplo, mas sem abandonar um ponto essencial neste projeto, que é a apresentação de resultados científicos sobre o assunto.

“A partir de A Saga de Carlota, pretendemos contribuir para uma transformação na percepção dos ouvintes no que concerne a necessidade de uma maior diversidade na ciência e elevar o debate sobre machismo, diversidade, assédios sexual e moral a temas científicos que devem ser tratados com base em evidências e com método”, declaram os criadores. Passando pela infância e os desafios das pequenas cientistas e suas famílias, assédio de professores e colegas, participação de mulheres na vida política, preconceito na academia, assédio por superiores, diversidade racial, Carlota segue sua trajetória, assim como diversas mulheres que inspiraram a criação desta história. “Alguns episódios que integram os roteiros foram presenciados por nós, outros são relatos de colegas, não só no Brasil, mas no mundo todo”, afirmam Carolina, Márcia e Cristina.

Com financiamento do Instituto Serrapilheira, A Saga de Carlota traz no elenco Eduardo Semerjian, Eduardo Silva, Érica Montanheiro, Fafy Siqueira, Herbert Richers Jr., Ilana Kaplan, Jamile Godoy, Mel Lisboa, Nany People, Otavio Martins, Rubens Caribe, Samuel de Assis e Tuna Dwek. Os ensaios ocorreram à distância, pela plataforma Zoom, ao longo de uma semana, e as gravações ocorreram individualmente, no segundo semestre de 2020, com direção de elenco de Severo, que também é produtor musical e editor da podfiction. Os episódios inéditos vão ao ar semanalmente às segundas-feiras até 10 de maio. Para saber mais sobre o projeto, acesse https://ufrgs.com/asagadecarlota/ ou nas redes sociais @asagadecarlota.

A Ciência Como ela é – A Saga de Carlota

Estreia em 08 de março, em diversas plataformas de streaming

Ficha técnica

  • Carolina Brito: autora, roteirista e produtora geral
  • Márcia C Barbosa: autora, roteirista
  • Cristina Bonorino: roteirista-chefe
  • Jeferson J. Arenzon: roteirista e co-produtor
  • Ricardo Severo: roteirista, diretor de elenco, produtor musical, editor de som e áudio
  • Identidade visual:  Agência Monday
  • Assessoria de comunicação: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor
  • Vinhetas e animações: Francine dos Santos 
  • Oferecimento: Instituto de Física da UFRGS
  • Apoio do Instituto Serrapilheira

Elenco:

Mel Lisboa: Carlota

Ilana Kaplan: Narradora 

Rubens Caribé:  Narrador 

Nany People: Mãe da Magda, Profa Ana, Amélia e mulher no armário

Fafy Siqueira: Mãe da Carlota, Claudia, Beatriz

Tuna Dwek: Magda e Nádia 

Jamile Godoy: Marina, Clara, Angélica, Mariana, Maria

Eduardo Semerjian: Mateus, Prof de Física, Prof Pedro

Herbert Richers Jr: Carlos Alejandro, Gerald, Prof.Bernardo, Prof Nicolas, Guilherme

Otávio Martins: Rafael, Aluno2, Leonardo, Gustavo e Felipe

Erica Montanheiro: Magda criança, Jeniffer, Laura, Angela

Samuel de Assis: Aluno 1, André, Renato, Richard, Jean

Edu Silva: pai da Carlota, Prof Jader, Roberto, segurança

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