Evento promove performances musicais e audiovisuais com entrada franca
Porto Alegre, 05 de dezembro de 2018 – O Vila Flores recebe neste domingo, 09 de dezembro, das 16h às 22h, shows de Brasília Strut (POA), Verde (POA), Edgar (SP), Tantão e os Fita (RJ) e Bonaventure (Suíça), integrando o Zeitgeist Sunset do 5º Festival Kino Beat. O evento tem patrocínio master da Oi e patrocínio Stella Artois, apoio cultural do Oi Futuro, com financiamento Pró-Cultura RS, Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul.
Aliando mensagens sociais, tecnologia, música e diversão, o Zeitgeist Sunset propõe um final de tarde para dançar e pensar o mundo. Crise de refugiados, memória e preservação cultural, reciclagem, racismo, amor, opressão, esperança, distopias, utopias, natureza, excessos digitais. É possível dançar o som dos sentimentos, condições e estruturas que regem e afetam a nossa vida?
A programação no Vila Flores inicia às 16h com show do projeto Brasília Strut, criado pelo DJ, beatmaker e produtor de filmes Pedro Rämos, natural de Porto Alegre, que explora a música lo-fi, underground e obscura, resgatando músicas brasileiras perdidas e produzindo beats.
Às 17h é a vez do projeto audiovisual Verde, de Ricardo De Carli, também de Porto Alegre, que utiliza fontes pré-existentes, como um brinquedo antigo, uma fita encontrada, um vídeo aleatório, e os recontextualiza em camadas com outros sons. Ricardo integra o coletivo Medula e as bandas Akeem Music e Lanches.
Na sequência, às 18h, o rapper paulista Edgar, que participou do 33º álbum de Elza Soares, “Deus é mulher”, apresenta rimas que misturam ficção científica com jornalismo e poesia, em uma colcha de retalhos verbal que pinta distopias, jogando a realidade na cara do ouvinte com um surrealismo fantástico.
Às 19h os cariocas do trio Tantão e Os Fita, formado por Abel Duarte (eletrônicos), Cainã Bomilcar (eletrônicos) e Carlos Antônio Mattos a.k.a Tantão (letras e vocais), apresenta trabalho autoral carregado de referências estéticas, artísticas e históricas diversas como o rock alemão, surrealismo, cinema distópico, baile funk e literatura de rua.
Encerra a programação, às 20h, o projeto Bonaventure, da Suiça, criado no final de 2015 por Soraya Lutangu, após o falecimento de seu sobrinho Bonaventure, morto por ser negro. Soraya usa a tragédia como temática para suas músicas, incluindo causas de imigrantes, visibilidade de gênero e raça, em um contexto caótico de ritmos para pista de dança, onde combina também suas raízes africanas e europeias em sonoridades que “exploram os limites humanos”.
Zeitgeist Sunset
09 de dezembro
Das 16h às 22h
Vila Flores – R. São Carlos, 753 – Floresta, Porto Alegre
Entrada franca
Sobre o Kino Beat
O Kino Beat é um Festival de música, performances audiovisuais multimídia e artes integradas. A partir dos pilares, imagem (Kino) e som (Beat), apresenta artistas e atividades multidisciplinares, que utilizam de diversos modos as tecnologias no processo criativo de suas obras. O experimental, o sensorial e a imersão, são premissas para composição do seu programa, que se espalha pela cidade, ocupando teatros, galerias, museus, espaços culturais e casas noturnas. Diluindo fronteiras entre linguagens e gêneros, as atrações de natureza híbrida, são apresentadas em diversos formatos, transitando entre shows musicais, performances audiovisuais, exposições, oficinas, seminário, mostras de filmes e festas.
Edgar (SP)
Rapper paulista, Edgar Pereira da Silva lançou este ano o álbum Ultrassom e participou do 33º álbum de Elza Soares, “Deus é mulher”. Suas rimas misturam ficção científica com jornalismo e poesia, em uma colcha de retalhos verbal que pinta distopias, jogando a realidade na cara do ouvinte com todo seu surrealismo fantástico.
O álbum Ultrassom foi produzido por Pupillo Oliveira (Nação Zumbi), com a participação da cantora Céu. O primeiro single, Plástico, é um rap eletrônico (sobre o qual Edgar discursa contra a poluição do meio ambiente, projetando um futuro sombrio para as crianças que crescerão em um mundo cada vez mais contaminado por resíduos industriais.
Plástico é uma composição assinada por Edgar em parceria com Maurício Fleury e o produtor Pupillo. “Estamos sendo bombardeados por esse material, o plástico. A letra desenha um cenário de um futuro lindo, mas contaminado. O futuro é uma criança com medo de nós”, sentencia Edgar.
Tantão & Os Fita (RJ)
Show do trio eletrônico Tantão e Os Fita (RJ), apresentando faixas do álbum “Espectro”, improvisos e novas faixas que farão parte do álbum “Drama”. Batidas eletrônicas, aceleração do ritmo cardíaco,
distorção, hiperestímulo letras curtas e vocal afiado. Tantão e Os Fita é um trio de música eletrônica do Rio de Janeiro, formado por Abel Duarte (eletrônicos), Cainã Bomilcar (eletrônicos) e Carlos Antônio Mattos a.k.a Tantão (letras e vocais). Figura icônica do underground carioca, Tantão é músico e artista plástico, fundador da banda post-punk Black Future nos anos 80 e atuante desde então na cena de música experimental da cidade. Em 2017, junto aos produtores Abel e Cainã (radiolixo), lançam o e álbum de estreia “Espectro” pelo selo QTV, marcado pela intensa combinação de letras afiadas com arranjos eletrônicos ruidosos.
Tantão e Os Fita recortam e colam informações oriundas de diversos registros criativos para desenvolver seu trabalho autoral, carregado de referências estéticas, artísticas e históricas diversas como o rock alemão, surrealismo, cinema distópico, baile funk e literatura de rua. Ficha técnica: Abel Duarte (Eletrônicos), Cainã Bomilcar (Eletrônicos), Tantão (Vocal)
Brasila Strut (POA)
Brasila Strut explora a música lo-fi, underground e obscura, resgatando músicas brasileiras perdidas e produzindo beats. O projeto foi criado pelo DJ, beatmaker e produtor de filmes Pedro Rämos.
https://soundcloud.com/brasilastrut/brasila-strut-live-red-light-radio-amsterdam-082018
VERDE – Ricardo de Carli (POA)
Verde é um projeto de som e imagem que mistura coisas que não existem com coisas que já existem. Na maioria das vezes o som parte de alguma fonte pré-existente – um brinquedo antigo, uma fita encontrada, um vídeo aleatório – e então é alterado e recontextualizado em camadas com outros sons.
Verde é um projeto audiovisual de Ricardo De Carli, lançado ao vivo neste ano no Quartinho #25 na Void. Há um desejo em investigar o processo criativo mesclando o analógico e o digital, e em observar e manipular sons e imagens provenientes de outras fontes, atentando para novas associações e somas de sentido que tais elementos adquirem em seus trajetos. Como verde, Ricardo já realizou performances visuais em parceria com Beatlimite (POA), na qual experimentou com projeção analógica ao vivo, e com Tétano (SP), para a festa de 1 ano do Coletivo Plano (POA). Além disso, Ricardo integra o coletivo Medula e as bandas Akeem Music e Lanches. Para a quinta edição do festival Kino Beat, verde apresenta um live set de uma hora de duração com sonoridades sampleadas e sintetizadas.https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1851042164935590&id=106688852704272
Bonaventure (Suíça)
Soraya Lutangu começou a fazer música no final de 2015 após a morte de seu sobrinho Bonaventure, morto por ser negro. Soraya usou essa devastação como temática para suas músicas, incluindo causas de imigrantes, visibilidade de gênero e raça, em um contexto caótico de ritmos para pista de dança, Bonaventure busca em sua música combinar também suas raízes africanas e européias em sonoridades que “exploram os limites humanos”.
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